A criança também precisa de bom humor

A criança também precisa de bom humor

Última atualização: 15 novembro, 2016

Todos os conselhos que possam ser úteis na educação das crianças são bem-vindos, porque é a etapa mais difícil na vida de um pai ou mãe. Portanto, um toque de bom humor na criança nunca deve ser demais. 

Os extremos sempre são prejudiciais. Por exemplo, se somos muito restritos ou muito complacentes com os filhos podemos afetar seu desenvolvimento de muitas maneiras. Por isso, o mais recomendado é o equilíbrio.

Um dos maiores medos dos pais é falhar na educação de seu filho. Por isso, são o mais firmes possível, o que não os dá oportunidade de serem divertidos, um toque de humor que não seria nada mal nessa estressante tarefa.

Os benefícios do bom humor

O humor é muito mais apreciado pela sociedade do que parece. Sem o bom humor a vida seria um pouco mais cinza, porque não haveria a liberdade para o ser social, lúdico e bondoso que vive dentro de nós.

Por outro lado, o mau humor é objeto de desprezo, entristece e incomoda muitas pessoas que o sofrem e para quem as rodeia.

O bom humor, em contrapartida, favorece muitos aspectos da nossa vida. Reflete-se no organismo, nas relações interpessoais e no desenvolvimento cognitivo, entre outros benefícios.

Muitos especialistas consideram o bom humor como uma chave para melhorar nossa saúde e nossa vida social. Estar alegres e transmitir essa boa energia nos favorece no seguinte:

  • Diminui o estresse
  • Fortalece o sistema imunológico
  • Fomenta a integração grupal
  • Reduz as alterações da pressão arterial
  • Promove o melhor proveito de muitas situações
  • Permite que se pense com maior clareza
  • Facilita a tomada de decisões
  • Estabiliza os níveis de açúcar no sangue
  • A gargalhada estimula o exercício e a queima de calorias
  • Estar feliz promove a gratidão, o entusiasmo e a vontade

“Os profissionais do sorriso fazem com que as pessoas aprendam a sorrir, respirar melhor, inalar melhor e ter mais saúde” Mari Cruz García

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O bom humor na criança

Se sabemos que o bom humor pode chegar a nos relaxar a ponto de influenciar em nossa saúde, é possível que estejamos tão felizes que as irregularidades das nossas crianças não importarão mais para nós?

Não, porque para toda regra há uma exceção, e quando há equilíbrio as coisas acontecem naturalmente. Não é preciso chegar ao extremo para melhorar nossa vida, porque tudo tem que acontecer de uma maneira ou de outra.

Nossos filhos não vão fica desatendidos se estamos alegres porque eles tem a capacidade de nos fazer voltar para nós mesmos. Ser divertidos com os filhos é um elemento que favorece a confiança familiar. Muitos momentos conflitivos podem ser solucionados com o bom humor, isso se aplica também à criança que por si já tem muitos momentos difíceis.

Contudo, o principal é que existam limites para atuar. Por essa razão, podemos mencionar as condições para incluir o bom humor na educação das crianças:

  1. Reservar um espaço para o sossego. Esse período deve estar previamente regulamentado para que a criança saiba que em algum momento do dia vai ter uma “hora feliz”, quando terá lugar para a diversão e o lazer.
  2. Manter a decisão. Devemos promover nosso momento de bom humor como se se tratasse de uma receita médica, porque temos que reconhecer os benefícios que podem nos trazer ao cumprir essa atividade. Assim, devemos manter a calma e sermos consistentes no momento de prazer.
  3. Ser tolerantes. Algumas pessoas não respondem bem a brincadeiras, isso talvez como consequência do medo de fraquejar em nossa atitude de poder. Mas com os filhos é diferente porque eles não sabem medir os níveis de relação. Por isso, os pais devem ser tolerantes ante qualquer excesso. 
  4. Constância e moderação. O toque de bom humor nos conecta com qualquer pessoa, em especial com os filhos, porque eles deixam de nos ver como um ser autoritário em que não podem confiar.

Porém, é importante ser moderados nas brincadeiras, piadas e momentos divertidos, porque quando os limites são superados, pode-se tornar desrespeitoso e isso distancia muito do que se pretende ganhar.

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Que as crianças possam ver em nós alguém a quem podem fazer rir e que ao mesmo tempo é capaz de promover a diversão é uma razão para que a convivência melhore. Não ser excessivos no dia a dia ajuda a criança, nos libera da tensão e une muito mais a família. 


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