Tipos de pintas: como identificá-las
As pintas, ou de acordo com seu nome científico nevos melanocíticos, são manchas na pele de diferentes tonalidades e formas que estão presentes em todos os seres humanos. Como sua forma e cor geralmente variam, é importante que possamos diferenciar os tipos de pintas porque nem todas são benignas.
Estima-se que, ao nascer, as crianças tenham em média dez pintas na pele, o que é um número relativamente baixo. As pessoas com pele branca são as mais suscetíveis a essas manchas na pele.
As pintas podem crescer, mudar ou até desaparecer. Tudo dependerá dos cuidados prestados, dos fatores genéticos e das mudanças na saúde porque as pintas são, teoricamente, alterações nos tecidos.
Levando tudo isso e consideração, hoje queremos apresentar algumas dicas para que você saiba diferenciar os tipos de pintas. Dessa forma, você poderá cuidar da pele do seu pequeno desde cedo e, também, poderá analisar qualquer particularidade ou mudança que possa vir a ocorrer.
Tipos de pintas: como identificá-las
Existem vários aspectos que você deve levar em consideração sobre as pintas antes de avaliar suas características físicas. Primeiro, pintas saudáveis são assintomáticas. Isso significa que elas não coçam, queimam, supuram ou inflamam, e a pele ao redor não fica vermelha ou pálida.
Já com essas primeiras descrições do que inclui ter uma pinta saudável, você pode ter uma ideia inicial de como identificar se há uma anormalidade na pele do seu filho. Agora, é hora de nos concentrarmos no formato e na cor das mesmas.
Formato
As pintas têm uma aparência circular com bordas bem definidas, mas também podem ser ovais. Seu diâmetro não excede 5 milímetros de largura e o tamanho máximo estimado é o mesmo que o de uma borracha na ponta do lápis.
Existem dois tipos de pintas de acordo com seu formato: a lisa, que geralmente é a mais recorrente e, também, a que tem elevação. Pela tradição popular, considera-se que, se uma pinta apresenta um relevo palpável ou cresce, pode mascarar um melanoma ou algum outro problema. Essa consideração não é completamente verdadeira.
Embora a irregularidade do formato possa surgir quando se trata de anormalidades nas pintas, será apenas o critério do dermatologista que determinará sua verdadeira natureza.
Qualquer procedimento para remoção de pintas deverá ser indicado e realizado por um especialista e somente por ele. Além disso, será necessária uma intervenção ambulatorial para executar o processo.
Ao nascer, as crianças têm em média dez pintas na pele, o que é um número relativamente baixo.
Cor
No que diz respeito à cor, elas geralmente estão incluídas em uma variação de cores ligada a tons ocres ou marrons, incluindo também preto, azul e vermelho nas chamadas manchas de sangue.
A cor das pintas também pode ser uma possível indicação de alterações. No entanto, como mencionamos quando falamos sobre o formato, se a pinta é assintomática, em teoria não há nada a temer.
A cor da pinta também terá uma relação estreita com o tom de pele da pessoa. Foi identificado que pessoas caucasianas e loiras têm pintas com tons entre rosa e marrom claro. Ao passo que pessoas com cabelos pretos ou pele escura têm pintas marrom-escuras e pretas.
Como identificar anormalidades
É muito raro que uma pinta saudável se transforme em melanoma, pois deve haver condições excepcionais para que isso aconteça.
Também é verdade que certos indivíduos estão mais propensos a sofrer desta condição. Especificamente pessoas que têm pele muito branca, que ficam expostas ao sol sem proteção ou, por exemplo, que têm mais de cinquenta pintas.
É importante notar que, embora seja bom identificar se há alterações nas pintas de seu filho, somente o dermatologista terá a capacidade de determinar a condição exata da pinta e o tipo de cuidado que ela merece.
Portanto, se seu filho tiver mais de dez pintas na pele, leve-o para um exame de rotina com o médico especialista para receber orientações adequadas sobre esse assunto.
Em conclusão, vale a pena notar que, em todos os casos, as pintas em crianças são benignas. No entanto, suas alterações têm relação direta com a exposição indiscriminada ao sol e sem proteção. A prevenção e o cuidado da pele sempre serão excelentes aliados para que as crianças tenham uma pele saudável.
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- Martín-Gorgojo, A., & Nagore, E. (2018). Melanoma asociado a nevo melanocítico. Actas Dermo-Sifiliograficas. https://doi.org/10.1016/j.ad.2017.06.009