Sexto mês de vida do bebê: a introdução dos semi-sólidos

O sexto mês de vida do bebê é fascinante! A ajuda da mãe é essencial nesta etapa para que o desenvolvimento do pequeno seja ótimo.
Sexto mês de vida do bebê: a introdução dos semi-sólidos

Última atualização: 01 fevereiro, 2018

Nosso bebê fez 6 meses, e com ele iniciamos uma nova etapa que acrescenta novas experiências. Poderemos incluir algumas comidas sólidas, os dentes vão crescer e inclusive depois de várias tentativas o bebês vai conseguir se apoiar em suas perninhas.

Com certeza esse será um mês inesquecível! Então, permita que sejamos seus acompanhantes e te guiemos nas mudanças que surgem junto com o sexto mês de vida do seu bebê.

Mudanças no sexto mês de vida do bebê

Quando estreamos como mães, as mudanças nos inquietam. Mas a orientação pode ser a ajuda para descobrir que não são momentos tão difíceis quanto pensamos. No decorrer do sexto mês de vida do seu bebê, você vai começar a notar novidades nos seguintes aspectos:

Peso e tamanho

Existe uma ampla faixa de peso saudável, logo não é preciso se alarmar se seu pequeno estiver acima ou abaixo do peso médio. Para o sexto mês de vida do bebê, o peso normal está entre os 6 e os 8 quilos e a estatura oscila entre 63 e 70 cm.

Movimentos

Esta nova etapa se caracteriza principalmente pela grande agilidade do seu bebê nos movimentos. Você vai perceber que logo ele vai tomar a iniciativa de pegar alguns brinquedos, passar de uma mão para a outra e inclusive jogá-los. Também poderá perceber que se o pequeno se agarrar a algo estável vai tentar se levantar sozinho.

Alimentação

É normal que você esteja ansiosa para complementar a alimentação de seu pequeno e já imagine as possíveis caras que fará ao experimentar novos sabores, mas antes de começar com a alimentação semi-sólida, o ideal é visitar o pediatra e confirmar se é o momento de começar.

Uma vez que o sinal verde for dado, nos prepararemos para a etapa exploratória onde o bebê vai estimular seu sistema sensorial ao experimentar novos gostos, texturas, sabores e odores.

Como fazê-lo? Através de purês de frutas ou papinhas, que serão o complemento ideal para o leite materno. Para isso, você deverá alternar os alimentos e esperar a reação de seu filho durante um período não menor do que dois dias. Esse tempo serve para observar se o bebê apresenta alguns sintomas estranhos como alergias ou vômitos.

Primeiros dentes

Os dentes começam a despontar e, para alguns bebês, pode ser um processo não muito animador. Os primeiros dentes a aparecer são aqueles localizados na parte central e inferior da boca (incisivos inferiores) e, ainda que seja um processo em curso, também precisa de paciência, pois para os pequenos é algo doloroso e incômodo.

Notaremos de imediato, pois nosso bebê vai babar um pouco mais do que o normal, colocará tudo na boca para coçar as gengivas e terá períodos breves de irritabilidade e inclusive aumentos de temperatura.

Como alimentar um bebê em seu sexto mês de vida?

Sem dúvidas, é importante indagar um pouco mais quanto aos alimentos corretos e saudáveis que devemos ministrar ao nosso pequeno. Tenha em mente que é uma etapa de adaptação e que você deverá programar quantidades pequenas de alimento sem suspender o aleitamento materno ou o aleitamento misto.

  • Comece com frutas trituradas como purê ou compotas de banana, pêssego, peras ou maçãs.
  • Depois inclua alguns legumes como cenouras ou abóboras.
  • Será muito proveitoso se conseguir alimentá-lo com leguminosas, como purê de lentilhas ou alguns grãos em creme.
  • Use alguns cereais, tipo arroz, aveia ou cevada.
  • Também pode adicionar iogurte em pequenas quantidades sem adoçar.
  • Você pode adicionar algumas gotas de azeite à receita, já que contém um tipo de gordura que ajuda no desenvolvimento do sistema nervoso.
  • Se desejar experimentar algum outro alimento, consulte primeiro um médico especialista antes de adicioná-lo à dieta do seu bebê.

Recomendações para o sexto mês de vida do bebê

Para que o sexto mês de vida do bebê se transforme em uma experiência magnífica, te proporcionaremos algumas recomendações que você não deve ignorar:

  • Seu pequeno vai tentar fazer alguns movimentos inesperados, mas não se assuste! Só observe para que ele não corra nenhum tipo de risco e deixe-o explorar!
  • Logo você verá seu bebê tentando se colocar em posição para engatinhar. Assim, tente não gritar de emoção porque ele pode interpretar de forma negativa, ficar assustado e não querer tentar de novo.
  • Não adicione açúcar nem sal às refeições até que o bebê complete um ano. O excesso de açúcar gera obesidade, cáries, diarreias, etc. E o sal, uma rejeição direta ao alimento, já que a criança está acostumada ao sabor do leite materno.
  • Não adicione mel à dieta até que o especialista indique. O mel tem uma toxina botulínica que produz uma doença do sistema nervoso em alguns pacientes.
  • É importante que você fique atenta às evacuações da criança, já que os novos alimentos podem causar prisão de ventre.
  • Quando comer, use utensílios de plástico. Assim, evitará que o bebê os quebre ou se machuque sem querer.
  • Não o obrigue a comer, tenha paciência. Ele vai se sujar, rejeitar a comida, cuspir e demorar a comer. Portanto, dê tempo ao tempo!

Antes de tudo, aproveite dos momentos que você tem junto ao seu bebê. Quando menos esperar, ele terá crescido e será independente.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • First Nations Health Authority, Health through wellness. A guide to your baby’s first foods. 2018.
  • Health Canada, et al. (2014). Nutrition for healthy term infants: Recommendations from six to 24 months. Health Canada. Accessed April 28, 2014.
  • Yu C, Binns C, Lee A. The early introduction of complementary (solid foods: a prospective cohort study of infants in Chengdu, China. Nutrients 2019, 11, 760; doi:10.3390/nu11040760

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.