Logo image

Apendicite em adolescentes

4 minutos
A infecção do apêndice em adolescentes pode ser uma das situações de maior dor intensa. Embora represente um risco significativo, inclusive para a vida do paciente, é um problema que pode ser resolvido com uma cirurgia simples.
Apendicite em adolescentes
Escrito por Equipo Editorial
Publicado: 20 maio, 2020 22:00

A apendicite é uma infecção ou inflamação do apêndice que causa dor aguda intensa e que aparece principalmente entre os 10 e os 16 anos de idade. Esse problema deve ser tratado a tempo. Para isso, a remoção do órgão é a maneira típica de curar a apendicite em adolescentes.

Assim como o próprio nome indica, o apêndice é um órgão agregado do lado direito do intestino grosso que tem entre cinco e nove centímetros de comprimento.

Embora a sua função não tenha sido estabelecida, sabe-se que o desenvolvimento físico típico da adolescência pode levar a uma obstrução na comunicação com o intestino.

A inflamação gerada, se não tratada a tempo, pode levar a infecções fortes que causam peritonite. A vida do paciente pode até mesmo ficar em perigo nessas situações.

Sintomas de apendicite em adolescentes

A dor e os sintomas da apendicite em adolescentes são progressivos. No entanto, conhecendo as probabilidades próprias da idade, os pais devem estar atentos a um possível caso de inflamação do apêndice. Se tratada a tempo, a operação e a recuperação serão tranquilas.

Os sintomas da apendicite são os seguintes:

  • Dor persistente do lado direito do umbigo.
  • A dor desce e inclui a parte inferior do abdômen.
  • Possível presença de náuseas e vômitos.
  • Dificuldade para evacuar as fezes e constipação.
  • Além da dor constante, há cólicas.
  • Diarreia.
  • Abdômen inflamado: o toque se torna cada vez mais doloroso.
  • Perda total ou parcial do apetite.
  • Alta quantidade de glóbulos brancos.
Apendicite em adolescentes

Possíveis causas da apendicite em adolescentes

Basta imaginar a dor de qualquer infecção externa para lembrar que a pele fica inflamada e rígida. Nos adolescentes, a apendicite pode estar associada ao estresse, bem como a um estilo de vida desordenado.

De acordo com especialistas, quando o corpo está em pleno desenvolvimento, os cuidados e uma vida saudável devem ser tão importantes quanto nas crianças pequenas. Nessa fase da vida, os jovens pacientes podem resistir a consultar o médico.

Entre os 10 e os 16 anos, eles ainda não são adultos, mas também não são mais crianças. Isso pode fazer com que, ainda que estejam sofrendo fisicamente, eles sejam capazes de suportar a dor na esperança de que ela desapareça por conta própria.

Na verdade, os desconfortos da apendicite não só precisam de tratamento urgente, como também podem levar a problemas sérios. A peritonite é a ruptura do apêndice. Quando isso acontece, o pus da infecção começará a afetar a superfície abdominal.

A dor é tão intensa que um simples toque na pele da pessoa causa um grito de dor. Nesse ponto, é praticamente impossível dar um único passo.

A inflamação gerada, se não for tratada a tempo, pode causar graves infecções que levam à peritonite.

O que fazer diante dos sintomas de uma apendicite em adolescentes?

O sintoma mais importante é a dor intensa. Embora possa ser mal interpretada inicialmente, é essencial consultar o pediatra ou clínico geral. Idealmente, o paciente deve ficar deitado e tão imóvel quanto possível.

Em alguns casos, o quadro de infecção pode avançar mais rapidamente do que em outros. É conveniente, portanto,  proporcionar um ambiente de muita calma e tranquilidade, até a chegada do socorro médico.

Além disso, não devem ser administrados analgésicos, alimentos ou medicamentos. Em um caso de apendicite em adolescentes, é muito útil jejuar e incluir líquidos. Tomando essas precauções, o diagnóstico e o tratamento poderão ser feitos sem demora.

Diagnóstico de apendicite

Embora os médicos possam detectar a apendicite pelo toque, são necessários diversos procedimentos e exames médicos para confirmar o diagnóstico e prosseguir para a operação. Uma vez admitido no hospital, o paciente deve fazer:

  • Ecografia ou ultrassom.
  • Contagem de glóbulos brancos.
  • Exame de urina para descartar possíveis infecções do trato urinário.
  • Enema de bário – exame do trato inferior do intestino.
  • Tomografia computadorizada.
  • Laparoscopia.

Tratamento da apendicite: apendicectomia

A cirurgia é a única maneira possível de erradicar a apendicite em adolescentes. E ela é realizada após a obtenção dos resultados dos exames. O tempo entre a hospitalização e a operação geralmente é de 2 dias.

