7 mitos sobre engravidar
Os mitos sobre engravidar são bastante comuns e se multiplicam quando você comenta que está planejando ter um bebê. Há centenas de falsas crenças que podem influenciar no que você pensa sobre a fertilidade. Você as encontra em revistas, sites da internet e pessoas próximas.
Conheça as verdadeiras respostas para muitas perguntas que você tem em mente se está querendo engravidar.
Os mitos mais comuns sobre engravidar
Mito 1: Você vai ter mais chances de engravidar se não se preocupar com isso e relaxar.
Realidade. Não há nenhuma evidência médica que confirme essa opinião. A verdade é que as situações de extremo estresse afetam o processo de ovulação de algumas mulheres. A forma de combater essa situação é manter um controle dos ciclos menstruais e definir quais são as datas ideais para tentar engravidar.
Mito 2: Para aumentar as chances de ter um bebê é preciso chegar ao orgasmo.
Realidade. O orgasmo é um adicional na hora de engravidar. Mas não é indispensável para que a implantação ocorra. As contrações uterinas que acontecem durante o orgasmo ajudam o esperma a percorrer o caminho entre as trompas de Falópio mais rapidamente. Dessa forma, você não precisa se preocupar se não chegar ao orgasmo em uma relação sexual.
Mito 3: A amamentação materna afeta a fertilidade.
Realidade. Em alguns casos a amamentação materna atrasa a chegada dos ciclos menstruais e por isso se diz que afeta a fertilidade. Mesmo que não tenha nenhum impacto real sobre ela. É preciso levar em consideração que isso não acontece com todas as mulheres e que a amamentação não deve ser usada como método contraceptivo.
Mito 4: Tomar a pílula por muito tempo afeta as chances de ter filho.
Realidade. De fato, as mulheres que abandonaram o planejamento com pílulas para tentar engravidar conseguem regular os ciclos menstruais mais rapidamente que as mulheres que usam outros método de controle. A ovulação deve começar após algumas semanas da interrupção do uso das pílulas. A maioria das mulheres que tomam podem ficar grávidas em menos de um ano.
Mito 5: Manter o quadril elevado por 20 minutos após a relação sexual ajuda a mulher a ficar grávida.
Realidade. Não há nenhuma evidência científica que comprove que isso seja verdade. No sêmen há milhões de espermatozoides que deveriam chegar às trompas de Falópio em pouco tempo. O senso comum pode dizer que ao ficar em posição horizontal o esperma resiste por mais tempo. Mas se você não puder fazer isso, não se preocupe.
Mito 6: Algumas posições sexuais são melhores para ficar grávida.
Realidade. É verdade que algumas posições permitem penetrações mais profundas, deixando o esperma mais perto do colo do útero, o que reduz o espaço a percorrer. Mas o fluido cervical, independentemente da posição sexual deve ser capaz de movimentar os espermatozoides até o óvulo. A posição não é um fator determinante para as chances de se ter um bebê.
Mito 7: O chá verde aumenta a fertilidade.
Realidade. É uma boa decisão escolher o chá verde ao invés do preto porque o primeiro contém menos cafeína, a qual pode diminuir as chances de engravidar. Mas grandes quantidades de chá verde reduzem a efetividade do ácido fólico, um nutriente que contribui com o desenvolvimento do feto. O mais recomendável é limitar o consumo desse chá a uma xícara por dia.
Alguns conselhos para aumentar as chances de ficar grávida
- Alimente-se muito bem. Consuma quantidades suficientes de ferro, zinco, vitamina C e vitamina D para que seu corpo e o do seu bebê estejam nas condições ideais para ficar saudáveis.
- Evite o consumo de bebidas alcoólicas desde o momento em que começa a planejar ter um bebê.
- Afaste-se de lugares que manipulam substâncias tóxicas, como pesticidas. Esses agentes podem afetar a fertilidade porque têm efeitos negativos sobre o funcionamento dos ovários.
- Controle seus níveis de estresse e ansiedade. Todos os organismos funcionam melhor quando estão relaxados.
- Mantenha seu peso dentro dos limites saudáveis. Nem muito baixo nem muito alto.
- Elimine completamente o consumo de cigarros e tabaco. A nicotina tem efeitos devastadores sobre a fertilidade.
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