Os 10 erros mais comuns ao punir as crianças
Cometer erros é a coisa mais comum na vida, mas os pais geralmente se acostumam a cometer os mesmos erros. Punir as crianças não é uma tarefa fácil, portanto, é um dos aspectos em que mais nos equivocamos.
É necessário ensinar as crianças a ter valores que lhes permitam crescer saudável nos âmbitos espiritual e emocional.
Mas nem tudo são rosas, pois, como todo ser humano que está em processo de aprendizagem, às vezes a criança precisa ser corrigida imediatamente.
Às vezes, os pais tendem a exagerar na autoridade que exercemos sobre os filhos. Nesse sentido, às vezes o que pensamos ser educação é na verdade uma desproporção.
Quando o processo de punição é contínuo, aumenta o risco de cometer erros, que nem sempre podem ser facilmente identificados por nós mesmos.
Os erros mais comuns ao punir as crianças
Como bem sabemos, não estamos isentos de cometer erros, no entanto, às vezes incorremos em ações repetitivas.
Não é que cometamos o mesmo erro o tempo todo, mas aparentemente a maioria dos pais comete os mesmos equívocos. E aqui vamos descobrir quais são eles.
Primeiro Erro: Não ajustar a punição aos atos
Alguns pais tendem a punir a criança privando-a de algumas liberdades ou de alguma atividade que ela gosta de fazer, como assistir televisão. É necessário que a punição seja ajustada a uma consequência direta dos seus atos, para que a criança possa identificar a falha.
Segundo Erro: Perder a paciência facilmente
Um dos erros mais comuns que os pais cometem ao punir seus filhos é quando eles se deixam dominar pela raiva do momento.
É normal que os pais se sintam mal ou chateados com as ações do filho, mas é importante que a calma prevaleça acima de tudo.
Terceiro Erro: Fazer uso da violência
Alertamos os pais para tomar ciência desse ponto. Algumas pessoas pensam que muitos dos comportamentos negativos dos filhos podem ser corrigidos com violência.
Isso é um equívoco, porque nesse caso estaríamos realmente ensinando ao pequeno que ele pode usar a violência como solução. Além disso, os direitos da criança estão sendo violados.
Quarto Erro: Sempre punir da mesma maneira
Se os pais aplicam a mesma punição toda vez que a criança comete um erro, eles ficam mais expostos a perder autoridade. Dessa forma, a punição perderia todos os efeitos possíveis. Sem mencionar que estaríamos cometendo o primeiro erro também.
Quinto Erro: Omitir o feedback
É um erro punir a criança sem explicar o motivo da punição. Fazer com que a criança veja as consequências de suas ações por meio de uma conversa acertada permite que ela internalize o que fez e aprenda com isso.
Sexto Erro: Contradizer a autoridade
É muito comum que os membros do casal se contradigam quando se trata de punir os filhos.
Dessa forma, eles não percebem que a criança pode perder o respeito por eles. Não lembrar da punição ou deixá-la passar também é uma contradição à nossa própria autoridade.
Sétimo Erro: Permitir que as punições não sejam cumpridas
É comum acabar com a punição se a criança fizer birra, por cansaço ou pela falta de paciência dos pais. Esse erro não é apenas comum, mas também muito grave, pois é indicativo de fraqueza na autoridade.
Deixar a criança não cumprir o castigo faz perder o valor da má ação praticada. Disso decorre a indisciplina e a falta de respeito.
Oitavo Erro: Aplicar uma punição impossível
Devido ao calor do momento, é provável que os pais usem punições tão irrealistas que não possam ser executadas ou sejam excessivamente duras. A recomendação é aplicar sanções de acordo com o erro cometido. Ou seja, elas devem ser aplicáveis e não devem afetar a integridade da criança.
Aplicar um castigo impossível de cumprir pode nos levar a omiti-lo posteriormente, caindo, portanto, no sétimo erro.
Nono Erro: Executar as punições tardiamente
É um erro grave deixar de aplicar a punição logo após o problema acontecer. Por isso, recomenda-se que haja responsabilidade e pontualidade ao punir as crianças, a fim de evitar que elas esqueçam o motivo da correção.
Décimo Erro: Não personalizar a punição
Quando os pais têm vários filhos, geralmente aplicam a mesma disciplina a todos igualmente.
Deixar de considerar o fato de que as crianças têm personalidades diferentes significa que as punições podem não ter os mesmos resultados.