18 regras de convivência que você deve ensinar para seu filho
É importante que as regras da convivência sejam inculcadas nas crianças desde a infância, pois contribuem para a paz e a harmonia, tanto no vínculo familiar quanto com nos outros.
Portanto, você deve se certificar de conhecê-las muito bem e saber como transmiti-las aos seus filhos da maneira correta.
Por que ensinar regras de convivência às crianças?
Essas regras permitem que as crianças interajam com os outros com respeito. Ao aprendê-las, elas se comportarão de maneira ordenada e tolerante.
Se não houvesse tais regras, cada pessoa agiria como achasse conveniente e não haveria ordem. Embora na nossa sociedade muitas tenham deixado de aplicá-las, é importante ensiná-las para as crianças. Desta forma, elas irão crescer com uma atitude positiva.
Ensiná-las ao seu filho, irá evitar que ele cresça inseguro, perdido e desafiador, pois ajudam o pequeno a encontrar o equilíbrio entre o que ele quer alcançar e as necessidades dos outros.
De fato, alguns estudos revelam que, quando as regras da convivência são praticadas e se faz o bem desde a infância, os adultos são mais felizes.
10 principais regras de convivência
As regras da convivência consistem em respeitar os direitos daqueles que nos rodeiam. Além disso, ajudam a aceitar que cada um tem obrigações a cumprir. Embora todas sejam importantes, existem 10 regras de convivência que são as primeiras que devem ser aprendidas pelas crianças:
- Dizer por favor e obrigado.
- Não gritar.
- Cumprimentar cordialmente.
- Pedir e esperar com paciência a vez de falar.
- Tratar aqueles que estão à nossa volta como queremos ser tratados, isto é, com respeito e bondade.
- Compartilhar com os demais.
- Não maltratar fisicamente ou verbalmente os outros.
- Ser educado ao chegar em um lugar.
- Pedir desculpas quando errar ou causar dano a alguém.
- Respeitar as ideias das pessoas.
Outras regras de convivência
Além disso, você deve ensinar valores e princípios durante o crescimento do seu filho e na fase escolar:
- Não exigir coisas que não sejam necessárias ou que não estejam ao alcance dos pais.
- Ouvir atentamente quando falam com você.
- Ajudar e respeitar os mais velhos.
- Não mentir.
- Ser responsável.
- Respeitar os outros, cada um tem a sua privacidade.
- Aceitar as consequências de seus erros.
- Respeitar e cuidar do ambiente em que vive e fazer bom uso dos recursos naturais.
Como ensinar as regras de convivência para as crianças
Sem dúvida alguma, a melhor forma de ensinar os filhos é o exemplo dos pais. Por este motivo, deve ser você a colocar em prática as regras de convivência para ensinar ao seu filho.
Portanto, se o seu filho te vê cumprimentar, pedir desculpas, agradecer e ouvir com atenção, ele também se sentirá motivado a fazê-lo. Os seguintes conselhos irão te ajudar a educar seu filho em relação às regras e os bons modos de forma simples e efetiva.
- Comece o mais rápido possível. O ideal é que você inculque as regras ao seu filho desde cedo. Por exemplo, desde o seu primeiro ano, ensine-o a agradecer, assim será mais fácil para ele praticar quando crescer. Além disso, desde muito pequeno ele irá começar a imitar você.
- Leve o tempo que for necessário para lhe ensinar. Aproveite cada oportunidade que tiver para para mostrar bons modos ao seu filho.
- Explique a importância das regras. À medida que a criança for crescendo e tiver capacidade de entender, explique por que ela deve respeitar essas regras e ter um bom comportamento.
- Dê os parabéns e corrija quando necessário. Parabenize a criança pelo seu bom comportamento, pois isso a incentivará a continuar a respeitar as regras e cumprir com seus deveres. Pelo contrário, quando não respeitar as regras, corrija-a.
- Utilize jogos. Ensine usando jogos divertidos com os quais ela aprenda e possa praticar os bons modos. É importante que você considere qual jogo convém de acordo com a idade do seu filho.
Não hesite em ensinar as regras da convivência ao seu filho, não importa que idade ele tiver. Desta forma, serão pessoas melhores e irão favorecer a unidade e a harmonia na sociedade.
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