Acalme-se, não participe do caos diante das grandes emoções das crianças

Acalme-se, não participe do caos diante das grandes emoções das crianças

Última atualização: 29 setembro, 2017

O desafio de todo pai é lidar com as grandes emoções das crianças. Trata-se daqueles momentos em que reina o desespero e a frustração. Mas o importante desses momentos é simplesmente conservar e compartilhar a calma.

Desse modo, é melhor se distanciar do caos e não se juntar à cólera do filho. A chave do sucesso reside em aprimorar a paciência e, com total tranquilidade, tentar conter essa criança à flor da pele. Aqui a comunicação terá um papel de suma importância.

Mantenha durante o diálogo um tom de voz suave e calmo. E o mais importante, permaneça sempre à altura do seu filho para poder olhar sempre nos seus olhos. O estabelecimento do contato visual é realmente importante nesses momentos.

Pois bem, basta essas dicas para controlar a situação de uma criança em fúria? Como agir com calma para evitar apelar para gritos, insultos ou castigos de todo o tipo? Descubra nesse artigo de Sou Mamãe a forma de deter da melhor maneira as crises de raiva e as birras dos seus filhos.

Birra e pirraça: as grandes emoções das crianças

As birras, o choro, e a pirraça são apenas algumas das maneiras mais comuns dos nossos filhos manifestarem aquilo que sentem. Não possuem outra maneira de demonstrar emoções e sentimentos que não conseguem colocar em palavras, nem em gestos.

Então é aí que entra um papel fundamental dos pais. Seu trabalho é agir de maneira positiva, assertivamente e com muita empatia. A ideia não é nada mais do que compreender o que acontece com a criança, e decifrar o motivo que a levou a tamanha reação.

Vários quadros demonstrando diversas emoções de uma crianças

Por isso, longe de julgar, etiquetar, castigar, ou perder a calma até ficar furioso, precisamos dar o exemplo. Sobretudo, é preciso educar a criança em matéria de inteligência emocional. Dotá-la da menor daquelas ferramentas necessárias para começar a desenvolver sua capacidade comunicacional.

Isso é essencial porque apenas dessa maneira se torna possível forjar um melhor futuro para as crianças. Mas também assegura um bom desenvolvimento físico e emocional para o seu filho. Isso garantirá uma criação – e uma vida em geral – plena e feliz.

A inteligência emocional começa a se desenvolver nos primeiros anos. Todas as trocas que as crianças têm com seus pais, professores e com os outros carregam mensagens emocionais. -Daniel Goleman-

Assertividade e empatia, as chaves para evitar a crise

A empatia é o primeiro sentimento que precisamos adquirir, além do que já foi mencionado anteriormente, para poder ajudar a controlar aquelas grandes emoções das crianças. Perceber aquilo que o outro sente, se colocar na sua pele. Atreva-se a realizar uma conexão com o seu filho para participar afetivamente dos seus sentimentos.

Entenda o que acontece, quais são os motivos da irritação. Contagie-o com a sua calma. Pergunte o que está acontecendo. Explique qual é a maneira correta de reagir e de se expressar. Sobretudo, esclareça o panorama a respeito do que tanto o agustia e, se possível, dê opções de atitudes passíveis de serem tomadas.

criança subindo chorando e fazendo birra

Aqui entra em jogo nada mais nada menos do que a assertividade. Nós manifestamos como queremos que a criança se comporte, e as consequências do seu comportamento indesejado. Sem entrar em pânico ou em crise. Trata-se simplesmente de perguntar e negociar com paciência.

Dessa forma, o que você também está transmitindo é a habilidade de se expressar de modo afável, franco, aberto, direto e adequado. Controlar tudo o que você tem dentro para exteriorizar corretamente aquilo que você sente. Algum dia, seguindo por esse caminho, você alcançará o objetivo: a criança dirá o que quer sem criar um conflito desnecessário.

Calce os seus sapatos, sempre

Quando as grandes emoções das crianças invadem, um conselho de grande ajuda pode ser calçar os seus sapatos. Isso requer um esforço da memória. Lembrar que já fomos crianças, e como era. Lembrar o que sentíamos, como pensávamos e como agíamos .

Voltar no tempo. Submeter o seu filho à uma profunda contemplação, não adulta, mas uma visão infantil. Entender que o que temos em frente, em plena birra ou pirraça, é um ser pequeno. Tal e como já fomos um dia.

Volte para o presente, o aqui e agora que se mostra caótico. Você já percorreu um longo caminho onde adquiriu inúmeras ferramentas para administrar emoções e se comunicar da melhor maneira. Ele, através disso que o incomoda, começa a caminhar com suas próprias pernas. Apenas calce por um segundo os seus sapatos, coloque-se no lugar dele, e você não errará.


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