O melhor refúgio para um bebê é o colo da mamãe e do papai
As crianças precisam do carinho e da companhia dos pais para se sentirem seguras e cultivarem sua inteligência emocional através do exemplo. Então, você deve saber que o melhor refúgio para seu bebê é o colo cheio de amor de seus pais. Portanto, não negue a eles o calor do seu corpo por medo de estragá-los ou mimá-los, pois isso não acontecerá.
À medida que os bebês começam a ficar cada vez maiores, é muito comum que alguns pais parem de carregá-los e mimá-los. No entanto, foi demonstrado que o sentimento de proteção proporcionado pelo colo da mãe e do pai permite que as crianças descansem sem preocupações e tenham consciência do amor incondicional que eles sentem por elas.
Um lar cheio de amor e respeito é o melhor refúgio para um bebê
O carinho que as crianças recebem dentro de casa as nutre emocionalmente, assim como uma alimentação saudável faz com seu corpo. Por isso, não é de surpreender que durante os primeiros anos de vida, o colo da mamãe e do papai seja o único lugar onde os bebês encontram conforto ao se sentirem protegidos.
Mas essas atitudes não são por capricho. Vários estudos confirmaram todos os benefícios do contato pele a pele para bebês e suas mães. Essa comunicação íntima entre os recém-nascidos e suas mães aumenta os níveis de serotonina em ambos, permite que os bebês relaxem e promove a lactação.
Por isso, carregá-los e segurá-los no colo não deve ser interpretado como um simples gesto de carinho. Já que para bebês e crianças pequenas essa conexão com os pais é uma forma de sentir que tudo está sob controle. O toque, o aroma e o carinho que é compartilhado quando seguramos nossos filhos em nossos braços geram sentimentos lindos que devem ser valorizados.
As vantagens dos abraços e do carinho materno são comprovadas
Criar filhos em uma parentalidade saudável permite que eles se sintam mais seguros e confiem no amor de seus pais. Uma pesquisa liderada por profissionais da Universidade de Cambridge descobriu que a epigenética daqueles bebês que receberam cuidados nos braços dos pais foi modificada a partir desse contato afetivo.
O estudo contou com a participação de 94 bebês e consistiu em manter um diário das atitudes das crianças (cochilos, alimentação, birras, mudanças de comportamento etc.) das cinco semanas de idade aos quatro anos e meio. Data em que sua amostra de DNA foi coletada e os resultados analisados.
As conclusões do estudo foram evidentes. Aquelas crianças que tinham um perfil molecular subdesenvolvido receberam menos carinho e contato físico de seus pais, em comparação com os pequenos que tiveram o amor constante de seus pais. Dessa forma, confirmou-se que um ato tão simples como segurar bebês pode afetar seu desenvolvimento físico e emocional no futuro.
O melhor refúgio para seu filho são seus braços, o carinho não o estragará
A infância das crianças passa num piscar de olhos. Em um momento você pode segurá-las em seus braços com total tranquilidade e no próximo elas já são adolescentes pedindo independência. Então aproveite cada vez que pegar seus pequenos no colo. Compartilhe toda a sua energia de cura e deixe-os saber através de ações e palavras o quanto você os ama.
Abraços, beijos e demonstrações de afeto nunca vão estragar as crianças. Pelo contrário, segurá-las nos braços as encherá de afeto e segurança, pois é o melhor refúgio que pode existir. Esse contato é necessário para que as crianças cresçam sãs e salvas.
Lembre-se de que o tempo passa em um instante e cada etapa do desenvolvimento das crianças traz experiências inesquecíveis que devem ser aproveitadas. Portanto, exerça uma parentalidade positiva e com um apego saudável. Dessa forma, as crianças crescerão sentindo-se seguras de si mesmas e de seu ambiente, algo essencial para promover sua inteligência emocional.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Ardiel, E. L., & Rankin, C. H. (2010). The importance of touch in development. Paediatrics & child health, 15(3), 153–156. Recuperado de: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2865952/
- Moore ER, Bergman N, Anderson GC, Medley N. (2016). Early skin-to-skin contact for mothers and their healthy newborn infants. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Nov 25;11(11):CD003519. doi: 10.1002/14651858.CD003519.pub4. PMID: 27885658; PMCID: PMC6464366. Recuperado de: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27885658/
- Moore, S., McEwen, L., Quirt, J., Morin, A., Mah, S., Barr, R., . . . Kobor, M. (2017). Epigenetic correlates of neonatal contact in humans. Development and Psychopathology, 29(5), 1517-1538. doi:10.1017/S0954579417001213. Recuperado de: https://www.cambridge.org/core/journals/development-and-psychopathology/article/abs/epigenetic-correlates-of-neonatal-contact-in-humans/9BD9799A7C6E0859B93E092EA0727A4B
- Polan J. Ward M. (1994). Role of the Mother’s Touch in Failure to Thrive: A Preliminary Investigation. Volumen 33, Issue 8, P1098-1105. Recuperdado de: https://www.jaacap.org/article/S0890-8567(09)64114-9/fulltext#relatedArticles