4 posturas para dormir na gravidez

4 posturas para dormir na gravidez

Última atualização: 02 janeiro, 2018

Se você está grávida, cedo ou tarde chegará a hora em que você vai brigar consigo mesma e com a cama à noite em busca das melhores posturas para dormir. Esse quadro pouco a pouco vai se transformando num preâmbulo do sono.

Infelizmente, para a maioria das mulheres grávidas as posições regulares que adotaram ao longo da vida para conciliar o sono já não são suficientes. A barriga está grande e se torna um problema para dormir em várias posturas.

Possivelmente você vai se perguntar: por que será que é tão incômodo conciliar o sono com as posturas de sempre? A verdade é que existem muitas razões. Mas, na maioria dos casos, se deve principalmente ao aumento do tamanho da barriga, somado a outras mudanças físicas e emocionais geradas pela gravidez.

A boa notícia é que também existe uma série de posições adequadas para dormir durante a gravidez. São posições que toda gestante pode colocar em prática e que, com certeza, vão ajudar muito na hora de descansar sem ter que ficar se revirando na cama.

Posturas para dormir na gravidez

Muitas grávidas optam por uma das seguintes posições. Tente todas e descubra qual é a que melhor se adapta ao seu corpo.

Deitada sobre o lado esquerdo do corpo

Essa posição é a mais recomendada pelos especialistas em maternidade. Dormir do lado esquerdo ajuda o sangue e os nutrientes a fluírem com mais facilidade até o útero e, consequentemente, é ótima para o bebê também. Da mesma forma, está comprovado que nessa posição o seu rim poderá eliminar excrementos e fluídos mais facilmente.

Melhores posturas gestantes

Dormir de lado com uma almofada entre as pernas

Uma das vantagens dessa posição é que vai ajudar a manter a coluna vertebral reta. Dessa forma, você vai evitar colocar todo o peso de uma perna sobre a outra. Aproveitando essa posição, você também pode usar almofadas grandes que proporcionem apoio para a barriga. Isso vai estimular a sensação de segurança na hora de dormir.

Levante os pés

À medida que a sua barriga vai crescendo, pode ser que apareçam dois problemas muito incômodos na hora de dormir: as cãibras nas pernas e os pés inchados. Se você tem tendência a uma má circulação e ao inchaço nas pernas, você pode tentar dormir com elas para o alto apoiando-as sobre algumas almofadas. Isso vai ser bom para a circulação do sangue e também para prevenir o aparecimento de varizes, formigamento ou cãibras na parte inferior do seu corpo.

Postura semi inclinada

Se você sentir mal-estar como gastrite, refluxos ou incômodos relacionados à má digestão durante a gravidez, não se desespere. Esses sintomas são normais. Optar por uma posição semi sentada ou inclinada com a ajuda de almofadas de apoio fará com que você alivie essa sensação e descanse.

“Dormir sobre o lado esquerdo do seu corpo é uma das posturas para dormir na gravidez mais recomendadas pelos especialistas”

Quais posições devem ser evitadas durante a gravidez

Dormir de barriga para cima

Essa posição pode causar dores e até problemas sérios nas costas. Além de influenciar negativamente na qualidade da respiração, favorece o aparecimento de hemorroidas, pressão arterial baixa e pode causar, inclusive, uma diminuição na circulação do sangue para o seu coração e para o seu bebê.

Posição boca para baixo

Posição barriga para baixo

Essa é uma das posturas para dormir na gravidez menos recomendadas junto com a anterior. Dormir de costas pode provocar dor e estimular a má circulação devido ao fato de que todo o peso do útero, dos intestinos e da veia cava inferior se colocam sobre as costas, o que também pode afetar sua digestão.

Além de tentar as posturas para dormir na gravidez descritas anteriormente, você pode conversar com o seu médico e pesar os benefícios e as contraindicações das diferentes posições. Você pode testar as mais recomendadas até conseguir se sentir confortável e relaxada. Não se esqueça de que descansar corretamente vai fazer bem para você e para o seu bebê.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.