Os vícios, inimigos de qualquer grávida
Os vícios são os inimigos de qualquer grávida. Consumir determinada substância ou desenvolver alguma prática pode parecer algo inofensivo em curto prazo. Mas, quando se está grávida, sem dúvida, os vícios se transformam em uma ameaça.
Um vício não é nada mais que um mau hábito. Para ser considerado um hábito, deve ser realizado repetidas vezes. É aquela atividade que realizamos constantemente e que causa um impacto em nosso organismo, em nossa mente e também em nossas emoções.
Pode ser que em determinado momento não estejamos conscientes de que temos ou lutamos contra um vício. Pois ele se transforma em algo tão natural que o vemos como mais uma parte da nossa vida.
Identificar um vício e tirá-lo de nossos costumes pode não ser tão simples. Mas trazer uma vida ao mundo deveria ser um motivo importante para nos livrarmos disso que em longo prazo nos faz tanto mal.
Vícios vs. a saúde do seu bebê
Como dizem por aí, todos os excessos são ruins. Talvez sem perceber, cometemos excessos que se transformam em vícios. Como toda ação, os vícios têm consequências físicas, mentais e sociais.
Reconhecer que se tem um vício é o primeiro passo para tirá-lo de nossa vida e da vida do futuro integrante da família
Uma pessoa que fuma é frequentemente julgada por quem não tem o mesmo hábito, mesmo que essa seja uma prática socialmente aceita. Mas se for uma grávida que fuma, a rejeição é evidente. Manter um vício é uma decisão pessoal, mas se ele envolve uma vida indefesa é de suma importância reconsiderá-lo.
Quando se está grávida, os vícios que podemos ter se transformam no inimigo número um do desenvolvimento do nosso bebê. Eles constituem uma ameaça para nossa vida e muito mais para a do nosso filho. Já não é mais a nossa saúde que está em jogo, mas a de outra pessoa, a desse ser que está por vir.
Os vícios e seus efeitos durante a gravidez
Está em suas mãos ter uma gravidez saudável, livre de ameaças para você e seu bebê. Informar-se sobre hábitos saudáveis durante essa fase pode ser de grande ajuda.
Eliminar os vícios não contribuirá somente para fortalecer o sistema imunológico de ambos, como também é uma decisão que vai garantir sua vitalidade e seu bem-estar. Saiba aqui alguns efeitos dos vícios que podem afetar o desenvolvimento do seu bebê.
- Tabagismo. Algumas fumantes acreditam que o efeito da nicotina em seus corpos é mínimo e que, portanto, não vai afetar o bebê. A verdade é que o tabaco causa espasmos nos vasos sanguíneos e alterações cardíacas no feto. Abortos espontâneos, parto prematuro, baixo peso e lábio leporino são somente algumas das consequências que o hábito de fumar pode causar durante a gravidez.
- Consumir álcool. O consumo excessivo de álcool durante a gravidez pode causar efeitos irreversíveis, pois a substância passa diretamente ao bebê através do cordão umbilical. Segundo especialistas, o consumo de álcool pode causar a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), que causa problemas físicos e psicológicos.
- Consumo de cafeína e refrigerantes. Apesar de parecer inverossímil, a cafeína tem a capacidade de ser metabolizada lentamente e atravessar a placenta. Em alguns casos, isso pode causar um aborto espontâneo. Dessa forma, o consumo excessivo de refrigerantes pode provocar um parto antes do tempo.
Equilíbrio para o bem-estar
Futura mamãe, insistimos no fato de que os excessos que se transformam em vícios são inimigos do seu corpo e do corpo do bebê que está para chegar ao mundo. É claro que somente um pouquinho de café não provocará um aborto. Mas o consumo excessivo dessa bebida diariamente vai, sim, deixar sequelas que podem se tornar irreversíveis.
A chave é encontrar o equilíbrio entre o que consumimos, pois irremediavelmente chegará ao bebê que carregamos. Ao desenvolver hábitos mais saudáveis, estaremos adubando o terreno para que nosso pequeno venha ao mundo muito mais saudável e feliz.
Colocar acima de tudo o bem-estar do nosso futuro bebê deve ser a premissa para nos desfazer de todos os vícios ou maus costumes. É fundamental saber que o que fazemos e consumimos hoje vai afetar para o bem ou para o mal nosso filho.
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