Amor incondicional e eterno: amor de mãe

Quando afirmam que a natureza é sábia se referem, entre outras coisas, à união que é produzida entre as mães e os filhos.
Amor incondicional e eterno: amor de mãe

Última atualização: 19 dezembro, 2018

De todos os tipos de amor, talvez o da mãe seja o mais poderoso. O amor entre mãe e filho surge de forma instantânea como uma conexão que une dois corpos e duas almas. O amor de uma mãe é incondicional, é eterno.

O instinto de proteção de uma mãe nasce no momento da notícia da gravidez e perdura ao longo de 9 meses nos quais, mesmo sem poder ver o seu bebê, sente que é o tesouro mais precioso do mundo.

É verdade que os bebês procuram sobreviver, e é por isso que nascemos dotados de certas estratégias ou “truques” que levam os adultos que nos rodeiam a querer nos proteger e cuidar, como é o caso do sorriso social.

Mas não é assim que funciona a relação com a mãe. Com ela, o vínculo vai mais além do que o instinto de sobrevivência do bebê.

Uma relação saudável, baseada no amor incondicional, no carinho e respeito, ajuda a ter filhos felizes.

Uma criança feliz será um adulto feliz

Filho e mãe formam o vínculo de apego, criando uma união que marcará ambos por toda a vida, superando em impacto quase qualquer outra experiência.

É de vital importância a relação com a figura materna, já que influencia na forma de nos relacionar com as outras pessoas ao longo da vida. 

As mães oferecem um amor incondicional, que não depende das circunstâncias ou das características do filho. Como filhos, partilhamos do amor eterno de nossas mães, sem que seja necessário um período de conquista.

amor de mãe é

Não temos que ganhar o amor de uma mãe. Isso nos proporciona uma dose extra de segurança em nós mesmos, já que nos garante essa sensação de que merecemos ser queridos pela maneira como somos, e não pelo que fazemos.

“Como você pode amar tanto alguém que ainda nem conhece, alguém tão pequeno?”. Porque esse ser forma parte dela mesmo. Porque preenche um espaço antes desconhecido e o inunda de ternura, de fragilidade.

Porque, ao se tornar mãe, é possível ver uma parte de si mesma que está cheia de força e disposta a deixar de lado todo o resto para oferecer tudo ao seu bebê.

Como mecanismo biológico é vital

O bebê não consegue cuidar de si mesmo. Por isso precisa de uma pessoa adulta que o alimente, que lhe dê proteção e cuidado até que possa enfrentar a vida com autonomia.

Mas essa conexão vai além? Existem pesquisas que afirmam que mudanças reais nos cérebros das mães são a raiz da maternidade.

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É possível encontrar na mitologia e na religião múltiplas referências ao amor incondicional das mães pelos seus filhos, ao poder da maternidade.

Assim como o caso de Deméter, deusa da agricultura na mitologia grega que, devido ao sequestro de sua filha, Perséfone, deu lugar ao mito das mudanças das estações.

Pode-se encontrar também o exemplo da Virgem Maria na religião católica, que ficou grávida sendo virgem e viu seu filho morrer na cruz. Seu filho foi a figura venceu o demônio, quem não podia olhá-lo diretamente.

Esse vínculo estreito foi venerado e reconhecido pela sua incapacidade de ser destruído e pela força que oferece para aqueles que o compartilham. 

“As mães esquecem voluntariamente que o cordão umbilical foi cortado no momento do parto”

– Vera Caspar –

A proteção que o amor incondicional proporciona nos ajuda a crescer com uma “rede de segurança” emocional, um edifício que sustenta o que somos, sem mudá-lo, nos dando impulso para o futuro e também nos dando segurança.


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