O amor da minha vida me chama de mãe
Certamente, vai haver muito choro, nariz escorrendo e destruição de tudo ao redor quando seu pequeno se descontrola com as birras ou quando a euforia está no limite.
Às vezes faz tudo isso, mas, ao mesmo tempo, faz com que nosso coração sorria tanto de ternura e amor que ficamos prestes a explodir. Não há nada mais especial do que os abraços, os carinhos e as demonstrações de afeto do nosso pequeno.
Porque ser mãe é ficar para o resto de sua vida com seu coração fora do corpo; batendo sozinho e aprendendo a viver debaixo do guarda-chuva de um sorriso que é tão infinito quanto iluminado.
O amor de mãe, o melhor manual de sobrevivência
O amor de mãe nos proporciona um sexto sentido, um instinto especial para saber como dar amor em cada momento. Esse é o melhor manual de sobrevivência para nós e para nossos filhos, os quais recorrem habitualmente e sem pensar ao nosso sentido especial, à nossa proteção ou ao nosso amor.
É um tipo de amor que cresce de maneira exponencial todos os dias, que não tem medidas, limites ou condições e que sempre surge de maneira desinteressada. Começamos a amar os nossos filhos durante os 9 meses de gestação de uma maneira tão especial, doce e intensa que não pode ser comparada a nada.
O apego saudável, um vínculo especial entre mãe e filho
Quando falamos de apego infantil, falamos de um vínculo afetivo que se forma entre mãe e filho. Isso vem desde que a mulher começa a sentir a maternidade. Esse apego, baseado no amor de mãe, contribui para garantir que a criança receba os cuidados necessários. E, posteriormente, possa também estabelecer uma rede afetiva incondicional e duradoura.
Portanto, desde o primeiro momento, a carinha arredondada do bebe, sua testa larga, seus olhos grandes, suas bochechas macias, seu nariz achatado e seu queixo pequeno formam em nós a conjunção da ternura e do amor que se torna realidade.
Então, observamos que o amor pode ter nome e que é de carne e osso. Isso nos leva a proteger e amar com mais força a cada segundo do dia. Os bebês, por sua vez, nos correspondem com afeto como a natureza estabeleceu. Fazem isso por meio de seus choros, seus sorrisos e suas expressões emocionais.
O choro nos primeiros meses de vida é um sinal poderoso para que façamos algo a seu respeito. Assim, podemos garantir o bem-estar de nossos filhos. Embora saibamos que cada bebê chora de maneira diferente (as mães são capazes rapidamente de identificar o choro de seus filhos), também existem diferentes tipos de choro.
- O choro de dor começa de repente e se caracteriza por sua falta de ritmo.
- O choro de fome, frio ou desconforto é um choro leve que aumenta progressivamente sua intensidade.
- Depois disso temos o choro da criança por estar sozinha, por não sentir a presença da mãe. Isso comprova que a atenção afetiva e a companhia é uma necessidade tão importante quanto o fato de obter sustento alimentar ou estar protegidos do frio.
Sinais, interação entre mãe e bebê
Esses sinais sonoros formam uma linguagem maravilhosa de comunicação afetiva com nossos filhos. É uma relação mais ou menos assim:
-Mamãe, você está aí?
-Sim, meu amor, estou aqui. Pode ficar tranquilo.
Outro poderoso sinal infantil é o sorriso, o qual está presente de alguma maneira desde as primeiras semanas e acaba se consolidando no segundo ou terceiro mês de vida. Os sorrisos dos pequenos nos fazem sentir tão bem que nos enfeitiçam e nos envolvem em um sentimento irresistível de amor de mãe.
As expressões emocionais permitem nos conhecer e interagir afetivamente. Nesse sentido, aprendemos juntos o que significa sentir uma sintonia tão especial com alguém e algo no mundo.
O amor de mãe nos faz querer estar sempre ao lado do nosso bebê. Nos faz querer ficar deslumbrantes na frente deles, falar de maneira doce e ser capazes de sentir com nossos filhos. Mas, acima de tudo, nos deixa sensíveis aos seus sinais e suas vozes tão ternas que nos envolvem e nos colocam no trono do reino de suas vidas, nos chamando de mamãe.
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