Esse procedimento é realizado sob anestesia geral. Como é uma condição mais do que frequente em jovens, está entre as intervenções de rotina em qualquer instituição médica.

Apendicite em adolescentes

Maneiras de prevenir a apendicite em adolescentes

A lista a seguir pode ajudar os adolescentes a cuidarem de si e evitar o desconforto da apendicite.

  • Manter uma rotina alimentar com horários fixos.
  • Beber bastante líquido, de preferência água.
  • Praticar esportes ou atividades físicas de intensidade média regularmente.
  • Evitar o uso frequente de aspirina ou medicamentos que irritem o intestino.
  • Não fumar.
  • Mastigar os alimentos com calma.
  • Não adiar a necessidade de defecar.

Em conclusão, embora às vezes pessoas muito saudáveis ​​possam sofrer de apendicite, as medidas de prevenção nunca são demais. Devemos enfatizar que, embora esteja entre os problemas mais comuns entre os adolescentes, a apendicite pode levar a complicações graves.

A apendicite é uma infecção ou inflamação do apêndice que causa dor aguda intensa e que aparece principalmente entre os 10 e os 16 anos de idade. Esse problema deve ser tratado a tempo. Para isso, a remoção do órgão é a maneira típica de curar a apendicite em adolescentes.

Assim como o próprio nome indica, o apêndice é um órgão agregado do lado direito do intestino grosso que tem entre cinco e nove centímetros de comprimento.

Embora a sua função não tenha sido estabelecida, sabe-se que o desenvolvimento físico típico da adolescência pode levar a uma obstrução na comunicação com o intestino.

A inflamação gerada, se não tratada a tempo, pode levar a infecções fortes que causam peritonite. A vida do paciente pode até mesmo ficar em perigo nessas situações.

Sintomas de apendicite em adolescentes

A dor e os sintomas da apendicite em adolescentes são progressivos. No entanto, conhecendo as probabilidades próprias da idade, os pais devem estar atentos a um possível caso de inflamação do apêndice. Se tratada a tempo, a operação e a recuperação serão tranquilas.

Os sintomas da apendicite são os seguintes:

  • Dor persistente do lado direito do umbigo.
  • A dor desce e inclui a parte inferior do abdômen.
  • Possível presença de náuseas e vômitos.
  • Dificuldade para evacuar as fezes e constipação.
  • Além da dor constante, há cólicas.
  • Diarreia.
  • Abdômen inflamado: o toque se torna cada vez mais doloroso.
  • Perda total ou parcial do apetite.
  • Alta quantidade de glóbulos brancos.
Apendicite em adolescentes

Possíveis causas da apendicite em adolescentes

Basta imaginar a dor de qualquer infecção externa para lembrar que a pele fica inflamada e rígida. Nos adolescentes, a apendicite pode estar associada ao estresse, bem como a um estilo de vida desordenado.

De acordo com especialistas, quando o corpo está em pleno desenvolvimento, os cuidados e uma vida saudável devem ser tão importantes quanto nas crianças pequenas. Nessa fase da vida, os jovens pacientes podem resistir a consultar o médico.

Entre os 10 e os 16 anos, eles ainda não são adultos, mas também não são mais crianças. Isso pode fazer com que, ainda que estejam sofrendo fisicamente, eles sejam capazes de suportar a dor na esperança de que ela desapareça por conta própria.

Na verdade, os desconfortos da apendicite não só precisam de tratamento urgente, como também podem levar a problemas sérios. A peritonite é a ruptura do apêndice. Quando isso acontece, o pus da infecção começará a afetar a superfície abdominal.

A dor é tão intensa que um simples toque na pele da pessoa causa um grito de dor. Nesse ponto, é praticamente impossível dar um único passo.

A inflamação gerada, se não for tratada a tempo, pode causar graves infecções que levam à peritonite.

O que fazer diante dos sintomas de uma apendicite em adolescentes?

O sintoma mais importante é a dor intensa. Embora possa ser mal interpretada inicialmente, é essencial consultar o pediatra ou clínico geral. Idealmente, o paciente deve ficar deitado e tão imóvel quanto possível.

Em alguns casos, o quadro de infecção pode avançar mais rapidamente do que em outros. É conveniente, portanto,  proporcionar um ambiente de muita calma e tranquilidade, até a chegada do socorro médico.

Além disso, não devem ser administrados analgésicos, alimentos ou medicamentos. Em um caso de apendicite em adolescentes, é muito útil jejuar e incluir líquidos. Tomando essas precauções, o diagnóstico e o tratamento poderão ser feitos sem demora.

