A criança brinca de ser de outro sexo. O que isto significa?

A criança brinca de ser de outro sexo. O que isto significa?

Última atualização: 13 novembro, 2016

Se seu filho brinca de ser do sexo oposto lembre-se de que a importância não está no fato de ser algo socialmente correto, mas sim na felicidade que a criança sente durante a brincadeira.

A criança brinca de ser de outro sexo. O que isto significa? Algumas de nossas leitoras podem ter feito essa pergunta ao observar tal comportamento. Como no sou mamãe nos preocupamos em solucionar todas as suas dúvidas, aqui está a resposta:

A identidade de gênero nas crianças

Logo que nasce, a criança é vestida com roupinhas correspondentes a seu sexo. O mesmo acontece com a decoração do quarto, com a compra dos bichinhos de pelúcia e com a escolha das mamadeiras.

Com o objetivo de preparar as crianças para se tornarem futuros seres sociais, estabelecemos elementos que definem cada sexo e atribuímos o papel “correto” a ser desempenhado.

Entretanto, conforme o tempo passa, as crianças aprendem sobre o mundo que as cerca e tornam-se capazes de expressar seus gostos e maneiras de pensar; assim, a educação sobre identidade de gênero que pensamos ter dado pode ser de pouca utilidade.

De repente, a criança diz que quer ser ou que é do sexo oposto.

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Sintomas da transexualidade na infância

A transexualidade acontece quando o eu interior, os pensamentos e os sentimentos dizem que o indivíduo é do sexo contrário ao que realmente tem.

Os sintomas da transexualidade na infância são claros:

  • Distúrbios do sono
  • Rejeição ao comportamento e ao papel que a sociedade espera que a criança assuma de acordo com seu sexo biológico
  • Ansiedade
  • Aversão a pentear-se, vestir-se ou brincar de acordo com o papel que a sociedade determinou para os indivíduos de seu sexo
  • Infelicidade
  • Transtorno de conduta
  • Rejeição a seus órgãos genitais
  • Falar abertamente que não concorda ou não quer ter o sexo com o qual nasceu.

O que significa quando a criança brinca de ser de outro sexo?

Algumas vezes, nada; em outras, tudo.

Quando não significa nada

Durante o aprendizado, as crianças tentam compreender os significados de ser mulher ou homem. Nesta fase, é normal ver a criança brincar de ser de outro sexo. Uma menininha poderá experimentar como seria se tivesse nascido menino e vice-versa.

Como a brincadeira é a ferramenta de aprendizagem que mais domina, é nesse momento que a menina adotará condutas próprias dos homens, e isto não significa que se sente confusa com sua identidade de gênero.

A transexualidade nas crianças pode ser passageira e ficar para trás como os brinquedos que são sempre largados na chegada à adolescência.

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Quando significa tudo

Para definir o comportamento infantil como transexual não devemos considerar apenas o fato da criança brincar de ser de outro sexo.

É preciso ter certeza absoluta de que, “na vida real”, a criança se identifica com o sexo oposto, e quer vestir-se e receber da sociedade, seus parentes, professores e colegas, tratamento igual ao dedicado as outras crianças do mesmo sexo.

A infância é um período onde podem surgir sinais de oposição com relação ao gênero de nascimento. Nesta fase, a criança ainda não formou sua identidade completamente.

Entretanto, embora não possua as ferramentas necessárias para desenvolver sua autopercepção e saber quem é de verdade, a criança é capaz de saber como se sente sobre o que a cerca, principalmente com relação a seu próprio sexo.

Neste caso, o menino e a menina rapidamente percebem as diferenças físicas entre homens e mulheres. Isso contribui para que se classifiquem em um ou outro grupo.

Assim, quando não encontra uma relação entre seus genitais, o que a sociedade determina e seus sentimentos, a criança se confunde.

O que fazer a respeito?

Como em todos os casos que envolvem crianças a consulta de opiniões especializadas também é vital na identidade de gênero.

Independentemente de tratar-se ou não de uma criança transexual, seu filho deve receber todo o apoio, o carinho e a aceitação que merece de você e de todos os familiares.

Contribua hoje, quando seu filho ainda é pequenininho, e no futuro, para que a discriminação e a invisibilidade não dividam a mesma mesa onde você alimenta sua família todas as noites.

Reflita sobre nossas recomendações. Seja uma mãe melhor a cada dia.

 


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.