Guia para mães com bebês em tratamento intensivo
Nenhuma de nós pode sequer imaginar que o sublime momento do nascimento de um filho pode vir acompanhado pela angústia de não poder tocá-lo, amamentá-lo e de vê-lo apenas através de um vidro de uma sala de tratamento intensivo.
Com esse guia você saberá como dar o melhor de si em cada segundo desse momento tão delicado.
O primeiro a saber é que a unidade de tratamento intensivo foi desenhada para atender pacientes em estado grave que precisam de cuidados médicos 24 horas por dia, assim como equipamentos de alta tecnologia que permitem estabilizar o paciente.
Quando se trata de pacientes que ainda não têm um mês de vida, fala-se de terapia intensiva neonatal, e praticamente consiste em estender as condições do ventre materno através de incubadoras, onde o neonascido irá se desenvolver. Em outras palavras, o tratamento intensivo neonatal pode ser visto como a continuação extrauterina da gravidez.
Um recém nascido pode precisar de cuidados intensivos por problemas cardíacos, infecções, doenças pulmonares e intestinais. A gravidade das doenças pode ser assustadora, mas não podemos perder a fé. Da nossa força depende em grande parte a recuperação das nossas crianças.
Conselhos úteis para as mães com bebês em tratamento intensivo
A participação no tratamento do bebê lhe fará sentir útil; estar de bom humor é fundamental para ambos, é por esse motivo que você irá encontrar a seguir um conjunto de conselhos e recomendações para que esteja tranquila e colabore com a pronta recuperação do seu pequeno bebê:
. Retirar o leite materno para dar ao bebê. Apesar de nossa convalescença devemos fazer um esforço para extrair o leite materno que os grupo médico se encarregará de administrar ao bebê através de sondas. Ao neonascido em recuperação é preciso evitar a tarefa da sucção, porque isso significa um gasto calórico que não permite o aumento de peso.
. Não descuidar da própria saúde. Nossa saúde não pode ficar a mercê da recuperação do bebê. Ao contrário, é preciso seguir ao pé da letra as recomendações médicas com o intuito de evitar rapidamente qualquer complicação para que assim possamos nos dedicar ao cuidado do nosso filho.
. Manifestar amor ao nosso bebê. Parece um cliché, mas é totalmente verdade. O amor de mamãe, seu calor e sua presença podem contribuir enormemente para estabilização do recém nascido. Na verdade,quando não compromete sua saúde, em diversos hospitais aplica-se a prática da “mãe canguru” que permite que os bebês ganhem peso e tamanho em tempo recorde. Se no seu caso, não for possível carregar o seu bebê demonstre seu amor o acalmando, cantando e dando todo o carinho que ele espera em casa.
. Envolver-se com os cuidados médicos.Tente estar próxima de todos os cuidados que o bebê precisa, respeitando sempre as restrições médicas que, ainda que pareçam duras, apenas procuram nossa recuperação. Anotar cada relatório médico diariamente nos permitirá constatar cada avanço a celebrar porque, ainda que pareça mínimo, é um batalha ganha por nossos pequenos gladiadores.
. Relacionar-se com outras mães. No meio de uma situação difícil geralmente nos sentimos abandonadas, mas ao olhar ao redor podemos perceber que dividimos a dor e a angústia com outras mães que têm seus bebês em situações similares. Falar com elas, desabafar e compartilhar as pequenas alegrias fazem parte de uma terapia que ajudará a passar o tempo de hospitalização.
Manter nosso filhos em uma unidade de tratamento intensivo por dias ou semanas gera um sofrimento indescritível, mas é importante não cair no desespero. Se nos entregamos à dor estaremos dando um exemplo equivocado ao nosso bebê que desde o primeiro momento precisa saber que a vida será constituída por uma série de provas que devemos enfrentar com segurança e fé.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Martins Castro, F., Johanson da Silva, L., Leite de Souza Ferreira Soares, R., Moreira Christoffel, M., & Conceição Rodrigues, E. D. (2015). El primer encuentro del padre con el bebé prematuro en la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales. Index de Enfermería, 24(1-2), 31-34. http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1132-12962015000100007
- Izquierdo-Sánchez, L., & Ferrer-Ribot, M. (2018). Las experiencias del padre en las Ucin: una revisión desde la perspectiva de género. RLCSNJ, 16(1), 55-69. http://158.69.118.180/rlcsnj/index.php/Revista-Latinoamericana/article/view/3010