Antes de você nascer eu já te amava: o amor de mãe

A força do amor de mãe atingiu uma acepção divina que, quanto mais conhecemos, mais nos surpreendemos com a sua transcendência.
Antes de você nascer eu já te amava: o amor de mãe

Última atualização: 24 junho, 2018

É natural que o amor nasça depois de compartilhar os momentos mais doces e vibrantes com os nossos filhos. O fato desse amor existir quase com a mesma força antes de conhecer nosso pequeno é algo digno de elogio.

O amor materno pode ser comparado às emoções mais fortes. Quando se compreende e contempla o alcance do vínculo entre mães e filhos, percebemos que é um sentimento superior a qualquer outro que conhecemos. O fato de ser mãe nos torna seres únicos. Não enxergamos obstáculos para ajudar nossos filhos a crescer.

Uma das qualidades mais surpreendentes desse amor está na capacidade de a mãe poder criar uma ligação emocional tão profunda com seu filho, que é gerado antes mesmo do seu nascimento. Esse sentimento muitas vezes é chamado de instinto materno.

Instinto materno ou amor de mãe?

amor de mãe

Conhecendo tantos casos de amor antes da primeira vista entre mães e filhos, precisamos começar a acreditar que há de fato um sentimento único que aparece a partir do momento da concepção. No entanto, ainda há críticos dessa crença.

Sustentar a ideia do instinto no amor de mãe pode até mesmo ser ofensivo para muitas mulheres que afirmam ter sentido uma conexão especial com seus filhos antes mesmo de eles nascerem. Mas, como sabemos, esse fenômeno está relacionado com qualidades psicológicas que exigem a avaliação de profissionais e cientistas.

Nesse sentido, de acordo com as afirmações da ciência, não há nenhuma forma de demonstrar que o instinto materno exista. Em qualquer caso, é possível avaliar as constantes experiências que as mães dizem apreciar.

Por outro lado, é preciso ser uma mãe para entender o sentimento que uma mulher desenvolve em relação ao seu bebê que ainda está para nascer. No entanto, acredita-se que é uma tradição ou uma ideia generalizada de que a sociedade transmitiu de geração em geração.

Quanto a isso, todas as alterações hormonais que estão presentes em mulheres grávidas, as leva a sentir emoções nunca percebidas antes. Outro caso que pode estar relacionado, é o instinto de sobrevivência, que de fato existe e está associado com a luta para permanecer vivo e povoar o mundo.

É amor o que eu sinto

As mães que amam seus filhos antes do nascimento, nunca aceitarão que se diga que não é real o que elas sentem, especialmente quando as sensações que as invadem tomam conta do seu ser com tanta força. Todas as mães do mundo vão concordar que aquilo que nós sentimos é amor real.

amor de mãe

Desde antes do nascimento, o bebê já é muito sortudo porque há alguém que o espera com amor. Amar esse pequeno pedaço de si mesma que cresce dentro de seu ventre e que depende de você para nascer e sobreviver é totalmente natural.

Milhões de mães no mundo amam seu filho desde o momento em que ficam sabendo da sua existência. Mesmo quando as condições fizeram com se distanciassem ou se acredite que uma mãe não amou o suficiente. Isso é uma das principais razões que sustenta a força deste amor.

Por outro lado, há mães que não tiveram a oportunidade de desenvolver esse sentimento. Talvez porque não sabiam que estavam grávidas ou porque simplesmente nunca se sentiram confortáveis com a situação.

Isso é classificado como a ausência do instinto que mencionamos anteriormente. No entanto, ninguém pode duvidar do quão amorosas com o nosso bebê podemos ser enquanto mães, mesmo antes de ele nascer.

A maternidade é um estado maravilhoso que nunca pode ser comparado, mesmo com a gravidez anterior ou posterior. Saber que vamos ser mães permite nos conhecer melhor e começar a descobrir a nossa capacidade de amar.


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