Co-sleeping: vantagens e desvantagens

Perda de intimidade para os pais, dificuldades em adormecer e algumas outras desvantagens. Há muitos pais que são totalmente contra o co-sleeping, que nada mais é do que dormir junto com o bebê. Por outro lado, é vantajoso pois a mãe descansa melhor tendo o filho ao seu lado.
Co-sleeping: vantagens e desvantagens

Última atualização: 12 novembro, 2018

Com a popularização do co-sleeping, surgiu um grande debate sobre seus aspectos positivos e negativos.

Atualmente, existe certa divisão na opinião pública entre os pais que dormem junto com os filhos e aqueles que não concordam com essa prática.

A princípio, a prática do co-sleeping tem suas vantagens e desvantagens. Este método de convivência familiar deve ser observado do ponto de vista do bebê.

O co-sleeping tem algum benefício para o pequeno da família?

Vantagem: o co-sleeping facilita a amamentação e os cuidados gerais

Ter o bebê ao lado e poder cuidar imediatamente não é o mesmo do que ter que ir até o outro quarto.

Para muitas mães, dormir com o bebê permite amamentar mais confortavelmente à noite, o que é muito útil especialmente durante os primeiros meses.

Por isso, muitas mulheres aderiram a essa prática para conseguir descansar um pouco melhor.

Sem dúvida, um descanso melhor tanto para o bebê quanto para a mãe é sempre bem-vindo.

Desvantagem: as crianças podem se tornar mais dependentes dos pais

Uma criança que cresce dormindo ao lado dos pais se sente mais segura e protegida.

No entanto, isso pode criar algumas dificuldades em fases posteriores, como, por exemplo, quando chegar a hora de dormir no próprio quarto.

Visto por esse lado, as crianças podem se sentir superprotegidas e dependentes.

Isso teria como consequência alguns problemas para enfrentar os medos e se adaptar ao próprio espaço.

Em qualquer caso, é preciso pensar em como lidar com esse tipo de situação.

Alguns especialistas dizem que o fato de dormir com os pais pode dificultar o sono da criança.

Não só porque ela vai demorar mais para pegar no sono e descansar bem, mas também porque dorme menos e acorda mais vezes durante a noite.

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Vantagem: a cama familiar compartilhada tem grandes benefícios para a saúde do bebê e da mãe

Acredita-se que as crianças que dormem ao lado de suas mães mamam três vezes mais do que aquelas que dormem em quartos separados.

Além disso a isso, a proximidade do filho permite que a mãe adormeça mais facilmente.

No que diz respeito à influência do co-sleeping no descanso das crianças, ainda não há resultados conclusivos.

No entanto, acredita-se que essa prática ajuda a alcançar o estágio REM do sono mais facilmente.

O cuidado materno mais imediato facilitaria o retorno ao sono profundo.

Desvantagem: dormir com o bebê na cama pode apresentar riscos para ele

Um dos problemas da chamada ‘cama familiar compartilhada’ é que as crianças ficam no meio do colchão.

Sendo assim, sempre vai existir algum risco de esmagamento ou asfixia com lençóis ou cobertores. Se os pais tiverem o sono pesado, o perigo é ainda maior.

À medida que a criança cresce, o espaço fica ainda menor. Além disso, a criança pode começar a chutar durante o sono, o que pode ser desagradável para os pais.

Ademais, os pequenos podem começar a apresentar dores musculares devido à má postura.

Tudo vai depender dos hábitos de sono de cada membro da família.

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Vantagem: a conexão e o afeto familiar são estimulados

Na maioria dos casos, praticar o co-sleeping tem um impacto positivo no nível emocional das famílias.

O calor humano e o contato são dois elementos que caracterizam esse método de convivência familiar durante a noite.

O contato constante com a pele fortalece ainda mais a conexão pais e filho. A criança se sente integrada e cuidada, por isso estimula criação de elos muito mais próximos.

A unidade familiar quase sempre se beneficia quando toda a família dorme junto.

Desvantagem: casais perdem a intimidade e o contato sexual

Hoje em dia, a atividade de trabalho é intensa ao longo do dia. Assim, a noite é o momento em que os casais conseguem passar momentos sozinhos.

Se você dormir com um bebê no meio da cama, é normal que a atividade sexual diminua, pelo menos temporariamente.

De acordo com as pessoas que são contra a “cama familiar compartilhada”, essa prática gera um distanciamento do casal que pode levar ao divórcio. Neste caso, esse método não seria tão eficaz em incentivar a unidade familiar.

A perda de intimidade é um dos pontos que geram mais rejeição à prática do co-sleeping.


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