Fontes de nutrientes não lácteos para crianças
Ajudar nossos filhos a crescer e desenvolver ossos e músculos fortes e saudáveis são algumas das tarefas que devemos cumprir como pais ou cuidadores. Para isso, contamos com uma boa alimentação.
Mas quando os pequenos não bebem leite ou seus derivados, o que fazemos? Fácil. Substitua essas opções por fontes de nutrientes não lácteos que forneçam cálcio, vitamina D e proteína.
Felizmente, existem várias alternativas dietéticas aos laticínios que são veículos para esses nutrientes. Neste artigo, vamos trazer várias listas para que você possa deixar as preocupações de lado. O importante é que atendam às suas necessidades.
Fontes nutritivas de substitutos de laticínios para crianças
Sempre nos disseram que, quando nossos filhos são pequenos, devemos dar-lhes leite e outros laticínios para que seus ossos e dentes cresçam fortes e saudáveis. O que não nos dizem é que não são a única fonte de cálcio e vitamina D, além da proteína que podem fornecer.
Existem vários alimentos que contêm esses nutrientes. Por isso, eles se tornam uma boa alternativa para aquelas crianças que fazem parte de um plano alimentar vegano ou são intolerantes à lactose, alérgicas ao leite ou simplesmente não gostam do sabor dos laticínios.
Vamos analisar os melhores alimentos para cada um desses nutrientes!
Alimentos não lácteos que contêm vitamina D
A primeira coisa é que não existem muitos alimentos que são fontes naturais de vitamina D. Sua principal função é auxiliar na absorção de cálcio, na contração muscular, no sistema imunológico, entre outros.
A luz solar ativa precursores no corpo para transformá-los em vitamina D. No entanto, a organização HealthyChildren não endossa esse método como fonte de vitamina D para crianças. Uma criança entre 1 e 13 anos precisa de 15 microgramas de vitamina D, o equivalente a 600 unidades internacionais (UI).
Uma xícara de leite fornece cerca de 120 UI. Mas que outras fontes de nutrientes não lácteos podemos recomendar?
Peixe gordo
Salmão, cavala, atum, anchova e sardinha são peixes gordurosos que fornecem quantidades significativas de vitamina D, assim como óleo de fígado de bacalhau. O National Institute of Health o destaca como uma de suas principais fontes.
Por exemplo, de acordo com a Fundação Espanhola de Nutrição, uma porção de 100 gramas de salmão fornece 8 microgramas. Isso equivale a mais da metade da necessidade diária. Além do peixe fresco, o atum enlatado também fornece vitamina D suficiente, uma porção de 100 gramas contém 269 UI dessa vitamina.
Leites vegetais fortificados
A Universidade do Centro Médico Rochester relata, por meio de sua enciclopédia, o valor nutricional do leite de soja. Ele é enriquecido em cálcio, mas também em vitamina D, fornecendo 120 UI por porção (1 xícara).
A organização Consumers Reports comenta os altos valores de vitamina D no leite de arroz fortificado, no leite de amêndoas e no leite de coco. Uma xícara dessas bebidas pode fornecer até 205 UI de vitamina D.
Ovos
Gorduras, vitaminas e minerais estão mais concentrados na gema do ovo. Uma gema de ovo grande pode chegar a 37 UI de vitamina D. A exposição da gema à luz ultravioleta aumenta os valores de vitamina D em 3 a 4 vezes.
Da mesma forma, no Journal of Food Science, afirma-se que a alimentação animal enriquecida com vitamina D aumenta sua concentração na gema em até 2,5 vezes.
Cereais fortificados
Uma xícara de flocos de trigo integral pode ser fortificada até atingir 145 UI de vitamina D. Enquanto 1 xícara de cereal de arroz fortificado contém 85 UI. Como nem todos os cereais são enriquecidos, recomendamos verificar os rótulos dos produtos.
Fontes de nutrientes não lácteos que contêm proteínas
Ao remover os laticínios da dieta das crianças, podemos encontrar uma grande variedade de alimentos ricos em proteínas de alta qualidade. Recomendamos os seguintes alimentos proteicos que possuem uma boa proporção de aminoácidos essenciais e um valor biológico próximo ao nível máximo de 100, especialmente os de origem animal:
- Carnes brancas magras, como frango, peru, coelho.
- Peixes azuis, como cavala, atum, salmão.
- Cortes magros de carne bovina.
- Ovos inteiros.
- Leguminosas, como a soja e seus derivados (tofu, tempeh, missô).
- Pseudocereais, como quinoa e amaranto.
- Frutos secos.
A melhor fonte de nutrientes está em uma dieta saudável
Se seu filho não quer ingerir alimentos lácteos, não se preocupe. Como você pode ver, eles podem ser substituídos por fontes de nutrientes não lácteos que fornecem cálcio suficiente, vitamina D e as proteínas necessárias para o desenvolvimento e crescimento adequados.
O mesmo alimento pode fornecer proteína, cálcio e vitamina D, portanto verifique os rótulos dos produtos fortificados. Porém, sempre será conveniente verificar com o pediatra se algum suplemento nutricional é necessário, além de seguir as orientações do nutricionista.
Uma alimentação baseada em grupos alimentares saudáveis, equilibrados e variados será a forma de garantir todos os nutrientes necessários para o bom crescimento e desenvolvimento da criança que não consome laticínios.
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