As crianças se apaixonam?

Alguma vez você já se perguntou se as crianças se apaixonam? Descubra agora agora neste artigo.
As crianças se apaixonam?

Última atualização: 12 julho, 2018

Embora você possa pensar que vamos dizer “sim”, devemos ser sinceros. Não, as crianças não se apaixonam. Neste artigo, vamos explicar a você nossa tese e a de especialistas no tema.

As crianças imitam os adultos

As crianças imitam os adultos. E essa imitação engloba também o âmbito romântico, o amor. É por isso que vemos crianças celebrar casamentos, caminhar de mãos dadas como se fossem namorados, fazer o papel de mamãe e papai, etc. Enfim, na brincadeira eles se tornam qualquer um de nós.

Mas, além da brincadeira, as crianças chegam, sim, a demonstrar certa afinidade por outra pessoa. Só que essa atração, somos nós, adultos, que classificamos como amor.

O “amor” nas crianças

se apaixonam

Se você “se apaixonou” na sua infância, com certeza, você se lembra desse “amor” como um dos maiores que você já teve na vida. E se hoje alguém perguntasse se você “se apaixonou”, se você sentiu amor quando era criança, com certeza você diria que sim.

Apaixonar-se, sentir amor… Não somos repetitivos, estamos enfatizando os mesmos termos para que você veja o que vamos explicar com mais clareza.

Preste atenção, tanto os vocábulos que usamos quanto o que eles significam são terminologias “inventadas” por nós, adultos.

As crianças não sabem o que as palavras simbolizam na realidade; apenas as vão incorporando ao vocabulário delas, e, as empregam quando consideram que devem fazer isso.

Por isso, quando nosso filho nos diz que tem uma namorada, na verdade, está nos dizendo que a criança a que ele faz referência se deu bem com ele. E também compartilham brincadeiras e têm muitas afinidades em comum.

A criança pequena utiliza a expressão “namorados” porque sabe que, no mundo dos adultos, a namorada ou o namorado é alguém especial, que gosta muito do outro e com quem se passa grande parte do tempo.

Então, para ele, essa outra pessoinha que lhe agrada e com quem ele gosta de brincar e de passar o tempo vai se chamar namorada.

O que fazer diante do “namorico” infantil?

Mamãe, você deve saber que o amor nas crianças somente começa a partir dos 10 anos de idade ou mais, pois é também nessa etapa que se inicia o impulso no sentido do sexo.

No entanto, seu filho pequeno, algum dia, vai dizer que está apaixonado e diante desse fato você deve estar preparada. Para você se preparar e ter recursos na hora de enfrentar a situação, aqui no blog Sou Mamãe, oferecemos a você dois conselhos.

O primeiro

O mais importante é colocar em palavras todos os sentimentos que seu filho está sentindo. Dessa forma, você poderá ajudá-lo também a entendê-los.

Se o seu filho diz que está apaixonado, não ache realmente que isso que ele está sentindo não é amor. Mas também não empregue a mesma expressão para isso. Tente persuadi-lo de uma maneira inteligente.

Conversem sobre o que ele sente por essa outra pessoa e toda vez que ele empregar o termo “namorados, amor, ou apaixonado” diga-lhe, por exemplo, que você também teve um amigo especial durante sua infância, que você gostava muito de outra criança…, e assim, sucessivamente.

É recomendável que você vá introduzindo as palavras amizade e amigo para que ele se sinta confortável com elas e associe a afinidade que tem com essa pessoa com essas expressões. Mas, claro, essa não é a única maneira de fazer com que seu filho perceba que não tem namoradas nem que está apaixonado.

Existem muitas outras maneiras de indicar para ele o verdadeiro significado que tem os seus sentimentos. Por isso, encorajamos você a investir nisso e a escolher a maneira que você ache a melhor.

O importante é que todas as emoções sejam conceitualizadas e traduzidas em palavras. Lembre-se de que o seu filho se encontra em processo de aprendizagem.

O segundo

se apaixonam

Nunca menospreze os sentimentos de seu filho. Não é só porque você sabe que ele não ele não está apaixonado de verdade que você não deve levar em consideração as emoções dele.

Para ele é algo fundamental compartilhar os seus sentimentos com o pai e com a mãe. E receber todo o apoio e compreensão por parte deles.

Leve em consideração que o que ele sente nesses momentos é “a maior coisa que já aconteceu na sua vida”. Até parece que você nunca pensou desse jeito quando você era menina e se encontrava em uma situação semelhante.

Apoie o seu filho, escute-o e converse com ele. Dê a ele o conselho que você também precisou quando era menina e sinta o prazer de presenciar emoções tão puras.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.