Quantos litros de água o seu bebê precisa tomar?

Quantos litros de água o seu bebê precisa tomar?

Última atualização: 20 novembro, 2017

A resposta à pergunta: quanta água seu bebê precisa tomar? Varia conforme a idade da criança. Por exemplo, um bebê que ainda é exclusivamente  amamentado não precisa tomar água, posto que o leite do peito da mãe a contém, mas a partir dos seis meses de idade, quando começa a fase da alimentação complementar, ele começará a beber água em uma dose que varia dos 0,6 litros nessa idade até os 2,8 litros na adolescência.

Como saber quanto de água seu bebê precisa tomar

Quando um bebê está na fase exclusiva de amamentação, não precisa beber água, a menos que tenha perdido líquidos de maneira imprevista por causa de vômito, diarreia ou febre alta; nesse caso é necessário que o bebê beba água para recuperar o líquido que perdeu.

A recomendação de não oferecer água de maneira complementar também se aplica às crianças que tomam mamadeira preparada de maneira exclusiva e por necessidade; nesse caso as exceções são as mesmas que as anteriores: apenas deve ser oferecida água a ele se ele perdeu líquido de maneira imprevista.

Mas as regras mudam quando a criança começa a ingerir alimentos diferentes do leite, o que acontece, geralmente, aos seis meses de idade, quando o bebê começa a experimentar outros alimentos através de sopas, papinhas e compotas. Nessa idade e até o primeiro ano de vida seu bebê deve beber 0,6 litros de água por dia.

A quantidade de água que a criança deve beber vai sendo aumentada à medida que ela cresce. Assim, dos dois anos de idade até os oito anos de idade ela deve tomar 1,8 litros de água diariamente, e a partir dos nove anos de idade essa medida aumenta novamente até atingir os 2,5 litros para meninos, e até os 2,2 litros para as meninas.

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Quanta água tem o corpo de seu filho

A metade do peso total do corpo de uma mulher é representada por água, e no homem essa proporção equivale a dois terços da totalidade de seu peso corporal, o qual se constitui de água como elemento mais destacado do corpo dos seres humanos e do plano inteiro, na verdade. Você já deve ter ouvido por aí que o planeta Terra deveria ser chamado de Água, devido à grande quantidade de líquido que ele possui.

Isso não é por acaso que esse seja o elemento predominante no corpo de seu bebê; a água tem tanta preponderância como importância nas funções no corpo. A água é o meio pelo qual as substâncias corporais são dissolvidas: sangue, linfa, secreções, urina, fezes, entre outras; além disso, ajuda a transportar os nutrientes que o organismo de seu filho necessita, também faz com que esses elementos se dissolvam; que aconteça a digestão deles e que o corpo os absorva.

A água é também a substância responsável pelo metabolismo de todas as células, e é essencial para a lubrificação adequada das articulações e de outros tecidos. Da mesma forma, precisamos dela para a eliminação correta dos produtos descartados pelas células e pelo metabolismo delas. Ela é indispensável para a manutenção de uma adequada temperatura corporal através de complexos mecanismos, como a evaporação e a transpiração.

Por essas razões ela acaba sendo um elemento fundamental, além de ser bom que você preste especial atenção à quantidade de água que o seu bebê toma. Do mesmo modo, é indispensável ensiná-lo porque é importante que beba água de maneira constante e metódica ao longo do dia, sobretudo quando faz exercício físico, quando vai à cantina do colégio e quando está em lugares fechados onde faz calor ou  o aquecedor está ligado.

Existe outro ponto a favor do consumo de água pelo seu filho como uma estratégia de estilo de vida saudável: ela previne o sobrepeso. Existem interessantes trabalhos que comprovam como o consumo desse líquido transparente nos colégios durante todo um ano letivo é acompanhado pela queda de 31% do risco de sobrepeso.

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Devemos ferver a água, sim ou não?

Para a maioria de nós é regra ferver a água que se usa para preparar a mamadeira do bebê e as suas comidas. Na verdade, os textos clássicos de Pediatria recomendavam preparar a mamadeira com água potável fervida durante cinco ou dez minutos para eliminar o risco de infecção.

No entanto, essa recomendação pode ser contraproducente para a saúde do bebê, já que ferver a água por tanto tempo pode elevar a quantidade de cloretos, sódio, sulfatos, cálcio ou magnésio, de acordo com a origem da água.

Assim, a fervura da água de consumo público de determinadas populações pode levar a uma excessiva aquisição de íons, segundo as normas da Sociedade Europeia para Gastrenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica (ESPGHAN, sigla em inglês).

Essa mudança de paradigma pode acabar sendo contraditória para muitas mães acostumadas a ouvir o contrário, por isso acaba sendo necessário conhecer a composição da água que, está sendo fervida ou usar água mineral, a qual segundo as sugestões de especialistas em Pediatria não deve ser fervida.

Entretanto, você também pode se orientar pela recomendação da Organização Mundial da Saúde que aconselha ferver a água durante um minuto desde que comece a ferver na superfície. Também não é exagero você consultar a informação prevista no livro completo, cujo título é: El agua mineral en la infancia (A água mineral na infância, em tradução livre.).

Neste texto, da mesma forma que no livro intitulado El agua mineral natural: bebida recomendable para infancia, eles destacam que a água mineral natural deve ser a bebida de referência para as crianças. Desejamos que seu bebê consuma água em quantidades adequadas, porque mais que importante, ela é vital, poia toda célula de nosso corpo precisa dela para funcionar.


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  • El agua mineral natural: bebida recomendable para la infancia. Instituto de investigación de agua y salud.
  • European Society for Paediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition (ESPGHAN).
  • Agostoni, C., Decsi, T., Fewtrell, M., Goulet, O., Kolacek, S., Koletzko, B., … ESPGHAN Committee on Nutrition: (2008). Complementary feeding: a commentary by the ESPGHAN Committee on Nutrition. Journal of pediatric gastroenterology and nutrition, 46(1), 99–110. doi:10.1097/01.mpg.0000304464.60788.bd

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