A convivência entre recém-nascidos e animais é positiva?
Muitos pais se perguntam se a convivência entre recém-nascidos e animais é positiva. É claro que o animal de estimação não deve ser colocado para fora de casa. Mas também é verdade que os donos devem mantê-lo o mais afastado possível do bebê, pelo menos durante o primeiro mês após o nascimento.
A convivência entre recém-nascidos e animais é recomendável?
Há muita discussão sobre os aspectos da convivência entre recém-nascidos e animais. Do ponto de vista da saúde e da higiene, sem dúvida, se trata de um questionamento válido, sempre a favor da proteção do bebê que acabou de nascer.
Médicos especializados em pediatria explicam que, durante o primeiro mês de vida, é recomendável manter os animais de estimação longe dos bebês. Isso não significa que os animais devam ser colocados para fora de casa. Simplesmente, basta mantê-los afastados, por exemplo, do quarto do bebê.
A questão é que os bebês recém-nascidos não contam com muitas defesas no organismo. É por esse motivo que são muito mais vulneráveis a sofrer infecções. Por isso, é preciso ter uma atenção especial a fim de protegê-los.
Independentemente da higiene do animal, os pelos que se desprendem podem causar alergias e doenças respiratórias no bebê. Isso pode desencadear problemas como tosse e, em casos mais graves, asma.
Conselhos para a convivência entre recém-nascidos e animais
1. Higiene
É muito importante manter uma excelente higiene em casa e de todos os membros da família. Portanto, o animal de estimação também deve estar limpo, livre de parasitas e com todas as vacinas em dia. Esse aspecto é primordial no momento de dar as boas-vindas ao recém-nascido, assim como também nos meses seguintes.
2. Evitar o ciúmes
Muitos animais de estimação podem sentir ciúmes do novo membro da família que acabou de chegar. Por isso, é recomendável que os pais levem para casa algum objeto do recém-nascido para que o animal cheire e vá se familiarizando com o bebê. Também é possível deixar que o animal de estimação cheire o bebê, sempre com muito cuidado e cobrindo o rosto do pequeno.
É importante ir acostumando o animal às novas mudanças e educá-lo em função delas. Dessa forma, tanto o bebê quanto o animalzinho podem conviver em perfeita harmonia e, provavelmente, desenvolver uma relação muito especial à medida que a criança for crescendo.
3. Evitar deixar a criança sozinha com o animal de estimação
É importantíssimo que a criança nunca fique sozinha com o animal de estimação, pelo menos no começo. Não se sabe exatamente como o animal pode reagir na presença do bebê. Esse ponto é muito importante porque o animal pode acabar machucando o bebê, sem intenção, ao querer brincar e chamar sua atenção.
4. Ter pulso firme
Os donos do animal de estimação devem ter pulso firme e repreender de forma adequada se em algum momento o animalzinho apresentar um comportamento agressivo ou hostil em relação ao bebê. O animal de estimação deve aprender a respeitar o novo membro da família.
“É importante ir acostumando o animal às novas mudanças e educá-lo em função delas.”
5. Atenção especial
É recomendável que os donos deem atenção especial ao bichinho nos primeiros dias após o nascimento do bebê. A principal razão é tentar minimizar o ciúmes e, assim, evitar qualquer comportamento agressivo do animal em relação à criança.
6. Evitar o contato próximo
Como já vimos, é importante que o animal não tenha contato direto com o bebê, pelo menos durante seu primeiro mês de vida. Mesmo que o animal de estimação esteja muito limpo, pode transmitir parasitas e causar alergias na criança; especialmente se receber uma lambida ou entrar em contato direto com os pelos do animal.
Entre as doenças que a criança pode desenvolver estão a parasitose, na qual os sintomas são vômitos e diarreia. Isso pode colocar a saúde do pequeno em risco. Também é possível o desenvolvimento de alergias que podem vir a desencadear um quadro de asma e tosse, entre outras doenças.
Embora seja lindo ver a conexão de um animal de estimação com um pequeno bebê, também é verdade que esse contato tão íntimo pode desencadear doenças completamente evitáveis.
Pelo menos no primeiro mês, é preciso evitar o contato direto entre recém-nascido e animal de estimação. À medida que o bebê for crescendo, suas defesas vão se fortalecer e, em pouco tempo, poderá brincar com o animal de estimação da casa.