Como saber se vou entrar em trabalho de parto?

Se você sente contrações intensas de aproximadamente um minuto cada e repetidas a cada cinco minutos ou perceber o rompimento da bolsa d’água, o parto é iminente. Vamos contar a você outros sinais para prestar atenção e ficar pronta para esse grande momento.
Como saber se vou entrar em trabalho de parto?

Última atualização: 21 março, 2018

Para muitas mães, especialmente as mães de primeira viagem, a chegada do momento do parto é um verdadeiro desafio. Logicamente, surgem milhares de dúvidas e a ansiedade se multiplica. No entanto, você não deve se preocupar: avalie esses sintomas para saber você está para entrar em trabalho de parto.

Nosso corpo é tão perfeitamente “programado” que envia sinais para nos avisar de que algo vai acontecer. O parto não está isento disso: antes de chegar esse momento, você vai sentir alguns sintomas que vão permitir que você vá para o hospital e receba seu filho da melhor maneira.

Sinais para saber se você vai entrar em trabalho de parto

Quando chegar a hora de dar à luz, seu corpo vai manifestar os seguintes sintomas:

  • Expulsão do tampão mucoso. É uma substância espessa, esbranquiçada ou rosada (quando misturada com um pouco de sangue) cuja função é proteger o bebê de infecções e germes durante os nove meses dentro do útero.
  • Descida do bebê. Por ação da gravidade, das contrações abdominais e da dilatação do colo do útero, o bebê se coloca progressivamente para a parte mais baixa da estrutura pélvica da mãe.
  • Encaixe. Trata-se do posicionamento do bebê com a cabeça abaixo do nível das espinhas isquiáticas no estreito superior da pélvis. Ocorre perto do momento do parto.
  • Contrações. É difícil descrever como são as contrações, já que cada mulher as sente de uma maneira. É um endurecimento do abdômen, que logo volta a se relaxar. É recomendável controlar o intervalo entre as contrações. Quando ocorrerem a cada cinco minutos, é hora de ir para o hospital.
  • Dilatação do colo do útero. O colo do útero se torna mais fino e mole. Seu médico vai examinar nas semanas prévias ao parto para medir sua evolução.

Sinais de parto iminente

Se você perceber algum ou vários dos seguintes sinais, isso quer dizer que o parto está a ponto de acontecer:

  • Contrações intensas de aproximadamente um minuto cada e repetidas a cada cinco minutos.
  • Rompimento da bolsa d’água. Quando a bolsa que contém líquido amniótico para proteger o bebê se rompe no útero, você deve ligar para o seu médico o quanto antes. Isso pode ocorrer inclusive sem que tenha havido contrações antes. Se após um tempo prudente – que os médicos determinam – o parto não começar, é provável que seja necessária a indução.
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Quando devo procurar o médico ou a parteira?

Isso vai depender da sua situação particular e de como foi a sua gravidez. O médico vai aconselhar você nesse sentido levando em consideração se é a sua primeira gravidez, se você já teve complicações ou se sua gravidez é considerada de risco.

No entanto, isso não quer dizer que você deve se abster se deseja saber se está entrando em trabalho de parto, já que é o seu parto e você não será a primeira a questionar isso. Se você observar algum dos seguintes sinais, o ideal é se comunicar com o médico ou a parteira ou ir diretamente para o hospital:

  • Rompimento da bolsa d’água ou se você suspeita que isso possa ter acontecido.
  • Sangramento vaginal.
  • Contrações antes da semana 38, o que pode ser indício de parto prematuro.
  • Se você sentir algum sintoma de pré-eclâmpsia: forte dor de cabeça, inchaço ou dor abdominal.

 “Nosso corpo é tão perfeitamente ‘programado’ que envia sinais para nos avisar de que vai acontecer algo. O parto não está isento disso.”

O que fazer se eu entrar em trabalho de parto em casa?

Embora pareça ficção de novela, essa situação pode acontecer. A primeira coisa que uma mulher deve saber é que um parto é um processo natural para o qual o seu corpo está perfeitamente preparado. Obviamente, isso não quer dizer que não se devem tomar medidas preventivas.

Primeiro, você deve ligar para algum parente, caso esteja sozinha. Em seguida, ligue para um médico ou para o número de emergência, para contar com assistência profissional. É preciso ter separado toalhas para cobrir e limpar o bebê.

Em relação à posição, a mais recomendada é de cócoras, pois a gravidade favorece a saída do bebê. Logo após a saída do bebê, é preciso ficar atenta para que o cordão umbilical não se enrole no pescoço dele. Se isso acontecer, é preciso desenroscar com delicadeza. Não se deve cortar o cordão até que o médico chegue.

Por fim, é preciso aproximar o bebê do peito da mãe e, após limpar a boca e o nariz do pequeno, tentar dar de mamar.

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Como ter um parto sem estresse?

Além de conhecer as noções básicas para saber se você está entrando em trabalho de parto, também é recomendável que uma mãe saiba como passar por essa experiência da melhor maneira possível. Se a mulher estiver cansada, nervosa e ansiosa, ela pode sentir dores mais fortes durante as contrações nos momentos prévios ao parto.

Se a mãe sofrer de estresse durante a gravidez ou no momento do parto, podem acontecer consequências como um parto prematuro, baixo peso do bebê ao nascer, problemas de desenvolvimento intelectual ou emocional ou, inclusive, no pior dos casos, um aborto espontâneo.

Por isso, é preciso tomar medidas preventivas e viver de maneira relaxada nesses meses. Especialmente nos meses mais próximos do momento de dar à luz. A psicoprofilaxia é uma excelente alternativa para conseguir viver assim. Não seria ruim considerá-la e dar uma oportunidade.

“Se a mulher estiver cansada, nervosa e ansiosa, ela pode sentir dores mais fortes durante as contrações nos momentos prévios ao parto.”

O momento do parto é angustiante, mas ao mesmo tempo uma lembrança inesquecível. Com os exames médicos regulares, um estilo de vida saudável e uma correta avaliação no momento de saber se você vai entrar em trabalho de parto, haverá grandes chances de que tudo saia corretamente.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.