É realmente um problema não vacinar as crianças?
Se você está lendo este artigo, é provável que já tenha se perguntado se deve ou não vacinar as crianças. Uma pergunta que se tornou muito popular nos últimos anos devido a diferentes argumentos de médicos profissionais que diferem ao falar sobre esse tema. Analisamos o motivo do surgimento desta pergunta e quais argumentos cada posição defende.
Por que nasceu essa controvérsia de não vacinar as crianças?
No decorrer da história vemos como as vacinas têm sido utilizadas para salvar as vidas das pessoas em situações graves, atingindo um alto nível de confiança pela população.
Não obstante, nos últimos anos essa confiança tem diminuído consideravelmente, já que alguns profissionais da medicina têm criado um movimento anti-vacinas que cresce cada vez mais.
Este movimento anti-vacinas começou a partir do ano 1998, quando o Dr. Andrew Wakefield escreveu um artigo que foi publicado numa revista muito respeitada (The Lancet), o qual ficou muito conhecido no mundo todo. O artigo afirmava que a vacina Tríplice Viral (Sarampo, Rubéola e Caxumba) era causadora de transtornos de autismo em 12 crianças.
No entanto, anos mais tarde, o Dr. Andrew Wakefield perdeu sua licença médica, já que foi demonstrado que suas conclusões careciam de fatos científicos comprováveis, o que o transformou em uma fraude. Mas ainda assim, a ideia de não vacinar as crianças continua a existir.
Argumentos a favor e contra as vacinas
Para analisar este assunto de forma objetiva, é importante entender os seguintes aspectos:
- Ambos os pontos de vista são apoiados por doutores, profissionais que conhecem em detalhes o sistema imunológico ou que são pediatras com anos de experiência.
- Lembre-se de que cada corpo reage diferente à cada tratamento.
- Muitos dos argumentos não estão corroborados cientificamente. Pelo contrário, estão baseados em pesquisas que, em sua maioria, carecem de ética e sinceridade.
Argumentos contra as vacinas em crianças
A maioria das pessoas que são contra as vacinas afirma que as grandes organizações como a ONU, a UNICEF, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (em inglês CDC) e as empresas farmacêuticas apoiam fortemente as vacinas, já que é o negócio perfeito, mediante o qual as crianças se tornam dependentes de fármacos pelo resto de suas vidas, ganhando desta maneira montantes de dinheiro.
Uma das fortes afirmações contra as vacinas é que várias delas contêm metais tóxicos para o corpo, tais como o mercúrio, para que não sejam tão caras.
Devido a isto, se afirma que o mercúrio viaja pelo sangue e acaba se alojando no cérebro pela gordura que ele contém, o que gera doenças ou transtornos graves nas crianças, como o autismo ou o câncer, entre outros.
Estudos baseados em pesquisas, como por exemplo o estudo KIGGS, tem demonstrado que a diferença entre a quantidade das crianças doentes não vacinadas e as crianças doentes vacinadas não é muito significativa, razão pela qual se afirma que as vacinas não são totalmente necessárias.
Por outro lado, Sergio Córdova (Diretor do centro OHANI) comenta que as vacinas em crianças não são necessárias, já que realmente o melhor é fortalecer o sistema imunológico da criança através de métodos naturais, considerando que a medicina tradicional não leva em conta os efeitos bioquímicos, eletromagnéticos e energéticos da saúde, todos eles muito importantes.
“As vacinas são respaldadas pela maioria dos doutores”
Argumentos a favor das vacinas em crianças
A maioria das crianças já foram vacinadas, e por esta razão, as doenças como o sarampo, a caxumba ou a rubéola, entre outras, têm sido erradicadas quase por completo nas populações que aceitam as vacinas, e na verdade não há nenhuma prova que demonstre o contrário.
Tentar desenvolver um sistema imunológico forte na criança através de rotinas de exercícios, dietas e medicina natural é muito caro e arriscado. Isto é bastante lógico porque a tendência do humano é não cuidar da saúde e adoecer. Por estas razões, não vacinar as crianças seria colocar suas vidas em risco.
As vacinas estão respaldadas pela maioria dos doutores, universidades e organizações, que garantem a efetividade dos calendários de vacinação nas crianças.
Portanto, levando em conta os dois pontos de vista, é importante que você analise com seu pediatra de confiança por que vacinar ou não vacinar as crianças é o mais ou o menos indicado para seus filhos.