5 dicas para consolar seu filho quando ele está triste
Não há nada que faça nós, pais, nos sentirmos pior do que ver nossos filhos tristes. Embora seja uma emoção como qualquer outra, nos faz sentir mal. É até um sentimento necessário em determinados momentos para se ter um equilíbrio emocional. Claro, desde que analisemos essa tristeza e busquemos soluções que nos façam sentir melhor.
Portanto, devemos aprender a identificá-la e gerenciá-la corretamente para avançar na vida. Portanto, é essencial conhecer algumas dicas para consolar seu filho quando ele estiver triste.
Como saber se seu filho está triste
Cada pessoa é um mundo e, portanto, cada criança também. Então, a forma de saber se um pequeno está triste ou não é observando seu comportamento, pois pode aparecer da forma mais sutil. Por exemplo, a criança pode apresentar mudanças de comportamento, isolar-se dos outros ou não querer falar como antes. Então, os pais devem prestar atenção especial ao que seu filho faz ou diz.
A apatia também pode fazer parte da tristeza, assim como o choro ou mudanças de hábitos, como comer ou dormir pouco ou muito. Além disso, você pode sentir que o pequeno mostra uma atitude ansiosa fora do comum. Assim, as causas podem ser muito diversas. Às vezes, elas são fáceis de reconhecer, mas em outras, não. Os pais, sentindo-se mal com esse tipo de emoção dos filhos, provavelmente desejam encontrar maneiras de mudar o humor dos pequenos.
Dicas para consolar seu filho se ele estiver triste
Claro, é necessário que os sentimentos da criança nunca sejam minimizados. Você nunca deve puni-las ou repreendê-las por uma emoção. Então, não perca nossas dicas para consolar seu filho se ele estiver triste.
1. Aconchegue-se com seu filho
O calor humano nos faz sentir melhor, mais próximos e conectados aos outros. Por isso, aconchegar-se ao lado do seu filho quando ele se sentir mal é uma forma de fazê-lo se sentir bem, mesmo que esteja triste por algum motivo.
2. Reconheça sua tristeza
A tristeza é uma emoção tão importante quanto outras consideradas melhores como a alegria. Seu filho deve saber que, embora seja uma emoção que nos faz sentir mal, devemos entendê-la, pois é algo que todos nós sentimos de vez em quando.
3. Ajude a identificar seus sentimentos
A tristeza, às vezes, se manifesta por meio de agressividade ou frustração. Por isso, é preciso dar espaço às crianças e ensinar maneiras saudáveis de desabafar, sempre respeitando a si mesmas e aos outros.
4. Ouça o que a criança tem a dizer
Dê ao pequeno o espaço que ele precisa para que possa expressar o que sente. Ouça com compreensão e compaixão, mas não julgue nem minimize seus sentimentos.
5. Abrace
O abraço de uma mãe é o melhor remédio para os pequenos. Ainda mais quando você permite que seu filho não esconda suas emoções e se sinta à vontade para expressá-las.
Quando você deve se preocupar
A tristeza em si não é ruim, desde que seja administrada adequadamente. Você deve ensinar a seus filhos que trata-se de um sentimento adaptativo que indica que soluções devem ser buscadas. Contudo, também pode haver momentos em que você deve prestar mais atenção e, se necessário, procurar a ajuda de um profissional. Quando isso deve acontecer? Presta atenção:
- A tristeza dura muito tempo (semanas).
- Seu filho chora muito (ao longo do tempo).
- Reclama de tudo.
- Não tem interesse em fazer coisas que costumava gostar.
- Não quer comer e nunca está com fome.
- Não dorme bem.
Não é necessário reprimir a tristeza, mas entendê-la
As crianças devem aprender que a tristeza deve ser o impulso necessário para pedir ajuda, especialmente se a solidão ou os pensamentos negativos nos fazem sentir mal. Nesse sentido, devemos refletir sobre o que nos acontece e seguir em frente. Ficar triste não é uma coisa ruim, então não precisamos reprimir essa emoção, e sim entendê-la para combatê-la.
De qualquer forma, se essa emoção é muito comum em seu filho, o ideal é conversar com o pediatra. Ele poderá determinar se a criança precisa de ajuda profissional para avaliar sua saúde mental e buscar tratamento complementar.
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- Méndez Carrillo, F. (2011) El niño que no sonríe: Estrategias para superar la tristeza y la depresión infantil. Editorial: Pirámide