Fome excessiva na gravidez
A fome excessiva na gravidez é um aspecto que deve ser controlado. Nunca é saudável comer sem limites. O excesso de peso e outras condições que acompanham esse comportamento podem impedir o desenvolvimento normal do bebê, além de também causar distúrbios na mãe.
Os obstetras recomendam cautela quando a mulher fala sobre sua fome excessiva durante a gravidez. Eles sabem que, se esses desejos não forem controlados e canalizados a tempo, a situação da gestante pode se complicar.
Quando a fome excessiva aparece na gravidez?
Cada mulher pode viver diferentes tipos de gravidez, dependendo de parâmetros diferentes. É possível que em algumas mulheres a fome excessiva apareça e em outras não.
Quando o apetite excessivo aparece, o desejo de comer é contínuo. A partir do momento em que ela se levanta até ir para a cama, a mulher está pensando em comer e procurar alguma comida. Mesmo que a futura mãe já tenha comido ou jantado, ela imediatamente quer continuar comendo.
Esse desejo desesperado de comer pode ocorrer em fases muito diferentes da gravidez. Há mulheres grávidas que já as experimentam no primeiro trimestre. No entanto, a fome geralmente aparece entre o segundo e terceiro trimestres da gravidez, isto é, quando a gravidez já está avançada.
Crenças erradas sobre a fome excessiva na gravidez
Com o tempo, esse apetite exagerado foi associado a diferentes explicações. Há crenças populares que nada têm a ver com a realidade cientificamente comprovada:
- Uma dessas crenças é baseada no tamanho do bebê que cresce no útero. Dizem que bebês muito grandes precisam de muita comida. Portanto, a mãe teria que comer constantemente para satisfazer essa demanda.
- Há pessoas que a associam a desejos permanentes. Dizem, até mesmo, que você tem que satisfazer esses desejos para que a criança não tenha ‘marcas’. A consequência é que o ambiente familiar se preocupa em colaborar para que a mulher que sente a fome excessiva esteja satisfeita e esteja sempre comendo.
- Há mulheres que pensam que precisam “comer por dois”. Essa crença causa um efeito psicológico que causa fome excessiva na gravidez. A mulher come sua porção de comida e mais outra para garantir o crescimento do filho. Então, ela fica obcecada em fornecer ao bebê todos os nutrientes para o seu desenvolvimento saudável.
Todos esses são mitos sem qualquer base real. A fome excessiva não tem nada a ver com o tamanho do bebê que está se desenvolvendo, nem com os desejos que isso causa na mãe.
Quais são as suas causas reais?
A fome excessiva na gravidez surge, em partes, devido ao efeito psicológico que todas essas crenças errôneas causam nas mulheres.
A pressão e a influência social também são muito importantes, como vimos. As pessoas próximas à gestante dão seu conselho, sugerem “o melhor” para ela e o bebê. A pergunta “Você se alimenta bem?” aparece várias vezes ao dia.
Quando o apetite excessivo aparece, o desejo de comer é contínuo. A partir do momento em que a gestante se levanta até ir dormir, ela pensa em comer.
Além dessas razões psicológicas, existem razões fisiológicas. Hormônios, principalmente os estrogênios, desempenham um papel decisivo no aparecimento de ataques de fome em mulheres grávidas.
Durante a gravidez, a placenta secreta estrogênio. Esses hormônios causam estados de ansiedade e nervosismo e são a causa do acesso compulsivo, como comer demais.
Nesse estado de nervosismo e compulsão generalizada, a gestante come exageradamente. O apetite está ligado a alimentos que ela mesma era proibida de consumir antes da gravidez por seguir uma alimentação saudável. Você sente o que é chamado de “liberdade da privação” e consome muitos alimentos indesejáveis para uma dieta saudável.
Como controlar a fome excessiva na gravidez?
Uma dieta equilibrada é sempre um fator determinante para o bebê e a mãe. Não se esqueça de que um aumento exagerado no peso pode causar diabetes gestacional, que aparece em mulheres grávidas.
O que fazer para que os ataques de fome não causem problemas? É essencial escolher bem os alimentos. Evite açúcares refinados e doces processados. Da mesma forma, é necessário priorizar o consumo de alimentos que reduzam o apetite sem engordar: cereais, bananas, vegetais ricos em fibras e frutas.
Também é importante manter a cabeça ocupada. Se a gestante passar o dia todo em casa pensando apenas em sua gravidez, a ansiedade aumentará. Por fim, é claro, consultar um nutricionista sempre pode ajudar.
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