4 exercícios que ajudam o bebê a sustentar a cabeça

Não importa em que estágio seu bebê esteja, você pode implementar exercícios para ajudar a fortalecer o pescoço e sustentar a cabeça.
4 exercícios que ajudam o bebê a sustentar a cabeça
Andrés Felipe Cardona Lenis

Revisado e aprovado por O graduado em educação física e esportes Andrés Felipe Cardona Lenis.

Última atualização: 23 outubro, 2022

O bebê tem dificuldade em manter a cabeça erguida durante os primeiros meses de vida, pois nasce com uma certa fraqueza em suas estruturas musculares. Por esse motivo, é aconselhável implementar uma série de exercícios que ajudem o bebê a segurar a cabeça para apoiar o recém-nascido nessa tarefa complexa.

Deve-se esclarecer que a posição ideal para realizar cada atividade depende do estágio maturacional da criança para obter o maior benefício sem forçar ou danificar seu delicado corpo.

A seguir, compartilharemos alguns exercícios para começar a aproveitar o dia de hoje com seu pequeno.

Exercícios para encorajar o bebê a segurar a cabeça

Os exercícios para promover a sustentação cefálica partem dos movimentos espontâneos da criança. Nesta fase, o cérebro é muito sensível e cada mudança de posição ajuda a estimular todos os grupos musculares. Portanto, qualquer esforço motor é bem-vindo quando se trata de trabalhar e fortalecer o aparelho locomotor do bebê.

Em relação à sustentação da cabeça, as estruturas que participam ativamente são o pescoço, os ombros e a região superior e média das costas.

Nesse sentido, o estímulo nessas áreas permite que a criança aumente seu tônus muscular e execute movimentos de maior complexidade a cada vez.

Partilhamos algumas ideias para trabalhar os músculos do bebê. Tome nota!

1. Deitado de bruços, um dos melhores exercícios para sustentar a cabeça

exercício de bebê recém-nascido no chão cobertor apoio de cabeça para baixo

Este é um dos primeiros exercícios recomendados para promover o fortalecimento estrutural. Embora seja uma postura que deve ser adotada durante toda a infância, é particularmente importante nos primeiros meses de vida.

Deve-se notar que este exercício deve ser realizado apenas durante as horas de vigília, sob a supervisão constante de um adulto e em uma superfície firme e bem isolada do solo. Por exemplo, em uma placa de borracha de EVA ou em um tapete de ioga. Não é aconselhável praticá-lo na cama ou na mesa, devido ao risco de quedas.

Nesta posição, o bebê é forçado a contrair os músculos dorsais e lombares para levantar a cabeça da superfície. No entanto, essa tensão alterna-se constantemente com momentos de relaxamento, por isso é necessário certificar-se de que não machuque o rosto contra o chão.

Além das estruturas musculares do pescoço, os ombros também entram em jogo nesta posição. Especialmente quando a criança consegue subir ainda mais e trazer os braços para a frente.

Muitas crianças se cansam dessa posição rapidamente, por isso é importante ficar alerta e encerrar a atividade ao menor sinal de desconforto.

2. Movendo os braços em diferentes posições

O movimento dos braços pode ser trabalhado em duas posições principais, virado para cima e virado para baixo. Aconselhamos que comece com o bebê deitado de costas porque é a maneira mais fácil.

Da posição deitada, você deve pegar as duas mãos do bebê. Seguindo as recomendações da Academia Americana de Pediatria, aproveite o reflexo de preensão palmar típico desta fase para facilitar a tarefa. Em seguida, comece a movimentar os braços harmoniosamente e em diferentes direções: para cima e para baixo e continue para os lados.

É importante que você não puxe seus membros nem levante a criança da superfície. Limite-se simplesmente a mobilizar seus braços.

Para fazer o exercício mais complexo, você também pode colocar o bebê de bruços e, para isso, aconselhamos que você apoie o peito dele em uma almofada. Localizado nessa posição, ele pega as mãos novamente e tenta movê-las para cima e para baixo, muito lentamente.

3. Captar a atenção com um objeto marcante, uma das melhores dicas nos exercícios para ajudar o bebê a sustentar a cabeça

O exercício do objeto marcante se concentra na estimulação visual do bebê. Para realizá-lo você pode usar o elemento que quiser: um brinquedo, uma bola, alguma fruta colorida. O importante é que seja do interesse da criança.

Em seguida, você deve se posicionar a uma distância que esteja dentro do campo de visão do bebê, cerca de 40 ou 50 centímetros do rosto dele. O ideal é que ele não consiga alcançar o objeto com as mãos.

Move o elemento da direita para a esquerda e vice-versa, e também de cima para baixo ou em círculos. O objetivo deste movimento é que o bebê acompanhe você com os olhos, mova a cabeça e estimule os músculos da região para fortalecê-los progressivamente.

Se o bebê esticar os braços para tentar alcançar o elemento, o exercício será muito melhor. Isso aumenta o trabalho dos ombros e dos músculos das costas.

4. Deitada alternada: tronco para cima e tronco para baixo

Após os três primeiros meses de idade, o bebê pode realizar movimentos mais complexos. Nesse caso, você pode fazer com ele um exercício semelhante aos abdominais convencionais.

Para fazer isso, o bebê deve estar deitado de costas. Pegue-o pelas duas mãos e o ajude a levantar o tronco suave e lentamente. O ideal é que você permaneça com as mãos firmes e o bebê faça o esforço de se levantar.

No final da flexão do tronco, abaixe-o novamente da mesma maneira. Você pode fazer este exercício duas vezes por dia com um número reduzido de repetições.

Lembre-se de que os movimentos devem ser suaves para não puxar demais as articulações da criança e assim causar danos.

mãe move os braços do bebê em diferentes posições deitada em decúbito dorsal

Importância de apoiar a cabeça do bebê

O fortalecimento estrutural do pescoço, das costas e dos ombros dos bebês não ajuda apenas a sustentar a cabeça. Também proporciona outra série de benefícios ligados ao desenvolvimento da fala e da nutrição.

Além disso, é provável que seu bebê comece a ganhar autonomia nos movimentos corporais muito mais cedo do que você espera. Esse fortalecimento, como descreve o seguinte artigo publicado pela Revista Ibero-Americana de Educação, também traz inúmeros benefícios para o aprendizado dos padrões básicos de locomoção: engatinhar, rastejar e deambular.


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