Particularidades do desenvolvimento entre 0 e 3 anos

Você sabe bem como é o desenvolvimento dos bebês? Neste artigo, veja algumas particularidades do desenvolvimento entre 0 e 3 anos.
Particularidades do desenvolvimento entre 0 e 3 anos

Última atualização: 11 novembro, 2018

O desenvolvimento entre 0 e 3 anos é recheado de alterações importantes tanto física quanto cognitivamente.

O ser humano chega ao mundo sem conhecê-lo. Contudo, desde os primeiros meses consegue captar as maiores particularidades do ambiente ao redor e das pessoas com quem convive.

Pouco a pouco, as crianças adquirem habilidades e aprendem a cuidar de si mesmas.

Desenvolvimento e aprendizagem nas primeiras semanas de vida

Quando uma criança nasce, uma das primeiras coisas que ela aprende – para não dizer a primeira – é como sugar o leite do seio de sua mãe.

O que começa como um instinto de sobrevivência se transforma na assimilação rápida de uma habilidade que a manterá viva.

Nesta etapa, os movimentos que o bebê realiza com seus braços e suas frágeis perninhas são somente reflexos.

Entretanto, ele ainda não consegue levantar a cabeça e mal tem força para movê-la de um lado para o outro.

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Ele não busca os objetos nem se esforça para alcançá-los. Apenas mantém o olhar fixo quando os colocamos a sua frente e os segura se ajudarmos.

Ele responde a estímulos relacionados com seu bem-estar: se está com frio, chora; se está bem, fica quietinho.

Os padrões de sono são variáveis nesse momento. Por mais que se tente ensinar ao bebê uma rotina de sono nessa idade, a tarefa logo se mostra impossível. A criança dorme e acorda, seja de dia ou de noite, conforme suas necessidades.

Apesar de olhar fixamente para o rosto dos adultos, ainda é incapaz de retribuir um gesto afetivo.

Nas primeiras semanas de vida, nada mais interessa ao pequeno além do seio da mamãe e de ter suas necessidades satisfeitas.

Entre o segundo mês e o sexto mês

A partir do segundo mês, a criança já se mantém mais atenta a tudo o que acontece ao seu redor.

Quando falam perto dela fica muito quieta observando os olhos, a boca e cada detalhe do rosto de quem está na sua frente.

Assim, aos poucos, seus movimentos motores deixam de ser reflexos e começam a ser parte de sua resposta a determinados estímulos. Sobretudo estímulos que têm relação com o afeto.

Dessa forma, a mamãe fala com ele animadamente e ele responde agitando com velocidade braços e pernas.

A relação com o resto dos humanos é muito diferente da relação com sua progenitora.

Apesar de já reconhecer quem é quem e se sentir mais a vontade com pessoas da família do que quando é carregado por desconhecidos, sempre mostra certa preferência por estar com a mamãe.

Ainda que suas habilidades de agarrar sejam irregulares, é capaz de segurar um objeto leve por alguns segundos e levar até o peito e a boca para “conhecê-lo” melhor.

Brinca com o que encontra ao seu redor pegando e soltando os brinquedos. Isso é possível devido à coordenação óculo-manual que conseguiu.

Em todo esse processo de assimilação, o bebê descobre as mãos e aprende a conhecer o resto de seu corpo para coordenar melhor os movimentos que realiza. Realiza esforços quando deseja algo em específico e se emociona quando está perto de obtê-lo.

Nessa fase do desenvolvimento entre o segundo e o sexto mês, o quadril e o tórax estão mais fortalecidos. Assim, já consegue girar sozinho para mudar de posição.

Pela imitação dos seres com que convive, aprende a projetar diversas expressões faciais e a emitir sons em sequência,como se estivesse conversando.

O pequeno sorri, inclusive para desconhecidos. Tudo isso para obter a atenção dos demais.

Os bebês entre os 7 meses e o primeiro ano de vida

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Entre os 7 meses e o primeiro ano de vida, acontecem mudanças mágicas. O bebê consegue se sentar e engatinhar sozinho.

Em geral, muda sua alimentação de líquidos para sólidos, aprende a balbuciar sons – até consegue dizer algumas palavras – e se mostra mais atento ao movimento e ao comportamento dos seres humanos.

A brincadeira passa a ser a protagonista de sua vida. A criança passa a se esquecer e deixar tudo de lado, inclusive a comida, pela brincadeira.

Brinca mediante movimentos de repetição e desenvolve certa preferência por mudar seus brinquedos de um lado para o outro os arrastando sobre suas pernas.

Nessa fase do desenvolvimento entre os 7 meses e o primeiro ano, os bebês gostam dos objetos que se movem no chão e daqueles que emitem sons quando são manipulados.

A ação de agarrar se tornou tão “especializada” que, dentro de suas habilidades psicomotoras finas, a criança começa a utilizar sua habilidade de agarrar os objetos com as mãos em forma de pinças.

Também aprende a bater palmas, dizer adeus e mandar beijos levando a mão à boca.

Se possui bloquinhos de construção, chega a ser capaz de colocar um sobre o outro.

Nessa fase, a criança odeia ser ignorada. Por isso, faz de tudo para manter a atenção de sua família.

Ela rejeita o que ela não gosta dizendo não com a cabeça ou empurrando para frente.

Começa a se interessar por ficar de pé se apoiando nos móveis da casa e, inclusive antes do primeiro ano de vida, pode aprender a dar uns passinhos e andar.

Particularidades do desenvolvimento entre o primeiro e o terceiro ano

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Após ter completado o primeiro ano de vida, se a criança ainda não aprendeu até o momento, vai aprender a andar sozinha e a correr.

Na fase do desenvolvimento entre o primeiro e o terceiro ano, ela é capaz de mostrar do que gosta e do que não gosta. Ou seja, como se sente diante de determinada situação.

Além disso, ela se torna mais independente. Aprende a comer, a se vestir e até a tomar banho sozinha. Mesmo que ainda sempre sob a supervisão da mamãe.

Suas brincadeiras são reproduções de sua vida. Assim, a criança se transforma nos pais de suas bonecas. Ela alimenta, leva ao médico quando adoecem e até dá broncas quando se comportam mal.

Durante essa etapa, a criança se torna consciente das rotinas que tem em sua vida.

Assim, ela sabe que deve tomar banho à tarde,ir para cama em determinada hora, etc. Além disso, ela reproduz a educação que recebe em casa, seja boa ou deficiente.


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