Finlândia compartilha sua ideia para acabar com o bullying

O bullying é um problema mundial. Mas, felizmente, alguns lugares têm sido capazes de lidar com essa prática tão prejudicial através de diversas formas.
Finlândia compartilha sua ideia para acabar com o bullying

Última atualização: 04 outubro, 2018

A Finlândia, por exemplo, têm conseguido reduzir o bullying através do programa de KiVa. Esta ideia, agora, tem sido compartilhada com o mundo inteiro porque tem produzido ótimos resultados nas escolas do país.

O programa se destaca porque deseja executar ações além do perseguido ou do perseguidor. Para sua proposta, a principal preocupação é o bullying como tal.

Para combater o bullying, o sistema implicaria em um projeto global que foi encarregado aos pesquisadores da Universidade de Turku, especialistas no comportamento das crianças.

Para fortalecer o programa anti-bullying, foi considerado o papel das testemunhas do bullying, pessoas que pertencem à comunidade escolar e, em grande parte, apoiam silenciosamente, sem serem perseguidores ou perseguidos.

Geralmente, o resto da população escolar é cúmplice silenciosa. Isso é tão preocupante quanto o próprio fato.

Infelizmente, a situação se torna cada vez mais normal e, de certo modo, recebe o apoio da maioria. Pessoas que por algum motivo decidem não agir ou não falar.

Como funciona o programa contra o bullying?

O programa anti-bullying, concebido e partilhado pela Finlândia, começou a ser executado em 2007 com o apoio do governo desse país.

A ideia chegou aos centros educativos para lutar contra um problema comum entre os estudantes. O seu propósito era poder influenciar a comunidade escolar por meio do assediado, cuja nova atitude tenta ganhar o apoio da maioria.

Um grupo é capaz de conseguir grandes mudanças quando trabalha para o mesmo objetivo. Por isso, as testemunhas do assédio podem se unir e apoiar o comportamento correto, neste caso, a vítima ganha sua simpatia.

O método KiVa se desenvolve através de uma série de formações que ocorrem em diferentes etapas. Primeiro, aos sete anos, depois aos dez e, mais tarde, aos treze anos. Isso para garantir que as crianças aprendam a diferenciar os diferentes tipos de bullying.

o bullying

Uma vez que as crianças possam compreender as formas em que o bullying se apresenta, elas podem aplicar os métodos de convivência aprendidos em cada fase.

As lições sobre o assunto são constantes durante o período escolar. Assim, são destacados os valores que promovem a empatia entre as crianças. Essa ação é apoiada por programas educacionais, com incorporação de técnicas visuais e lúdicas.

Tolerância para derrotar o bullying

O governo finlandês tem apoiado o programa KiVa porque seus resultados são evidentes.

Desde que foi introduzido no sistema de ensino do país, o programa conseguiu reduzir o bullying em pelo menos 79%.

Atualmente, os centros que têm aderido ao programa experimentam um desaparecimento quase total do bullying.

Além de eliminar os adjetivos “perseguidores” e “perseguidos” desde o início, o programa identificou também o centro do problema.

Posteriormente, o trabalho estendeu seu alcance e conseguiu melhorar a motivação, o bem-estar e a comunicação dos estudantes. Estes, ao mesmo tempo, também receberam o benefício de reduzir os níveis de estresse e depressão.

o bullying

Por sua vez, a vítima normalmente não é transformada em uma nova pessoa. Basta que o grupo a aceite como é e a apoie perante qualquer sinal de bullying.

A este respeito, KiVa também consegue promover a confiança, a autoestima e a personalidade de cada um dos indivíduos. Estes, por sua vez,s e tornam mais abertos para serem eles mesmos, sem medo de se sentirem vulneráveis a provocações.

Devido aos resultados surpreendentes, a ideia tem sido levada para outros países.

No primeiro ano de atividade foi recebida por países como os Estados Unidos, França, Reino Unido, Suécia e Itália, entre outros.

Os resultados positivos também têm sido visíveis nos centros que começam a incorporar o programa em todo o mundo, conseguindo reduzir os casos de bullying em mais de 35%.


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