10 táticas para ajudar as crianças a controlar a raiva

10 táticas para ajudar as crianças a controlar a raiva
María Alejandra Castro Arbeláez

Escrito e verificado por a psicóloga María Alejandra Castro Arbeláez.

Última atualização: 04 setembro, 2017

Assim como acontece com os adultos, a emoções dos pequenos pode ser uma montanha russa de sentimentos que passam de gargalhadas à acessos de raiva. Quando o acesso de raiva acontece, os pais às vezes precisam de alguma orientação para controlar as emoções dos pequenos. O que fazer?

Por que é difícil controlar a raiva

Não podemos negar que a sociedade atual está cada vez mais propensa a não reprimir as emoções e a encorajar a expressão de aborrecimentos, o que traz como consequência menos autocontrole e menos autodomínio.

Como sabemos, as crianças aprendem observando o comportamento das pessoas ao seu redor, principalmente da sua família. Portanto, a primeira coisa que deve ser feita para controlar a raiva dos filhos é se controlar, e assim dar um bom exemplo.

“Em nossa cultura permissiva, adultos e crianças ouvem constantemente mensagens que nos convencem de que podemos fazer o que quisermos”.

-David Walsh-

De acordo com especialistas, se não trabalharmos as emoções com nossos filhos desde cedo, não só será uma questão de passar vexame quando eles fizerem birra em público ou em casa. É muito mais sério do que isso. Estaremos impedindo mudanças neuronais associadas à uma personalidade sólida e madura no futuro.

Aprenda a controlar a raiva brincando

Com as brincadeiras é possível conseguir mais coisas do imaginamos, quando se trata de crianças. É também uma maneira saudável e divertida de formar a personalidade e as emoções das crianças.

Podemos preparar a criança representando situações que poderiam acontecer na escola; por exemplo, quando um amiguinho a provoca, ou quando as coisas não acontecem do jeito que ela gostaria. Como ela vai reagir? Será que ela será capaz de controlar a raiva? Pedir à criança que represente como ela reagiria nesse contexto pode ajudar os pais a conduzir o seu comportamento ou ver o seu progresso.

“A raiva é uma rajada de vento que desliga a luz da inteligência”.

-Robert G. Ingersoll-

10 táticas para ajudar no autocontrole

  • A primeira tática e mais importante é o exemplo dos próprios pais, como já discutimos anteriormente. Foi demonstrado que em nosso corpo existe o que é chamado de “neurônios espelho”, que tem a função de imitar o que acontece à nossa volta. Portanto, se os pais forem o primeiro exemplo a reagir à uma situação calmamente, nossos filhos agradecerão e farão o mesmo.
  • Crie o seu próprio brinquedo antiestresse. Esse brinquedo pode ser feito pela própria criança para aprender a controlar a raiva. Por exemplo, um balão dentro de outro balão cheio de arroz personalizado com o seu nome.
  • Desenhe um círculo de opções para a criança controlar a raiva. Por exemplo, uma cartolina grande que poderá riscar com vários tipos de material e desenhar como quiser, assim poderá controlar as emoções.
  • Também foi demonstrado que tocar na água ou na areia pode relaxar os momentos de raiva na criança. Então você pode colocar um balde com uma bacia com água e deixar ela brincar, movimentando a mão em círculo para fazer com que relaxe.
  • Crie um painel visual com palavras-chave que esteja em seu quarto e à vista. Por exemplo, um semáforo com cores que podem ser relacionadas com o seu comportamento. Vermelho: pare e pense antes de agir. Amarelo: cuidado, pense nas consequências. Verde: avance com o bom comportamento.
  • Reserve um lugar na casa para que a criança possa se acalmar por alguns momentos. Pode ser o seu quarto ou algum cantinho que ela mesmo montou que lhe permita relaxar.
  • Fazer bolhas de sabão. Essa brincadeira fará com que a criança se concentre em controlar a respiração, e consequentemente, acalmar a raiva.
  • Escutar música relaxante. Isso irá promover o bom humor.
  • Controlar a respiração. Inflar e desinflar seu abdômen irá ajudá-lo a relaxar e a controlar a sua respiração.
  • Ler contos e histórias infantis em que a criança se sinta identificada com o protagonista a ajudará a detectar quando tiver um comportamento bom ou ruim.

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