Diagnóstico de apendicite

Embora os médicos possam detectar a apendicite pelo toque, são necessários diversos procedimentos e exames médicos para confirmar o diagnóstico e prosseguir para a operação. Uma vez admitido no hospital, o paciente deve fazer:

  • Ecografia ou ultrassom.
  • Contagem de glóbulos brancos.
  • Exame de urina para descartar possíveis infecções do trato urinário.
  • Enema de bário – exame do trato inferior do intestino.
  • Tomografia computadorizada.
  • Laparoscopia.

Tratamento da apendicite: apendicectomia

A cirurgia é a única maneira possível de erradicar a apendicite em adolescentes. E ela é realizada após a obtenção dos resultados dos exames. O tempo entre a hospitalização e a operação geralmente é de 2 dias.

Esse procedimento é realizado sob anestesia geral. Como é uma condição mais do que frequente em jovens, está entre as intervenções de rotina em qualquer instituição médica.

Apendicite em adolescentes

Maneiras de prevenir a apendicite em adolescentes

A lista a seguir pode ajudar os adolescentes a cuidarem de si e evitar o desconforto da apendicite.

  • Manter uma rotina alimentar com horários fixos.
  • Beber bastante líquido, de preferência água.
  • Praticar esportes ou atividades físicas de intensidade média regularmente.
  • Evitar o uso frequente de aspirina ou medicamentos que irritem o intestino.
  • Não fumar.
  • Mastigar os alimentos com calma.
  • Não adiar a necessidade de defecar.

Em conclusão, embora às vezes pessoas muito saudáveis ​​possam sofrer de apendicite, as medidas de prevenção nunca são demais. Devemos enfatizar que, embora esteja entre os problemas mais comuns entre os adolescentes, a apendicite pode levar a complicações graves.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Allen, L. N., & Tsai, A. Y. C. (2016). Unusual case of appendicitis. Case Reports2016, bcr2016214944. https://casereports.bmj.com/content/2016/bcr-2016-214944.abstract
  • Bratton, S. L., Haberkern, C. M., & Waldhausen, J. H. (2000). Acute appendicitis risks of complications: age and Medicaid insurance. Pediatrics106(1), 75-78. https://publications.aap.org/pediatrics/article-abstract/106/1/75/62783/Acute-Appendicitis-Risks-of-Complications-Age-and
  • Buddingh, K. T., Wieselmann, E., Heineman, E., & Broens, P. M. (2012). Constipation and nonspecific abdominal pain in teenage girls referred for emergency surgical consultation. Journal of pediatric gastroenterology and nutrition54(5), 672-676. https://journals.lww.com/jpgn/Fulltext/2012/05000/Constipation_and_Nonspecific_Abdominal_Pain_in.19.aspx
  • Caruso, A. M., Pane, A., Garau, R., Atzori, P., Podda, M., Casuccio, A., & Mascia, L. (2017). Acute appendicitis in children: not only surgical treatment. Journal of Pediatric Surgery52(3), 444-448. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0022346816302779
  • Cuervo, J. L. (2014). Apendicitis aguda. Rev. Hosp. Niños (B. Aires)56(252), 15-31. https://www.academia.edu/download/56973586/15-31-Apendicitis.pdf
  • D’souza, N., & Nugent, K. (2016). Appendicitis. American family physician93(2), 142-143. https://www.aafp.org/afp/2016/0115/p142
  • Ferris, M., Quan, S., Kaplan, B. S., Molodecky, N., Ball, C. G., Chernoff, G. W., … & Kaplan, G. G. (2017). The global incidence of appendicitis: a systematic review of population-based studies. Annals of surgery266(2), 237-241. https://journals.lww.com/annalsofsurgery/FullText/2017/08000/The_Global_Incidence_of_Appendicitis__A_Systematic.8.aspx
  • Froggatt, P., & Harmston, C. (2011). Acute appendicitis. Surgery (Oxford)29(8), 372-376. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0263931911001086
  • Mason, R. J. (2008). Surgery for appendicitis: is it necessary?. Surgical infections9(4), 481-488. https://www.liebertpub.com/doi/abs/10.1089/sur.2007.079
  • Puig, S., Staudenherz, A., Felder-Puig, R., & Paya, K. (2008, January). Imaging of appendicitis in children and adolescents: useful or useless? A comparison of imaging techniques and a critical review of the current literature. In Seminars in roentgenology (Vol. 43, No. 1, pp. 22-28). https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18053825/
  • Sengul, S., Guler, Y., Calis, H., & Karabulut, Z. (2020). The role of serum laboratory biomarkers for complicated and uncomplicated appendicitis in adolescents. J Coll Physicians Surg Pak30(4), 420-424. https://jcpsp.pk/article-detail/the-role-of-serum-laboratory-biomarkers-for-complicated-and-uncomplicated-appendicitis-in-adolescents

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.