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O que é a placenta normalmente inserida?

3 minutos
A placenta normalmente inserida é sinal de que está localizada corretamente e que o processo de gestação ocorrerá normalmente. Aqui vamos contar tudo sobre esse conceito.
O que é a placenta normalmente inserida?
Publicado: 03 março, 2022 17:00

A placenta é um órgão fundamental que permite a conexão entre a mãe e o bebê. É o meio que permite ao feto receber todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Agora, diz-se que uma mulher tem uma placenta normalmente inserida quando o órgão está localizado corretamente e, portanto, ao se movimentar, não causará nenhum tipo de problema.

É normal que, à medida que a gravidez progride, a placenta suba gradativamente até deixar a abertura do colo do útero completamente livre. É isso que permitirá que o bebê chegue ao mundo no momento do parto.

Como a placenta normalmente inserida evolui?

Durante o processo de gestação, a placenta passa por vários processos de maturação, que podem ser verificados através do exame de ultrassom. Na lista a seguir, detalhamos cada uma dessas etapas:

  • Grau 0: esse é o grau mais jovem da placenta, corresponde aos dois primeiros trimestres da gravidez. Caracteriza-se principalmente pelo fato de a placa corial (perto do feto) ser igual à placa basal (perto do útero).
  • Grau I: a partir da 31ª semana começam a ser observadas calcificações na placa corial. Nesse ponto, a placenta não é tão homogênea.
  • Grau II: da 36ª semana até o final do processo de gestação, a placenta é irregular. Isso se deve aos depósitos de cálcio, porque a camada basal parece estar separada do miométrio e porque a camada coriônica é ondulada e descontínua.
  • Grau III: nessa fase, a placenta está completamente envelhecida ou calcificada.

Onde está localizada a placenta normalmente inserida?

 

Saiba mais sobre a placenta normoinserida.

A placenta é composta por um componente materno chamado “placa corial” e um componente fetal chamado “placa basal”. A primeira é composta por epitélio amniótico e uma membrana conjuntival, formada pelo eixo dos troncos vilosos de primeira ordem. Já a segunda, é composta por remanescentes de sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto, além da camada fibrinoide de Nitabuch.

Entre as duas placas, existe o espaço interviloso que contém as vilosidades coriônicas. Essas placas são inicialmente constituídas por tecido trofoblástico, que posteriormente se tornará a placenta. Mais exatamente, a placenta normalmente inserida está localizada na parte posterior do útero.

Por outro lado, quando a placenta está na parte inferior do útero, é chamada de “placenta prévia”.

O desenvolvimento da placenta começa com a implantação do embrião, quando as células trofoblásticas penetram nos vasos sanguíneos do útero e estabelecem uma conexão entre o corpo da mãe e o bebê.

Descolamento prematuro da placenta normalmente inserida

É conhecido como descolamento prematuro da placenta normalmente inserida (DPPNI), quando o descolamento da placenta do útero ocorre antes da 20ª semana de gestação e antes do terceiro período gestacional.

Essa patologia pode se manifestar tanto por sangramento externo quanto oculto (nesse caso, o sangue não é expelido, ficando retido entre a placenta e o útero).

Entre os sinais mais frequentes de descolamento prematuro da placenta está o sangramento vaginal, que geralmente não é tão abundante quanto no caso da placenta prévia.

 

O que é a placenta normalmente inserida?

Fatores de risco

  • Tabagismo.
  • Leiomiomas.
  • Traumatismos.
  • Idade materna.
  • Multiparidade.
  • Hipertensão.
  • Pré-eclâmpsia.
  • Cesariana anterior.
  • Corioamnionite.
  • Diátese hemorrágica.
  • Distúrbios tromboembólicos.
  • Hematoma retroplacentário.
  • Apoplexia uteroplacentária.
  • Degeneração placentária decídua precoce.
  • Ruptura prematura de membranas.
As contrações do parto são mais dolorosas do que as falsas contrações.

Sintomas de ruptura

Entre os sintomas mais comuns estão sangramento vaginal e contrações dolorosas. Geralmente, a quantidade do sangramento dependerá da quantidade de placenta que se desprendeu, mas pode ser que o sangue se acumule e permaneça entre a placenta e a parede uterina (hemorragia oculta).

Entre outros sinais encontramos:

  • Se a separação for leve, pode ocorrer uma pequena quantidade de sangramento acompanhada de cólicas.
  • No caso de uma separação moderada, pode ocorrer um sangramento mais abundante. As cólicas e as dores abdominais serão mais intensas.
  • Se mais da metade da placenta se desprender, pode ocorrer dor abdominal e sangramento abundante. Também podem ocorrer contrações e o bebê pode realizar movimentos incomuns.

Em suma, os graus de maturidade da placenta permitem identificar o momento evolutivo que esse órgão apresenta, o que pode ser apreciado através de uma ecografia. Esse exame permite analisar se a gravidez está se desenvolvendo corretamente. Em caso de notar sinais incomuns, é imprescindível consultar um especialista.

A placenta é um órgão fundamental que permite a conexão entre a mãe e o bebê. É o meio que permite ao feto receber todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Agora, diz-se que uma mulher tem uma placenta normalmente inserida quando o órgão está localizado corretamente e, portanto, ao se movimentar, não causará nenhum tipo de problema.

