5 dicas para sobreviver à adolescência do seu filho

Você já passou por todas as fases do seu filho. Mas o que você não imaginava é que estava chegando na mais difícil: a adolescência.
5 dicas para sobreviver à adolescência do seu filho

Última atualização: 03 setembro, 2018

Dos 10 aos 19 anos, dependendo da evolução de cada criança, seu filho ou sua filha irá te surpreender com alguns dos comportamentos que os adolescentes geralmente têm, como alterações constantes de humor, insegurança, rebeldia e isolamento.

Isso é normal. Porque todas as crianças passam pela adolescência. Mas você não pode se desesperar a cada dia e viver em uma batalha constante. A seguir, te apresentamos cinco dicas fundamentais para sobreviver à adolescência do seu filho.

a adolescência

A adolescência, uma fase complexa

Os desentendimentos e as brigas entre pais e filhos adolescentes podem se tornar um problema para a família se forem constantes. Muitas vezes, você vai pensar que seu filho não está te ouvindo. Em outras, seu filho ou sua filha adolescente vai pensar que você não os entende.

Mas não se preocupe. Todas as crianças passam por isso, mais cedo ou mais tarde. E é normal que, de uma forma ou de outra, reivindiquem sua autonomia. Seu filho ou sua filha está passando por uma série e alterações hormonais e também psicológicas que os afetam e os fazem estar o dia todo nesse estado de rebeldia constante que tanto te oprime.

Recomendamos, a seguir, essas cinco dicas para sobreviver à adolescência de seu filho ou sua filha. Assim, vocês não vão passar todos os dias se confrontando.

Compreensão e carinho

A principal receita é se armar com uma boa dose de carinho, paciência, confiança, diálogo e compreensão. Mas sempre mantendo a autoridade. Nós, pais, embora desejemos, não podemos ser amigos de nossos filhos. Pois precisamos manter a ordem da família acima de tudo. Devemos orientá-los, mas também devemos colocar limites.

a adolescência

Ouvir nosso filho

Embora muitas vezes gostaríamos de dizer ‘não’ quando nosso filho começa com alguma reivindicação, temos que deixá-lo falar e se explicar. Muitas vezes, já sabemos o que é antes mesmo de que terminem de falar. Mas é importante esperar e deixá-los falar.

Em seguida, sem gritos ou broncas e com muita paciência, devemos dialogar e explicar as razões pelas quais aquilo não nos parece apropriado.

Não exagerar nas regras

Nós, pais, temos que estabelecer algumas regras em casa. Mas devemos tentar definir prioridades. Por exemplo, não se deve punir sempre não os deixando se encontrar com seus amigos, ou não os deixando usar o celular, pois nessa idade é o que eles mais gostam de fazer. Se os privarmos constantemente, irão achar que nós não os entendemos.

Temos que dar corda para eles, mas também manter o controle. Sempre temos que tentar dialogar sobre quais são as razões para determinada atitude e tentar encontrar a medida adequada.

Não pensar que é só para irritar você

Muitas vezes, diante da rebeldia constante, nós, pais de adolescentes, pensamos que eles fazem isso somente para nos contrariar em tudo. Mas é um erro encarar isso como um comportamento contra nós. Na adolescência, geralmente se tem um confronto com o mundo. Por isso, não podemos nos tornar o inimigo. Devemos tentar compreendê-los e ajudá-los.

a adolescência

Dar liberdade

Os adolescentes estão em um momento de encontrar a própria identidade. Eles já não se adaptam às rotinas e aos gostos dos pais. Nossos filhos e filhas irão começar a explorar novos mundos em diferentes áreas, como a música, as roupas ou os amigos. Também irão começar a se informar sobre as coisas, serem críticos e pensar por si mesmos.

Um dos erros dos pais de adolescentes é começar a criticar o que os filhos fazem ou pensam. Devemos deixar que mudem de penteado, que tinjam o cabelo ou que comprem aquelas botas que achamos tão estranhas. Devemos respeitar as suas decisões, desde que não represente algo negativo ou um risco real. Embora você fique horrorizada às vezes, não compartilhe esse pensamento, porque para seu filho é a sua maneira de criar sua identidade.

E, acima de tudo, você deve se armar com muita paciência, pois certamente as broncas e os problemas irão surgir dia sim e dia não. Não se esqueça dessas cinco dicas para tentar fazer pactos e chegar a acordos quando necessário.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.