Estimular a autoestima e a motivação todos os dias fará seu filho crescer feliz
Você quer criar um filho emocionalmente forte e, sobretudo, feliz? Basta estimular a autoestima e a motivação das crianças todos os dias. Essa receita é infalível para conseguir aquilo que toda mãe busca quando recebe o título da maternidade. A verdade é que parece uma missão simples, mas não é.
De acordo com os especialistas, a autoestima da criança é construída desde o nascimento, por meio de um processo de assimilação e interiorização. Mas pode sofrer modificações ao longo da vida, já que é produto da imagem que os outros têm sobre elas e do valor que damos à essa valorização dos outros.
Por isso, muitos afirmam que a autoestima e a motivação são os pilares da infância ao mesmo tempo em que deixam uma marca profunda e inesquecível nos pequenos. Isso ocorre porque nessa fase as crianças são mais vulneráveis e flexíveis. Estimular as crianças cria um revestimento para proteger seu filho dos desafios da vida.
Como já foi demonstrado, não é para menos que as crianças que se sentem bem com elas mesmas conseguem lidar melhor com os conflitos e resistir às pressões. Além de ter mais tendência a sorrir e a aproveitar completamente a vida já que são realistas e, especialmente, otimistas.
Contrariamente, as crianças com baixa autoestima respondem aos desafios com sentimentos de ansiedade e frustração porque para elas é difícil encontrar soluções para os problemas. Muitas dessas crianças também costumam se tornar pessoas passivas, retraídas e depressivas.
Autoestima e motivação andam de mãos dadas?
Tanto a autoestima como a motivação trazem consigo uma série de crenças ou sentimentos, tanto próprios como alheios, no interior de cada ser. Pois a maneira de se definir de cada criança vai influenciar sua motivação e sua atitude.
Por isso, os especialistas sugerem que os pais estimulem a autoestima e a motivação desde muito cedo. Por exemplo, despertando o desejo por aprender e experimentar coisas novas. Cada motivação traz consigo uma conquista que, por sua vez, reforça a autoestima e mostra ao seu filho a atitude de “eu consigo fazer isso”.
Assim, o conceito do “sucesso” como consequência da perseverança aparece, enquanto a ideia sobre a própria capacidade é formada. A criança cria, assim, um conceito dela mesma baseado na interação com os outros. Nessas situações o papel dos pais é essencial. Eles são os responsáveis por ajudar as crianças a formar percepções saudáveis e verdadeiras de si mesmas.
Entretanto, é importante manter um equilíbrio justo entre autoestima, motivação e amor. É fundamental uma combinação entre os sentimentos de capacidade e de ser amado para fazer com que uma criança seja feliz. Pois assim ela é capaz de atingir as metas esperadas e se sente querida e apoiada.
Sinais de autoestima saudável e não saudável
À medida que as crianças crescem, a autoestima e a motivação delas podem variar de acordo com as experiências que elas encaram e com as novas percepções que elas formam a partir do que viveram. Mas sempre é fundamental saber os sinais que refletem uma autoestima saudável ou não saudável.
Os pequenos com baixa autoestima se negam a experimentar e a provar coisas novas. Além disso mostram certa autorreferencialidade negativa, mostrando um nível de perseverança muito baixo e pouquíssima tolerância à frustração. Assim, essas crianças são excessivamente críticas e desiludidas com elas mesmas.
Por outro lado, aquelas que apresentam autoestima saudável são crianças motivadas quanto às próprias atividades independentes e animadas frente aos desafios e às trocas sociais ou às atividades em grupo. Frente a um desafio, essas crianças buscam soluções e expressam sua insatisfação, mas destacam com otimismo seus pontos fracos e fortes.
Motivação, a mãe da autoestima do seu filho
Com a motivação você consegue impulsionar seu filho a agir e a propor objetivos a si mesmo. A criança com alta autoestima conhece suas metas e capacidades e sabe resolver seus problemas. Por outro lado, se é uma criança com baixa autoestima, ela se sente perdida e desmotivada. Dessa forma, ela vai fracassar e vai reduzir ainda mais a própria autoestima.
Por isso os especialistas nesse assunto sustentam que os pais devem motivar seus filhos a tomar decisões e concluí-las. Dessa forma, a criança pode consolidar a autoconfiança nas próprias habilidades e destrezas. Vamos! Mostre que você confia nas capacidades dela! Assim você vai estimular a criança a buscar o sucesso, superando cada adversidade que aparecer no caminho.
Se você deseja criar uma criança feliz permita que seu filho descubra pelo que se interessa e o que ama. Também estimule as capacidades que ele tem a desenvolver e o esforço que vai dedicar. Deixe que seu filho escolha o próprio caminho. Assim a criança vai sentir que é ouvida, vai se comprometer mais ainda com suas escolhas e não se sentirá pressionada pelos desejos dos pais.
Uma criança motivada sabe quais são suas metas e o que fazer para atingi-las. Essa criança é ativa e tenta solucionar as dificuldades, responsabilizando-se pelo que foi decidido e ficando orgulhosa das suas conquistas. Ela é capaz de reconhecer suas capacidades e limites, sem se decepcionar frente aos fracassos.
Por outro lado, uma criança que não desenvolveu uma boa autoestima e motivação não tem iniciativa para começar as atividades, já que não se sente confiante sobre suas capacidades e quer evitar o fracassar. O desinteresse, a inconstância, o pessimismo e a irresponsabilidade são suas características.
Como estimulo a autoestima e a motivação do meu filho?
- Encoraje-o para se atrever a experimentar e provar coisas novas, assumindo os riscos que implicam essas experiências.
- Ensine-o que o sucesso não tem importância externa, já que a autoestima e a motivação dependem principalmente do interior.
- Explique que não é bom depender da aprovação dos demais e sim confiar em si mesmo.
- Incutir o valor da paciência consigo mesmo.
- Ajudar a criar uma imagem positiva de si mesma e a ser assertiva ou estabelecer limites razoáveis.
- Incentive o desenvolvimento das responsabilidades da criança de maneira positiva e não o desenvolvimento de culpabilidades. Crie compromissos e exija que a criança os cumpra.
- Permita que o pequeno tome decisões e resolva problemas.
- Reforce com otimismo e felicidade cada uma das conquistas e bons comportamentos.
- Ensine seu filho a resolver os próprios problemas e a aprender com os erros e as falhas de forma positiva. A criança deve compreender que um erro pode se transformar em aprendizado.
- Evite as críticas destrutivas e abuse das construtivas, evitando rótulos e insultos. Você deve especificar as atitudes que são motivo de desagrado, desgosto e insatisfação a fim de ser mais claro.