Como incorporar alimentos sólidos sem a necessidade de triturá-los

Como incorporar alimentos sólidos sem a necessidade de triturá-los

Última atualização: 09 março, 2017

Muitas de nós mães temos duvidas de como incorporar sólidos à alimentação de nosso de nosso bebê, por isso sempre terminamos triturando os alimentos antes de dar-lhes de comer. No entanto, não é preciso transformar todos os alimentos em papinhas, pois alguns deles podem ser deglutidos por eles com total facilidade, além disso, isso permite que aproveitem mais o sabor e lhes ajuda a reconhecer as diferentes texturas dos alimentos.

As novas tendências a esse respeito apontam que o bebê deve começar a desfrutar o cardápio familiar desde sua iniciação na alimentação sólida. Os pesquisadores nesse tema desenvolveram conceitos que permitem realizar uma criação natural, onde a descoberta, a exploração e a necessidade são as principais linhas.

Nesse sentido, a prática consiste em oferecer às crianças aqueles alimentos que lhes permitam descobrir sabores, texturas e outros elementos como a quantidade de comida ou as porções que necessita. Inicia-se a partir dos seis meses de idade, uma vez que a amamentação tenha começado a permitir que o bebê também coma alimentos sólidos.

Alimentação completar sem triturar

No geral, a comida do bebê é diferente da do restante da família, mas não tem por que ser assim, existem muitas maneiras de incorporar os alimentos sólidos à dieta dele sem mudar muito o cardápio do dia. É normal que tenhamos medo de dar-lhes de comer algo que possa ser difícil de ser processado por eles, talvez a gente pode achar que vão se engasgar ou que eles não vão gostar do sabor desse alimento; contudo, isso pode gerar erros de cálculo de gosto e porções.

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A ideia de oferecer porções adequadas à idade, cujas características principais são sua suavidade, simplicidade e leveza. Esse método faz com que o bebê descubra vários elementos que come, entre esses, a quantidade que precisa comer para se sentir satisfeito. Além disso, proporciona uma excelente oportunidade de integrar os bebês às nossas rotinas alimentares.

Devemos nos lembrar de que para adequar o cardápio do bebê é preciso eliminar da porção aqueles alimentos que não recomendados para a idade dele, quer dizer, o baixinho pode se sentar à mesa com a família e degustar de sua porção particular de alimentos perfeitamente cortados em pedaços conforme sua idade; a técnica tem a intenção de fazê-los aprender a comer por meio da experimentação e desde cedo, pela imitação.

O bebê deve poder pegar os alimentos com a mão para poder reconhecê-los e levá-los à boca, comerá o que ele gostar, o quanto puder e no tempo dele. De acordo com a idade do baixinho, ele pode continuar complementando sua alimentação através do leite materno, razão pela qual, não tem problema que coma tudo o que lhe oferecem.

Esse processo não vai levar mais tempo do que acreditamos; com toda certeza, os bebês tentarão repetir o que vêm fazendo os demais membros que estão à mesa. Além de ser um exercício para integrar o bebê às interações sociais, também é propício para conseguir fazer com que ele se alimente na medida correta e pratique a mastigação.

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Como se pode imaginar, muitos dos alimentos sólidos que nós adultos comemos não são indicados para as crianças. Por isso, é bom adequá-los às características para sua ingestão pela criança; é importante desossá-los e retirar certos condimentos que possam ser demasiado intensos para eles, mas, no geral, podem comer quase tudo.

Além de ter acesso ao cardápio familiar, o bebê pode comer os seguintes alimentos cortados em pedaços, ao invés de triturados:

  • Sopa de macarrão de diferentes formas
  • Frutas cortadas em pedaços
  • Tortilhas
  • Palitos de queijo ou presunto cozido
  • Verduras inteiras cozidas no vapor
  • Carne de frango cortada em pequenos pedaços e desossada
  • Arroz
  • Pastas
  • Tortinhas com diversos ingredientes
  • Peixe branco cozido e sem espinhas
  • Torradas
  • Cereais
  • Pão

Se os dentes das crianças ainda não tiverem nascido, da mesma maneira eles tentarão comer o que puderem e pelo menos experimentarão esses alimentos. Nesse processo, exercitarão a mandíbula e estimularão as gengivas. É muito importante que nós tenhamos paciência, pois eles ficarão muito tempo chupando e apertando os alimentos antes que, na verdade, possam comer algo.


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