Estudo comprova que viver com crianças é cansativo para as mulheres e não para os homens

Segundo revela um estudo recente, conviver com crianças pode ser cansativo para as mães, mas não é para os pais.
Estudo comprova que viver com crianças é cansativo para as mulheres e não para os homens

Última atualização: 23 dezembro, 2018

Viver com crianças é uma tarefa complexa ou pelo menos cansativa. No entanto, parece que nem todos realizam a criação dos filhos da mesma maneira.

Parece que esta missão de cuidar de crianças não é percebida igualmente por todos os adultos. Isso quer dizer que seu impacto varia entre homens e mulheres. Pelo menos é isso que afirma um estudo realizado através de diversas pesquisas telefônicas.

O acompanhamento, desenvolvido pela Academia Americana de Neurologia em conjunto com a Universidade do Sul da Geórgia, contou com a colaboração de quase 6 mil pessoas. A conclusão? Ter filhos causa estragos nos horários de sono. Mas isso afeta especialmente as mulheres.

Um estudo sobre viver com crianças que gerou controversas

Este estudo consultou tanto homens quanto mulheres. Eles responderam quantas horas dormiam por dia, entendendo que 8 horas eram ideais, enquanto menos de 6 eram insuficientes. Além disso, responderam também quantos dias no último mês se sentiram cansados.

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Informações básicas para poder formar os grupos sociodemográficos complementavam os dados. Por exemplo, idade, renda, estado civil, índice de massa corporal (IMC), hábitos de exercício, status de trabalho e quantidade de filhos. Estes foram alguns fatores também relevantes.

Isso porque foram considerados vetores possivelmente relacionados com a privação do sono. No entanto, o resultado foi decisivo e controverso. Os ecos de suas declarações impactaram com virulência em cada país do globo.

Entre as mulheres adultas que participaram do estudo, o único fator associado ao sono era a presença de crianças em casa. De fato, com cada pequeno que havia na casa aumentava em 50% a probabilidade de diminuir as horas de descanso.

Um homem que não sabe ser um bom pai, não é um autêntico homem.

-Mario Puzo, escritor-

Deste modo, o estudo comprovou que viver com crianças está vinculado às horas de sono disponíveis para as mulheres. Esse fator tem uma forte influência na frequência com que sentem cansaço.

Acontece que as mães disseram se sentirem cansadas aproximadamente metade do mês. Um número que diminuía se não tivessem filhos. Pelo contrário, descobriram que os pais não são afetados minimamente por terem filhos.

No entanto, de acordo com as pesquisadoras Tara Haelle e Emily Willingham, a realidade atual é outra. As mães dormem mais do que os pais, pois recuperam as horas de sono durante o tempo que os homens trabalham.

Dormir bem ou não dormir bem: essa é a questão

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Aparentemente, de acordo com a conclusão do estudo, não se trata de quem dorme mais ou menos. A questão principal está mais relacionada à qualidade do sono.

Portanto, quem dorme melhor é a grande questão. Contudo, não se pode ignorar uma certa falta de dados referentes à metodologia deste estudo controverso.

De acordo com outra pesquisa publicada por Armando, pode ser que as mães estejam dormindo por mais tempo. No entanto, um detalhe a considerar é que elas descansam de forma fragmentada.

Embora com um crescente interesse e compromisso paterno, as razões biológicas são as que fazem com que a mulher seja mais propensa a se levantar de noite.

É precisamente este último aspecto, o meramente biológico, o que daria sentido para a conclusão deste estudo. Isso explicaria por que as mães se sentem mais cansadas do que qualquer mulher que dorme a mesma quantidade de horas.

Dormir e acordar em cada intervalo não é um bom descanso. Isso se repete várias vezes à noite, todas as noites. Então, as mães não conseguem desfrutar desse sono reparador que tanta falta lhes faz. Assim, não há possibilidade de se sentir descansada.

Como cada lar é um universo, e cada família é um mundo, queremos saber sua opinião a respeito. O que você acha deste estudo? Você compartilha da opinião do mesmo? Sem dúvida, trata-se de um estudo que trará discussão por um longo tempo.


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