Prisão de ventre no bebê: causas e soluções
Para os pais uma das coisas que mais dói é ver como um filho sofre e não poder fazer nada a respeito, e ainda mais quando se trata de um bebê. Se você tem um recém nascido e ele está tendo dificuldades para defecar é muito provável que tenha prisão de ventre no bebê. É necessário saber se seu filho realmente está com prisão de ventre e saber como você pode ajudá-lo para que o problema não se agrave.
Sobretudo se você é mãe pela primeira vez, vai querer ver seu bebe sorrindo e feliz o tempo todo… quando um bebê come e defeca bem, está garantido que as coisas vão por um bom caminho. As fezes, ainda que não sejam agradáveis, é algo que os pais devem vigiar, significa que um bebê não está com prisão de ventre… você nem pode imaginar quanta alegria nos dá ver um cocozinho na fralda.
Quando o bebê está fazendo suas necessidades com regularidade é um sinal de que está comendo suficientemente bem e que crescerá saudável. Porem quando o bebê não defeca é motivo de grande preocupação; se você não imagina qual pode ser a causa da prisão de ventre, então deverá ter em conta algumas coisas.
As causas da prisão de ventre no bebê
Ainda que seja raro que um bebê com dieta líquida tenha prisão de ventre, pode acontecer. É mais comum nos bebês que estão sendo alimentados com leites especiais (de fórmula) porque as fezes podem endurecer mais do que com a alimentação de leite materno. Algumas das causas podem ser:
- Se seu bebê tem alergia ao leite ou intolerância, pode acabar com prisão de ventre.
- Um leite com uma fórmula especial também poderia acabar com este problema.
- Se a mãe come alimentos que causam prisão de ventre e está alimentando o bebê com leite materno.
- É a partir dos seis meses quando os pediatras aconselham começar a incluir alimentos na dieta do bebê, porque a partir dessa idade podem existir diferentes alimentos que contribuam para causar a prisão de ventre.
Como tratar a prisão de ventre no bebê
Será necessário uma troca do leite especial ou uma dieta da mãe para poder combater a prisão de ventre do bebê. Os alimentos sólidos (que normalmente causam a prisão de ventre) também podem ajudar, como por exemplo as frutas, as verduras, pera ou brócolis. Se possível, dê a seu bebê a comida na forma de purê.
Quando uma mudança na dieta não ajuda você deverá procurar seu pediatra o mais rápido possível e não ficar provando métodos caseiros que não tenha certeza que realmente podem funcionar. O médico poderá sugerir algumas coisas, como por exemplo:
- A estimulação retal com o uso de um cotonete com um pouco de azeite de oliva, com um termômetro retal também com azeite de oliva na ponta. Isso geralmente ajuda a estimular o ânus a expulsar as fezes.
- Também pode aconselhar o uso de um supositório de glicerina.
- Outra possível sugestão seria algum laxante natural de origem vegetal que o médico aconselhe. Em suma, não teste coisas que você não conhece.
Aspectos que você deve ter atenção a respeito da prisão de ventre no bebê
É importante que você tenha em conta os horários que seu bebê faz suas necessidades; normalmente isso ocorre logo depois de cada refeição, ainda mais os bebês que estão na fase do leite materno. A consistência das fezes é a chave para definir a prisão de ventre dos bebês alimentados com leite materno.
Ao invés de fazer fezes pastosas, elas podem ser como pequenas bolas de argila. Se bem que um bebê alimentado com leite materno dificilmente sofrerá de prisão de ventre.
Os bebês que são alimentados com leite de fórmula ou quando tomam alimentos sólidos podem mudar a consistência das fezes assim como a frequência. Os bebês de 0 a 4 meses de idade costumam fazer 3 ou 4 vezes cocô por dia, depois com os alimentos sólidos, se reduz a uma vez por dia.
Tanto a ausência de fezes quanto as mudanças nas mesmas (alteração na frequência, cocô duro, o bebê se esforça para fazer, sangue nas fezes, a barriguinha fica muito dura, dói a barriga, recusa para comer) pode ser sinal de prisão de ventre, e deve-se buscar uma solução rapidamente. A prisão de ventre é muito incômoda e o bebê pode passar mal e chorar mais que o normal por estar irritado com a dor.
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