O que fazer se o meu filho bate nos colegas na escola?
“O que fazer se o meu filho bate nos colegas na escola?”. Esta é uma situação que assusta bastante tanto pais quanto professores, pois uma pessoa violenta poderia estar surgindo. Certamente, é um choque emocional e uma situação difícil para os pais.
Essas ações das crianças colocam em risco a integridade física e mental dos outros colegas. E, certamente, a futura personalidade da criança e as amizades com as quais ela poderá se unir estão em jogo.
Você pode sentir que não está agindo de forma correta com seus filhos. Além disso, há uma sensação de mal-estar porque, quando acontece, você não está por perto para resolver a situação.
Geralmente, a criança bate nos colegas na escola quando é muito impulsiva ou quando as coisas em casa não estão indo muito bem. No entanto, também pode acontecer porque a criança está imitando alguém ou quer chamar a atenção.
Se, durante o seu crescimento, a criança observar que entre seus pais ou em seu ambiente há um tratamento agressivo constante baseado em gritos e insultos, ela vai tomar esse padrão de comportamento para si.
Por outro lado, se a criança perceber que algum parente próximo trata mal as outras pessoas e é violento, ela pode adotar essa forma de ser.
O que pode acontecer se o meu filho bate nos colegas na escola?
A primeira coisa é que ele pode ser agredido pelas outras crianças, já que o grau de tolerância que seus colegas podem ter para com ele ou ela terminaria. Assim, podem tentar resolver a situação com as próprias mãos.
Por outro lado, a direção da escola poderia tomar medidas drásticas em relação a esse assunto, chegando até mesmo ao grau de expulsão da instituição.
Os colegas podem rejeitá-lo e ele acabaria ficando sozinho ou se unindo com quem não lhe convém. Além disso, o impacto social também tem preponderância nesses casos, uma vez que o ambiente em que a criança ou o adolescente que tem esse comportamento se desenvolve pode começar a rejeitá-lo.
O mais triste dos casos e o mais temido pelos pais caso o comportamento fique completamente inadequado é ver o filho ser encaminhado para um reformatório.
1. Comunique-se com o seu filho
Converse com seus filhos de maneira sincera sobre o que está acontecendo com eles, peça que expliquem como você pode ajudá-los. É sempre importante ter uma comunicação aberta com as crianças para conhecer suas preocupações, seus problemas, seus objetivos e sonhos.
Quando o comportamento está apenas começando e a criança é pequena, um psicólogo infantil pode moldar a forma de ser da criança.
2. Recorra a um profissional
Se o padrão de comportamento já estiver muito definido, um especialista pode lidar mais profundamente com esse caso.
Às vezes, as crianças se sentem mais à vontade para conversar sobre esse assunto com um estranho do que conosco. E, assim, poderíamos chegar a uma solução mais rápida para esse problema pelas mãos de alguém que conhece essa área.
3. Ensine que este não é o caminho
Quando a criança for agredida, você não deve incitá-la a responder da mesma maneira. Lembre-se de que “violência gera violência”. Por isso, você deve incentivar a capacidade de diálogo e a habilidade de saber lidar com situações de certo estresse ou que saiam da sua zona de conforto.
4. Seja um exemplo
Mostre tolerância onde quer que você vá com os seus filhos. Muitas vezes você vai se deparar com situações desagradáveis, como no trânsito ou na fila do supermercado, por exemplo.
Se você agir de uma forma verbalmente violenta na frente dos seus filhos, eles vão entender que esta é uma forma de defesa e vão usá-la no futuro para resolver os próprios problemas.
5. Promova uma vida familiar saudável baseada no respeito
Por fim, promova uma vida familiar saudável. Dê aos seus filhos os agrados que eles merecem sem exagerar e tente não se concentrar no materialismo. Alimente o amor em família e controle o que os seus filhos fazem sem invadir o espaço deles.
É necessário estar bem ciente do que eles assistem na televisão e dos videogames que jogam. Além disso, é necessário motivá-los a praticar algum esporte ou alguma atividade complementar que os ajude a liberar a energia e o estresse.
Por fim, se você considerar necessário, procure ajuda profissional, recorrendo a um psicólogo, por exemplo.