Toy Story nos mostra que a Disney também evolui
Líder de bilheterias desde sua estreia, Toy Story 4 segue levando milhares de pessoas aos cinemas para conhecer a mais nova aventura dos brinquedos mais divertidos da telona.
Passaram-se 24 anos desde a estreia de Toy Story. No entanto, Woody, Buzz e todos os brinquedos de Andy seguem com suas aventuras, mesmo com o passar dos anos. Mas, muitas coisas mudaram. Você quer saber o que aconteceu?
O nível de detalhes do filme
Como dito, nada mais nada menos que 24 anos se passaram entre o primeiro e o quarto filme. Sem dúvidas, um dos aspectos que os usuários das redes sociais mais destacam em seus comentários acerca do filme é o nível de detalhes desse último.
Certamente esses detalhes da animação não passaram despercebidos e destacam, por exemplo, a lã nos braços do novo protagonista do filme – o Garfinho.
Você lembra da pastora de porcelana do primeiro filme? Os detalhes no encaixe do vestido de Betty neste filme são dignos de tamanha admiração que, inclusive, parecem ter sido costurados à mão de verdade.
A intensidade das cores e as incríveis sequências da animação durante o filme chamarão a atenção de todos. E para aqueles que se lembram das primeiras cenas, será maravilhoso observar a evolução da animação utilizada para criar os diferentes personagens.
Os diálogos internos e emocionantes de Toy Story 4
Embora a saga dos filmes de Toy Story seja conhecida por sua sensibilidade e as emoções que afloram, o quarto filme dessa coleção é um dos mais emocionantes.
Durante todo o filme – e ainda que se trate de um filme voltado ao público infantil – os diálogos ‘profundos’ emocionam a geração Y (pessoas nascidas entre os anos 80 e 90) e todos aqueles que cresceram com esses personagens.
Afinal, quem nunca voltou ao quarto só para comprovar se os seus brinquedos estavam em uma reunião similar àquela de Woody e companhia?
As despedidas, a amizade e o amor se unem nesse novo filme, que fará com que todos que assistirem se emocionem e o apreciem na mesma medida.
Outros detalhes essenciais do filme
Inclusão social
Na atualidade, um dos temas mais tratados e comentados nos meios de comunicação e nas redes sociais é a inclusão social. Logo, um dos aspectos relativos à inclusão social é a aceitação de pessoas com algum tipo de deficiência.
Nesse sentido – e como já mostrou a Disney, em filmes anteriores – em Toy Story 4, no primeiro dia de aula de Bonnie, podemos observar um menino com deficiência auditiva. Esse menino aparece em primeiro plano no filme, e a sua deficiência auditiva fica perceptível devido ao seu implante coclear.
Assim, uma gigante tão importante como a Disney quer mostrar aos pequenos a importância da inclusão e a naturalidade em seu trato.
Referências ocultas de outros filmes da Disney
Despertar emoções e sentimentos é um dos objetivos que esses filmes têm para com o público adulto que os assiste. Por esse motivo, durante a exibição de Toy Story 4, observamos referências a outros três filmes da Disney:
- Uma das colegas de classe de Bonnie é Boo, a protagonista de Monstros S.A.
- O brinquedo motorista da loja de antiguidades, Duke Caboom, é um dos brinquedos de Zezé, de Os Incríveis.
- Em um momento quase imperceptível do filme, as ovelhas dão a Betty um broche. Esse broche é o mesmo que o avô (Sr. Fredericksen) usa durante o filme Up – Altas Aventuras.
Igualdade em Toy Story 4
Neste filme, a evolução da Disney não está apenas presente no nível de detalhes da animação, mas também, em outro aspecto muito relevante relacionado à igualdade de gêneros.
No primeiro filme da saga, a pastora Betty tinha como característica seu vestido rosa, com bolinhas. Entretanto, esse vestido não se parece em nada com a roupa que ela veste no quarto filme: calça e corpete da cor azul, e aquilo que é ainda mais importante: uma capa em suas costas.
Aquele vestido não permitia à Betty mostrar que ela é muito mais que uma simples boneca de decoração de uma luminária, e esse é o motivo que a torna uma das protagonistas da saga.
Lutadora, reivindicativa e cérebro das aventuras dessa quarta parte da história, a pastorinha passa a representar a figura de uma mulher heroína, mais guerreira e com ainda mais relevância.