Conselhos para escolher o nome do seu filho

Uma das questões mais importantes com a chegada de um bebê é a escolha do nome adequado. O consenso entre os pais é necessário, mas também é preciso levar em consideração outros fatores.
Conselhos para escolher o nome do seu filho
María José Roldán

Escrito e verificado por a psicopedagoga María José Roldán.

Última atualização: 27 janeiro, 2023

Escolher o nome de um bebê é uma das decisões mais importantes que os novos pais vão enfrentar. Os nomes são uma parte essencial da identidade das pessoas. A seguir, vamos falar um pouco mais sobre esse assunto.

Certamente, a chegada de uma criança ao mundo traz consigo todo tipo de mudança em uma família. É preciso preparar a casa, reorganizar os horários, as agendas e as prioridades.

Implica ter consciência sobre a saúde (em todos os aspectos) e também exige a tomada de algumas decisões cruciais, como a escolha do nome dessa nova pessoa que vai chegar ao mundo.

Os nomes imprimem uma marca importante no futuro dessa pessoa. Na verdade, uma decisão ruim na escolha do nome pode ser um motivo futuro de chacota ou de insatisfação.

Como escolher o nome do seu filho

Nesse momento, é preciso levar muitos aspectos em consideração. Há aspectos culturais, por exemplo, que influenciam consideravelmente (religião, país, etc.) nas tradições familiares. Todos esses fatores sempre devem contemplar o bem-estar do novo ser.

 

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1. Deve ser uma decisão do casal

O nome escolhido – independente de qual for – deve ser produto do consenso entre os pais. Na verdade pode ser o primeiro acordo de muitos outros que os pais terão que estabelecer. É um bom momento para deixar de lado a pressa ou os caprichos e abrir os olhos para opções capazes de agradar a ambos.

Se um dos dois não gostar de um nome, é melhor descartar essa opção. Existe uma infinidade de opções e alguma delas vai servir para chegar a um acordo. Para satisfazer ambos os pais, também existe a opção do segundo nome.

2. Separar um tempo adequado

É preciso dedicar todo o tempo que for necessário. Enquanto a gravidez avança, os pais podem se sentir pressionados para escolher. O ideal nesses casos é não dar muita atenção a isso e saber tomar o tempo necessário para escolher o nome do filho que está para chegar.

3. Informar-se sobre o assunto

É preciso se informar bem sobre o tema, já que alguns nomes podem ter referências culturais poderosas. Os pais podem gostar de nomes de personagens da literatura, políticos famosos ou algum personagem histórico relevante.

Ao pesquisar, a intenção é procurar um nome que corresponda aos valores de ambos os pais. Existem inúmeras maneiras para fazer isso. Inclusive, há livros que ajudam a conhecer a origem de vários nomes.

Certamente, também existem fontes online que podem servir de orientação. No entanto, ao comparar duas ou mais páginas na internet, podemos obter informações contraditórias. Então, prestem atenção nas fontes das informações na hora de pesquisar.

4. Evitar a inflexibilidade

Não é recomendável adotar uma postura inflexível na hora de escolher um nome. “Tem que ser o nome do avô porque sim e ponto final”. Realmente esse não é um argumento sólido, muito menos favorável ao acordo.

Se ambos os pais não estiverem de acordo com um nome, é necessário procurar uma solução em conjunto, de forma construtiva, até chegar a um consenso. É recomendável ver todos os nomes como opções, e não como sentenças indiscutíveis.

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5. Cuidado com as iniciais!

Às vezes as casualidades da vida fazem com que se escolha um nome que pode causar problemas. As iniciais do nome de uma pessoa sempre serão necessárias em algum momento. Uma escolha errada pode causar problemas com as abreviaturas.

Por isso, o ideal é que os pais prestem atenção na combinação formada do nome com os sobrenomes. É preciso evitar que as iniciais, quando o nome estiver abreviado, possam dar espaço para gozações.

Devemos nos lembrar de que os primeiros anos na escola podem ser ainda mais difíceis se a criança tiver iniciais curiosas ou engraçadas no nome.

6. Nomes atemporais

Às vezes escolhemos nomes por alguma tendência do momento. Com o tempo, podem se tornar vazios, ausentes de sentido e originalidade, o que pode acabar sendo prejudicial para o desenvolvimento da pessoa no futuro. Pode acontecer de a criança rejeitar seu nome porque simplesmente não gosta ou porque acha que não soa bem.

Existem nomes clássicos e atemporais que não perdem o encanto nem prejudicam a pessoa ao longo do seu crescimento. Podemos citar como exemplo: Ricardo, Pedro, Andreia, Beatriz, Daniel, entre outros.

Há outros que podem ser mais conjunturais, como, por exemplo Madonna Shakira, e outras combinações ousadas. Os desenhos animados também marcam tendências. Por isso é melhor analisar bem antes de decidir dar determinado nome ao seu filho.

Um nome simples

A emoção costuma pregar peças na hora de escolher o nome dos filhos. As estatísticas apontam que 6% dos pais se arrependem dos nomes escolhidos. Em alguns casos, isso ocorre por terem escolhido nomes muito comuns.

No entanto, há casos em que o arrependimento surge por terem escolhido nomes difíceis de pronunciar. Recomenda-se, portanto, optar por nomes não muito complexos e fáceis de pronunciar.

Uma homenagem

Às vezes o carinho leva a querer colocar um nome que sirva de homenagem a uma pessoa muito querida. Isso vai depender bastante das histórias particulares de cada família e, de acordo com os argumentos e as circunstâncias, vai ser uma escolha mais ou menos válida.

Escolher o nome do seu filho é uma grande responsabilidade. Assim, é preciso tomar o tempo necessário e chegar a um acordo satisfatório para ambas as partes. Não se esqueça: não há motivos para se precipitar!


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.