Quais são as características de um professor ruim?
Muitos educadores têm a falsa crença de que o uso da rigidez é o método que deve ser seguido para que as crianças aprendam melhor. Isso não poderia estar mais longe da realidade pois, dessa forma, as crianças não vão prestar atenção. Além disso, também vão ter medo, gerando um conflito que só vai piorar no futuro.
Infelizmente, longe de aplicar um aprendizado positivo, esse método de ensino quase militar ainda persiste em muitos educadores. Neste artigo, queremos explicar as características que identificam um professor ruim.
Um professor ruim sempre…
Procura culpados e causa certo medo
Gosta de expor os seus alunos por causa dos seus fracassos e até mesmo de ridicularizá-los. Além disso, esse tipo de professor geralmente gera um mau comportamento no aluno, diminuindo assim a sua capacidade de aprendizado.
Ele consegue fazer com que os seus medos aumentem em face de qualquer questionamento, especialmente quando, por algum motivo, o aluno possa cometer um erro em resposta a uma pergunta feita pelo professor.
Isso chega a gerar certo grau de falta de confiança nos alunos, fazendo com que suas intervenções sejam reduzidas devido ao medo de estarem errados.
Não incentiva a participação nem se baseia na avaliação contínua
Um professor ruim nunca leva em conta a participação dos seus alunos. Ele sempre quer ter o controle total e absoluto da classe, inclusive negando explicações adicionais quando algum aluno quer se aprofundar em determinado assunto, argumentando que ele não pode atrasar o programa acadêmico.
Além disso, é comum que não leve em consideração as intenções que os alunos trazem durante o desenrolar das aulas ou qualquer atitude que adotem para melhorar o seu desempenho acadêmico. Ele só avalia com base nas provas.
Culpa os alunos pelos maus resultados de toda a turma
Um professor ruim não para e pensa no porquê de 90% dos alunos terem recebido uma nota ruim. Entretanto, afirma que tudo é resultado do desinteresse demonstrado pelos alunos pelas matérias estudadas. Ele nunca avalia qual foi o seu papel em tudo isso.
Não se preocupa em se atualizar
Um professor ruim sempre mantém uma linha de ensino voltada para o passado. Ele não se preocupa em melhorar, nem em se atualizar com as novas tecnologias. Muitos deles até mesmo não permitem que seus alunos usem esses recursos modernos e avançados.
Quer ser a autoridade
Para alguns professores, manter uma distância prudente de seus alunos é algo que lhes traz um grande benefício. Principalmente porque assim serão vistos como a verdadeira autoridade.
No entanto, considera-se que todos os professores que chegam a se relacionar de maneira próxima com os seus alunos são aqueles que são mais respeitados e admirados por eles, proporcionando um nível de confiança e segurança para o resto de suas vidas.
Não se aprofunda
Um professor ruim só está interessado em ensinar aos seus alunos coisas básicas sobre os tópicos estudados. Como resultado do medo que gera, os alunos não vão conseguir pedir uma explicação melhor para o professor.
Em resumo, não gosta de crianças
Certamente um bom professor deve ter certa empatia em relação a cada um dos seus alunos e tentar fazer com que eles aproveitem o tempo em aula. Mas por que alguns professores não gostam de crianças?
- Nas escolas de ensino fundamental, o principal motivo são os gritos e a algazarra que os alunos costumam fazer. Algo normal nessa idade.
- Nas escolas de ensino médio, o que ocorre é que os alunos são jovens e, muitas vezes, os professores pensam que eles não são capazes de prestar atenção ou ter interesse, que eles se importam mais com outras coisas.
- Na faculdade, os professores são pessoas mais exigentes pelo pouco que cobram, precisando de um esforço maior para ensinar seus alunos com maior sacrifício. Se a motivação for nula, a consequência é clara.
Em suma, o que existe é uma falta de compromisso com os alunos, mas também muitas deficiências existentes nos seus conhecimentos.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Alcívar M, V., Cornejo A, N., & Izquierdo J, G. (2017). Docentes y estudiantes, la brecha generacional digital. Espirales Revista Multidisciplinaria de investigación, 1(7). Recuperado de: https://revistaespirales.com/index.php/es/article/view/228
- Bernal A., & Ibarrola S. (2015). Liderazgo del profesor: objetivo básico de la gestión educativa. Revista Iberoamericana de educación, 67, 55-70. Recuperado de: https://redined.educacion.gob.es/xmlui/bitstream/handle/11162/176939/v.67%20p%2055-70.pdf?sequence=1&isAllowed=y
- Edwards D. (1990). El papel del profesor en la construcción social del conocimiento. Revista Investigación en la Escuela, 10, 33-49. Recuperado de: https://idus.us.es/bitstream/handle/11441/59237/El%20papel%20del%20profesor%20en%20la%20construcci%c3%b3n%20social%20del%20conocimiento.pdf?sequence=1&isAllowed=y
- Feito R. (2004). ¿ En qué puede consistir ser “buen” profesor?”. Cuadernos de pedagogía, 332, 85-89. Recuperado de: http://didac.unizar.es/jlbernal/enlaces/pdf/61Feitobuen%20prof.pdf
- García A. (1992). Características del «buen profesor» universitario según estudiantes y profesores. https://digitum.um.es/digitum/handle/10201/94977
- Martínez J, U. (1988). El buen profesor. Conference: IX Congreso Nacional de Pedagogía. Recuperado de: https://www.researchgate.net/profile/Xavier-Ucar/publication/236590614_El_buen_profesor/links/0046351821aec49c4e000000/El-buen-profesor.pdf
- Martínez A, C. (2010). ¿ Cómo es el buen profesor universitario según el alumnado? Revista española de pedagogía, 223-242. Recuperado de: https://www.jstor.org/stable/23766298
- Mellado V. (2017). Las emociones en la formación del profesorado. Revista de investigación y experiencias didácticas, 32(3),11-36. Recuperado de: https://redined.educacion.gob.es/xmlui/handle/11162/164110
- Oliveira D, A., Gonçalves G, B., & Melo S, D. (2004). Cambios en la organización del trabajo docente. Consecuencias para los profesores. Revista Mexicana de Investigación Educativa, 9(20), 183-197. Recuperado de: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=930035