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Crianças agressoras: pais que defendem sua má conduta

3 minutos
Crianças agressoras: pais que defendem sua má conduta
María Alejandra Castro Arbeláez

Revisado e aprovado por a psicóloga María Alejandra Castro Arbeláez

Publicado: 25 janeiro, 2017 01:24
Última atualização: 27 dezembro, 2022 10:57

Em cada sala de aula há uma criança com comportamento agressivo. Os pais dos outros alunos normalmente tagarelam sobre o seu mau comportamento, proibindo seu filho de brincar com ele e reivindicando às autoridades escolares maior vigilância. Se a situação é insustentável decidem falar com os pais da “ovelha negra”. O que acontece quando os pais defendem a má conduta de filhos agressores?

Estas crianças estão na calçada em frente da perseguição, são o outro lado da mesma moeda. Eles são as outras vítimas do bullying. Ninguém as considera já que normalmente o foco é nos menores agredidos, sem considerar que as crianças agressoras também podem chegar a ser vítimas.

Os pequenos agressores não têm muita consciência dos danos que eles fazem e não antecipam as consequências de seus atos. Mas, como tratar crianças agressoras? O que motiva uma criança a agredir outra? Você é culpada?

Pais que justificam seus filhos agressores

A atitude dos pais de crianças violentas costuma se repetir: não repreendem e até se desculpam pelos maus atos de seus filhos. Amparados de frases que colocam a criança agressiva no lugar da vítima, sentando o agredido no lugar do acusado, estes pais dizem “ele reagiu assim porque divergiu no jogo”, “bateu neles porque eles zombaram dele”.

Eles inventam procurando causas para a agressão, mas escapam as desculpas correspondentes para a criança vítima da crueldade de seu filho. Assim, entendemos o mau comportamento da criança, considerando a falta de limites e apoio de seus pais que minimizam ou encobrem os erros de seus filhos.

O que fazer se os pais dos agressores não cooperam?

  • Uma primeira medida de vital importância seria levantar uma queixa junto das autoridades escolares, exigindo que aumente a vigilância na criança.
  • Outra ferramenta fundamental será o diálogo com nossos filhos. Se trata de transmitir-lhes armas para enfrentar o assédio de seu parceiro. Nunca aconselhar responder violência com mais violência, mas ensiná-los a sustentar e demonstrar uma posição firme a partir da qual responder verbalmente com integridade e segurança desequilibrando o assediador.
  • Se a escola não responde às exigências dos pais para o comportamento de uma criança ou os pais desta para eliminar esse tipo de comportamento pode-se considerar a apresentação de uma queixa formal, ou no conselho educacional ou no tribunal mediante um advogado.

As crianças agressoras podem ter sofrido violência também

Enquanto os adultos atribuem a intenção da criança de transmitir o sofrimento à outra, os psicólogos argumentam que na verdade estas crianças agressoras sofrem de carências psicoafetivas, como por exemplo, a empatia. São crianças que não avaliam corretamente as consequências que podem ter o seu comportamento.

Numerosos estudos afirmam que a maioria dos agressores são crianças que provavelmente tiveram a infelicidade de ter sofrido bullying na escola e até mesmo sofrer de violência doméstica. Ou seja, tornam-se vitimizadores quando carregam por trás o antecedente de ser uma vítima.

Consequentemente, o papel dos adultos, famílias e autoridades escolares é fundamental para detectar, prevenir e inclusive solucionar estes fatos. No entanto, na vida cotidiana, isso nem sempre acontece.

Em cada sala de aula há uma criança com comportamento agressivo. Os pais dos outros alunos normalmente tagarelam sobre o seu mau comportamento, proibindo seu filho de brincar com ele e reivindicando às autoridades escolares maior vigilância. Se a situação é insustentável decidem falar com os pais da “ovelha negra”. O que acontece quando os pais defendem a má conduta de filhos agressores?

Estas crianças estão na calçada em frente da perseguição, são o outro lado da mesma moeda. Eles são as outras vítimas do bullying. Ninguém as considera já que normalmente o foco é nos menores agredidos, sem considerar que as crianças agressoras também podem chegar a ser vítimas.

Os pequenos agressores não têm muita consciência dos danos que eles fazem e não antecipam as consequências de seus atos. Mas, como tratar crianças agressoras? O que motiva uma criança a agredir outra? Você é culpada?

Pais que justificam seus filhos agressores

A atitude dos pais de crianças violentas costuma se repetir: não repreendem e até se desculpam pelos maus atos de seus filhos. Amparados de frases que colocam a criança agressiva no lugar da vítima, sentando o agredido no lugar do acusado, estes pais dizem “ele reagiu assim porque divergiu no jogo”, “bateu neles porque eles zombaram dele”.

Eles inventam procurando causas para a agressão, mas escapam as desculpas correspondentes para a criança vítima da crueldade de seu filho. Assim, entendemos o mau comportamento da criança, considerando a falta de limites e apoio de seus pais que minimizam ou encobrem os erros de seus filhos.

O que fazer se os pais dos agressores não cooperam?

  • Uma primeira medida de vital importância seria levantar uma queixa junto das autoridades escolares, exigindo que aumente a vigilância na criança.
  • Outra ferramenta fundamental será o diálogo com nossos filhos. Se trata de transmitir-lhes armas para enfrentar o assédio de seu parceiro. Nunca aconselhar responder violência com mais violência, mas ensiná-los a sustentar e demonstrar uma posição firme a partir da qual responder verbalmente com integridade e segurança desequilibrando o assediador.
  • Se a escola não responde às exigências dos pais para o comportamento de uma criança ou os pais desta para eliminar esse tipo de comportamento pode-se considerar a apresentação de uma queixa formal, ou no conselho educacional ou no tribunal mediante um advogado.

As crianças agressoras podem ter sofrido violência também

Enquanto os adultos atribuem a intenção da criança de transmitir o sofrimento à outra, os psicólogos argumentam que na verdade estas crianças agressoras sofrem de carências psicoafetivas, como por exemplo, a empatia. São crianças que não avaliam corretamente as consequências que podem ter o seu comportamento.

Numerosos estudos afirmam que a maioria dos agressores são crianças que provavelmente tiveram a infelicidade de ter sofrido bullying na escola e até mesmo sofrer de violência doméstica. Ou seja, tornam-se vitimizadores quando carregam por trás o antecedente de ser uma vítima.

Consequentemente, o papel dos adultos, famílias e autoridades escolares é fundamental para detectar, prevenir e inclusive solucionar estes fatos. No entanto, na vida cotidiana, isso nem sempre acontece.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.