Não vejo a hora de ter você em meus braços!
Meu filhinho adorado, não vejo a hora de ter você em meus braços. Eu sonho com esse mágico instante desde o dia em que fui pega de surpresa com um “positivo”.
Não vejo a hora de ter você sobre meu corpo assim que você chegar ao mundo. E sentir que o calor do seu amor me abraçar pela primeira vez.
Entre seus choros e seus medos, sentir essa conexão especial pela primeira vez.
Não vejo a hora de sentir seu aroma, esse cheiro a vida que, decerto, vai inebriar meus dias desde esse momento.
Já quero que chegue logo o momento tão esperado. Anseio e desejo com todas as forças do meu coração.
Necessito te ver, constatar que você está bem. Saber que você está saudável, forte e começar a trabalhar para te fazer feliz. Cada um de seus dias, para sempre.
Não vejo a hora de ter você ao meu lado, meu fiel e futuro eterno companheiro de todo dia.
Colocando cor nas paisagens mais cinzas e música nos dias mais tempestuosos.
Beleza e harmonia é o que você dá, paz e alegria é o que eu te oferecerei em troca.
Não vejo a hora de ter você perto de mim para te sentir plenamente
Não vejo a hora de ter você perto de mim, junto a mim. Pois só quero te sentir plenamente. Quero poder te abraçar e te encher de beijos.
Repetir até a exaustão o quanto eu te esperei e lembrar a todo instante como eu te amo. Deixar que você segure meus dedos com essas mãos pequenas e macias.
Ver em você essa inocência que eu perdi. Observar como esse anjinho com asas que chegou para me ensinar a viver.
Um ser que me dá a oportunidade de voltar à infância, de desfrutar do frescor e da pureza de sua alma.
É sério, eu já me vejo chorando de emoção. Embelezada com esse olhar que pode expressar tudo sem sequer dizer uma só palavra.
Angustiada e desesperada para acalmar seu choro, por saciar cada uma de suas necessidades. Basicamente, para ser a melhor mãe que você pode ter.
Quero sentir-me naturalmente projetada de forma tão perfeita para você. Capaz de te alimentar com o fruto do meu seio. Ver esses primeiros sorrisos.
Ser a encarregada não somente de dar a vida, mas também de conceder uma forma. Conformar personalidades, edificar no presente para terminar de construir no futuro.
Não vejo a hora de ter você para desfrutar a cada segundo da maciez única que sua pele tem.
Para me apaixonar todos os dias dessas bochechas gorduchas que são minha paixão.
Conversar e cantar para você a todo instante, contar o tanto que desejei esses momentos compartilhados.
Simplesmente, encher as horas com o mais profundo e sincero amor de uma mãe devota.
Não vejo a hora de ter você e te ver crescer
Não vejo a hora de ter você bem pertinho enquanto cresce. De me surpreender, então, diante de seus primeiros gargarejos e estourar de felicidade com as primeiras palavras.
Morrer com esse primeiro “mamãe”, voltar à vida em cada “te amo”. Ouvir você cantar as primeiras melodias.
Sentir a ternura e doçura de sua voz, rir até ficar exausta com cada uma de suas peripécias.
Quero dar um primeiro passo para as papinhas e purês. Ir provando aos poucos diversos sabores, deixando para trás seu melhor alimento e nosso melhor vínculo.
Com nostalgia, sentir que você vai intercalar meus braços com qualquer tipo de deslocamento.
O engatinhar veloz, substituído rapidamente por esses primeiros passinhos loucos e instáveis. As maratonas para calçar e vestir essa personalidade inocentemente “nudista”.
Abandonar a fralda para você tomar conta cada vez mais de si mesmo. Esse doloroso, mas gratificante, passo na conquista de autonomia e independência.
As adaptações na escolinha, a separação quando você começar a escola. Os lanches e desenhos compartilhados.
Chegando, assim, até as lições de casa e seus primeiros amiguinhos. Até aparecer essa notícia que, sem dúvida, nos gela o sangue.
Naturalmente, a chegada do primeiro grande amor. Tudo o que desejo é viver intensamente, desfrutando de cada avanço, cada conquista.
Filho, corra porque eu não vejo a hora de ter você em meus braços. Pois só assim poderemos começar a escrever essa grande aventura a dois.
Somente assim começaremos a encher as adoráveis páginas de nosso diário com o mel dessa nova vida que em instantes vai brilhar.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Bowlby, J. (1986). Vínculos afectivos: formación, desarrollo y pérdida. Madrid: Morata.
- Bowlby, J. (1995). Teoría del apego. Lebovici, Weil-HalpernF.
- Garrido-Rojas, L. (2006). Apego, emoción y regulación emocional. Implicaciones para la salud. Revista latinoamericana de psicología, 38(3), 493-507. https://www.redalyc.org/pdf/805/80538304.pdf
- Marrone, M., Diamond, N., Juri, L., & Bleichmar, H. (2001). La teoría del apego: un enfoque actual. Madrid: Psimática.
- Moneta, M. (2003). El Apego. Aspectos clínicos y psicobiológicos de la díada madre-hijo. Santiago: Cuatro Vientos