3 perigos de automedicar as crianças

Automedicar as crianças não é aconselhável. Se seu filho apresentar qualquer sintoma anormal, mesmo que você tenha remédios em casa, o ideal é consultar o pediatra para saber o que se deve fazer em cada caso.
3 perigos de automedicar as crianças

Última atualização: 04 março, 2018

Automedicar as crianças e inclusive os adultos é uma das práticas mais perigosas e desaconselháveis que existe. No entanto, apesar dos perigos que isso representa, é muito comum que os pais deem remédios para seus filhos sem consultar um profissional.

Automedicar as crianças, uma prática perigosa

A automedicação é a administração de receitas naturais ou medicamentos sem a supervisão médica adequada. Os efeitos colaterais dessa prática podem prejudicar gravemente a saúde em curto e longo prazo. O pior é que, em alguns casos, pode vir a ser fatal.

Em muitas ocasiões, uma simples dor de barriga é erroneamente tratada com analgésicos. Outro erro muito comum é administrar antibióticos para as crianças quando apresentam um quadro de febre.

Tanto a receita médica quanto a dose adequada são fundamentais para tratar de forma efetiva um quadro clínico. E isso é de responsabilidade dos profissionais da área.

O certo é que administrar de forma incorreta um medicamento pode ter consequências sérias para a saúde.

As consequências de automedicar as crianças

1 – Resistência aos antibióticos

Um dos principais problemas da administração de antibióticos sem a devida supervisão médica é desenvolver resistência a esses medicamentos.

Em muitas ocasiões as doenças respiratórias, gastrointestinais ou as febres são tratadas com antibióticos. No entanto, 85% dessas doenças são originadas por vírus, portanto, não precisam de antibióticos.

“Os efeitos colaterais dessa prática podem prejudicar seriamente a saúde em curto e longo prazo”

2 – Possíveis intoxicações

Administrar um medicamento de forma incorreta é perigoso, mas também é administrar uma dose não adequada. Aspectos como o peso e altura da criança são fundamentais nesse sentido.

Se a dose for baixa, provavelmente não conseguirá curar a infecção da criança e, pelo contrário, se a dose for mais alta, a criança pode sofrer uma intoxicação que pode inclusive colocar sua vida em perigo.

3 perigos de automedicar as crianças

3 – Efeitos adversos de automedicar com antibióticos

Automedicar as crianças com antibióticos quando não é necessário pode causar vários efeitos adversos. Entre os mais comuns se encontram: diarreia, erupções na pele, problemas respiratórios, cansaço, intoxicação e alergias graves que podem provocar, no pior do casos, a morte.

Erros que devem ser evitados

  • Seguir conselhos de outros pais em relação à medicação. A razão é que a aparência dos sintomas da criança são muito parecidos aos de outra e portanto se assume que a afecção é a mesma. É importante lembrar que o pediatra é o único especialista capacitado para diagnosticar e receitar.
  • Guardar os medicamentos receitados que sobraram e dar quando a criança voltar a ficar doente. Mais uma vez é preciso considerar que, ainda que pareçam ser os mesmos sintomas, é melhor levar a criança ao pediatra e para que ele fazer o diagnóstico correto.
  • Buscar informação na Internet também é outro grande equívoco que muitos pais cometem. A principal razão é que na web existe muita informação, útil e não útil, e somente uma pessoa com conhecimentos adequados é capaz de discernir entre elas.
  • Não temer diante da possibilidade de se tratar de uma doença grave sem dispor do diagnóstico de um profissional. Pode acabar sendo algo mais simples de ser tratado.
3 perigos de automedicar as crianças

Automedicar as crianças, um problema com solução

O especialista para tratar as doença das crianças é o médico especialista em pediatria. Ele é o único com os conhecimentos necessários para fazer um diagnóstico e receitar um tratamento adequado.

Nunca se deve comparar os sintomas de uma criança com os de outra nem se deve buscar informação na Internet. Muito menos, é claro, automedicar as crianças. As consequências dessa prática podem ser fatais.

Infelizmente, automedicar as crianças é uma prática mais frequente do que se acredita. Por isso, é necessário se informar e se sensibilizar em relação a esse tema.

Não importa se os pais trabalham e não têm muito tempo, sempre se deve buscar uma maneira de levar a criança ao médico quando apresentar algum sintoma incômodo.

A saúde de uma criança está em jogo e algo que parece inofensivo à primeira vista pode acabar prejudicando sua saúde. A automedicação não é banal e é de extrema importância se conscientizar sobre seus riscos.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.