É normal que, à medida que a gravidez progride, a placenta suba gradativamente até deixar a abertura do colo do útero completamente livre. É isso que permitirá que o bebê chegue ao mundo no momento do parto.

Como a placenta normalmente inserida evolui?

Durante o processo de gestação, a placenta passa por vários processos de maturação, que podem ser verificados através do exame de ultrassom. Na lista a seguir, detalhamos cada uma dessas etapas:

  • Grau 0: esse é o grau mais jovem da placenta, corresponde aos dois primeiros trimestres da gravidez. Caracteriza-se principalmente pelo fato de a placa corial (perto do feto) ser igual à placa basal (perto do útero).
  • Grau I: a partir da 31ª semana começam a ser observadas calcificações na placa corial. Nesse ponto, a placenta não é tão homogênea.
  • Grau II: da 36ª semana até o final do processo de gestação, a placenta é irregular. Isso se deve aos depósitos de cálcio, porque a camada basal parece estar separada do miométrio e porque a camada coriônica é ondulada e descontínua.
  • Grau III: nessa fase, a placenta está completamente envelhecida ou calcificada.

Onde está localizada a placenta normalmente inserida?

 

Saiba mais sobre a placenta normoinserida.

A placenta é composta por um componente materno chamado “placa corial” e um componente fetal chamado “placa basal”. A primeira é composta por epitélio amniótico e uma membrana conjuntival, formada pelo eixo dos troncos vilosos de primeira ordem. Já a segunda, é composta por remanescentes de sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto, além da camada fibrinoide de Nitabuch.

Entre as duas placas, existe o espaço interviloso que contém as vilosidades coriônicas. Essas placas são inicialmente constituídas por tecido trofoblástico, que posteriormente se tornará a placenta. Mais exatamente, a placenta normalmente inserida está localizada na parte posterior do útero.

Por outro lado, quando a placenta está na parte inferior do útero, é chamada de “placenta prévia”.

O desenvolvimento da placenta começa com a implantação do embrião, quando as células trofoblásticas penetram nos vasos sanguíneos do útero e estabelecem uma conexão entre o corpo da mãe e o bebê.

Descolamento prematuro da placenta normalmente inserida

É conhecido como descolamento prematuro da placenta normalmente inserida (DPPNI), quando o descolamento da placenta do útero ocorre antes da 20ª semana de gestação e antes do terceiro período gestacional.

Essa patologia pode se manifestar tanto por sangramento externo quanto oculto (nesse caso, o sangue não é expelido, ficando retido entre a placenta e o útero).

Entre os sinais mais frequentes de descolamento prematuro da placenta está o sangramento vaginal, que geralmente não é tão abundante quanto no caso da placenta prévia.

 

O que é a placenta normalmente inserida?

Fatores de risco

  • Tabagismo.
  • Leiomiomas.
  • Traumatismos.
  • Idade materna.
  • Multiparidade.
  • Hipertensão.
  • Pré-eclâmpsia.
  • Cesariana anterior.
  • Corioamnionite.
  • Diátese hemorrágica.
  • Distúrbios tromboembólicos.
  • Hematoma retroplacentário.
  • Apoplexia uteroplacentária.
  • Degeneração placentária decídua precoce.
  • Ruptura prematura de membranas.
As contrações do parto são mais dolorosas do que as falsas contrações.

Sintomas de ruptura

Entre os sintomas mais comuns estão sangramento vaginal e contrações dolorosas. Geralmente, a quantidade do sangramento dependerá da quantidade de placenta que se desprendeu, mas pode ser que o sangue se acumule e permaneça entre a placenta e a parede uterina (hemorragia oculta).

Entre outros sinais encontramos:

  • Se a separação for leve, pode ocorrer uma pequena quantidade de sangramento acompanhada de cólicas.
  • No caso de uma separação moderada, pode ocorrer um sangramento mais abundante. As cólicas e as dores abdominais serão mais intensas.
  • Se mais da metade da placenta se desprender, pode ocorrer dor abdominal e sangramento abundante. Também podem ocorrer contrações e o bebê pode realizar movimentos incomuns.

Em suma, os graus de maturidade da placenta permitem identificar o momento evolutivo que esse órgão apresenta, o que pode ser apreciado através de uma ecografia. Esse exame permite analisar se a gravidez está se desenvolvendo corretamente. Em caso de notar sinais incomuns, é imprescindível consultar um especialista.


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  • Dulay, A. Desprendimiento de placenta (abruptio placentae). (2017). Manual MSD- Versión para profesionales. [En línea] Disponible en: https://www.msdmanuals.com/es-es/professional/ginecolog%C3%ADa-y-obstetricia/anomal%C3%ADas-del-embarazo/desprendimiento-de-plancenta-abruptio-placentae.
  • Delgado, M; Rodríguez, M; García, V. Hemorragias en el embarazo: desprendimiento prematuro de placenta normoinserta. Congreso virtual de enfermería de urgencias. [Documento en línea] Disponible en: http://congresovirtual.enfermeriadeurgencias.com/wp-content/uploads/2016/11/129.pdf.
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    heterocigota en el gen de la protrombina. Prog Obstet Ginecol 2018;61(3):256-260. Disponible en: https://sego.es/documentos/progresos/v61-2018/n3/09%20PC_Desprendimiento%20prematuro%20de%20placenta%20normoinsertada%20por%20mutaci%C3%B3n%20heterocigota%20en%20el%20gen%20de%20la%20protrombina.pdf.
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