Nunca interfira na relação entre o seu filho e o seu ex
Entre o seu filho e o seu ex não deve existir nenhuma interferência, pelo menos não da sua parte. O motivo do seu divórcio, se ele foi um marido bom ou ruim, os defeitos que, segundo você, ele possui, não devem ser pretextos para interferir na relação que, como pai e filho, eles precisam ter.
Uma situação que deve começar com uma preparação saudável da criança para enfrentar, da melhor forma possível, a separação conjugal dos seus pais, não deve continuar com a discórdia entre as duas pessoas que mais amam na vida.
Faça o seu papel de mãe. Não queira desempenhar também o papel que cabe ao pai
Você, como mãe do filho que cria em casa, é uma das principais responsáveis pelo bem-estar do pequeno. Mas não é a única.
O pai do seu filho – atualmente o seu ex – assim como você deve se ocupar do sustento econômico, da saúde física e psicológica, sua educação e da proteção da criança.
Se a tarefa de acordar seu filho todas as manhãs é sua, além de preparar o café da manhã, supervisionar a sua higiene, seu vestuário e seu penteado, pode ser responsabilidade do pai levá-lo ao colégio, ou buscá-lo na saída.
Permita que seu ex compartilhe as responsabilidades que tem como pai do seu filho e também deixe que a criança aproveite o tempo ao lado do pai.
Não queira se transformar na única pessoa que se encarrega da educação, do cuidado e das distrações do seu filho. Não queira ser a única a dar afeto e a passar um tempo com ele.
A não ser que se trate de preservar a saúde, o bem-estar, a vida da criança... o fato do seu ex não ser o melhor exemplo para o seu filho nunca deve ser um obstáculo, nem um empecilho, quando os dois quiserem passar um tempo juntos.
“Uma criança tem o direito de desfrutar de um pai e de uma mãe que zelem pelo seu cuidado; pais que o amem e o criem da melhor maneira e que ajam como uma base que proporciona segurança e confiança para se encaminhar na vida.”
Independente de viverem em casas diferentes e do casamento que se desfez, o filho que vocês têm em comum nunca deve sentir a ausência física do pai. Toda criança tem o direito de ter o seu pai, principalmente quando não vive mais com ele.
A maneira como seu ex e você devem agir
“A melhor maneira de impedir que uma criança sofra as consequências de uma relação conjugal que acaba de terminar é fazendo-a se sentir segura, amada; dando toda a atenção de que precisa.”
Mesmo quando seu parceiro e você já tenham se divorciado, mesmo que quem por anos foi o seu marido agora seja apenas “o pai do seu filho” você não tem o direito de dificultar a relação afetiva que deve existir entre o seu filho e o seu ex.
Por nada nesse mundo você deve ter como objetivo ferir, ofender, menos ainda na frente da criança, a pessoa que você amou no passado. Tenha em mente que ambos têm como objetivo comum uma prioridade que os manterá unidos a vida toda. Mesmo que não façam mais parte do mesmo núcleo familiar.
Procure uma maneira de estar de acordo com o seu ex para manter a estabilidade emocional da criança. As orientações a seguir podem ajudar os dois:
- Ambos os pais dividirão as responsabilidades que têm com a criação do filho.
- Vocês nunca devem se desrespeitar, principalmente na frente da criança.
- Nenhum dos dois vai falar mal do outro na presença do filho.
- Ambos vão escutar as opiniões e os sentimentos da criança. É ela quem mais importa.
- É preciso que a criança saiba que, mesmo separados, você e o seu ex a amam muito e continuarão sendo a base da sua vida.
- Vocês nunca vão colocar a criança na posição de juiz para decidir entre qualquer desavença que, como adultos, vocês tiverem.
- Jamais usarão a criança como arma para causar sofrimento mútuo.
Entre o seu filho e o seu ex
Entre o seu filho e o seu ex deve existir somente amor. Também é essencial uma comunicação saudável e aberta, além de confiança, respeito e admiração. Faça tudo o que estiver ao seu alcance para reforçar isso.
“Pai e mãe devem estar sempre dispostos a colocar de lado suas diferenças. Ambos devem ter como objetivo em comum o bem-estar da criança”