Conselhos para pais de crianças viciadas em tablets
Hoje em dia os pais precisam enfrentar um novo problema: crianças viciadas em tablets. É muito comum que os pequenos trocarem troquem os antigos jogos de tabuleiro e até os tradicionais brinquedos pelo aparelho eletrônico capaz de satisfazer a todos os seus caprichos, que também é uma causa de infinitos períodos de abstração.
Não é de surpreender que o Papai Noel receba tantos pedidos eletrônicos todos os anos. A questão é que o sentimento das crianças em relação aos brinquedos eletrônicos cresce cada vez mais. Nesse sentido, o celular, o videogame e o tablet são as causas do aumento do vício infantil.
Assim, deve-se destacar que esses dispositivos podem gerar um novo problema em casa, o que se torna um desafio adicional para os pais do presente e do futuro.
Por exemplo, podemos chegar a um ponto em que as crianças só querem navegar nas redes e o resto passa a ficar em segundo plano, deixando de lado até os estudos.
Portanto, os pais devem ficar atentos aos sinais que as crianças podem apresentar para determinar seu possível vício.
Sinais de possível vício em tablets
- Mentiras: um dos principais sintomas do vício nesse dispositivo são as mentiras. Ou seja, quando os filhos esperam o menor descuido dos pais para usarem os tablets às escondidas.
- Sintomas de abstinência: uma vez que os pais limitam o uso desses dispositivos, os filhos começam a apresentar grande ansiedade e até depressão.
- Desmotivação: acontece quando as crianças costumavam se interessar por outras atividades recreativas e, de repente, passam a dedicar todo o interesse aos aparelhos eletrônicos.
- Certas consequências: em geral, como consequência desse vício, as crianças podem enfrentar baixo rendimento escolar, bem como apresentar desinteresse em estabelecer novas relações interpessoais ou fortalecer as já existentes.
É importante notar que às vezes as crianças podem refletir certas atitudes negativas, tudo dependendo de sua idade.
No entanto, isso pode não ser sinal de um vício. Por isso, é recomendável monitorar cuidadosamente suas atitudes para poder determinar com precisão tal diagnóstico.
Mas o que fazer se as crianças se tornarem viciadas em tablets? Nem tudo está perdido, aqui estão algumas dicas simples para lidar com essa situação:
Conselhos para pais de crianças viciadas em tablets
- Estabeleça regras. É importante que os pais definam quando e por quanto tempo os filhos podem usar os aparelhos eletrônicos. Essa seria uma forma de exercer o controle.
Além disso, é aconselhável que o local de uso seja indicado, para que os pequenos possam ser monitorados. Ou seja, assim você poderá monitorar por quanto tempo eles navegam e exigir que respeitem o tempo estabelecido.
- Evite conceder direitos totais dos tablets aos seus filhos. Não é recomendado que as crianças sejam proprietárias desses dispositivos, porque, nesse caso, elas podem sentir que têm controle total sobre eles.
Nesse sentido, se os pais perderem a autoridade sobre esse aspecto, será mais difícil esclarecer as regras.
- Limite seu uso progressivamente. Quando se trata de dependência, é necessário que o uso seja eliminado gradativamente, fazendo com que as crianças se acostumem e entendam de que é hora de reduzir o tempo que passam usando esse tipo de dispositivo.
- Ajude a substituir o tablet por outro objeto ou atividade. É apropriado que os pais ajudem seus filhos a buscar alternativas aos jogos eletrônicos.
- Dê o exemplo. Não adianta repreender os filhos ou se preocupar em perceber os sinais do vício em tablets se os pais estão trilhando o mesmo caminho. Por isso, é recomendável que os pais também limitem seu próprio uso, para que seus filhos possam tomá-los como exemplo. Lembre-se: as palavras movem, mas o exemplo arrasta.
É importante observar que esse vício deve ser encarado como qualquer outro ou um problema sério de outra natureza. Portanto, requer atenção, pois se essa situação se prolongar, pode comprometer a qualidade de vida das crianças.
Dessa forma, é importante esclarecer que, se a situação acabar fugindo do controle dos pais, não custa nada procurar alguma ajuda profissional.
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