O que fazer se meu filho pegar catapora?
Após o diagnóstico médico, é comum que todas as mães se perguntem: o que devo fazer se meu filho pegar catapora? E certamente é válido expressar sua preocupação e buscar alguns conselhos, principalmente com um profissional, pois será a pessoa mais indicada para nos orientar.
A catapora é uma das doenças denominadas exantemáticas ou, em outras palavras, que produz erupções cutâneas.
É muito contagiosa, mas na maioria dos casos não é grave. Geralmente, infecta durante a infância e raramente ocorre em adultos, já que o mais comum é ter catapora entre 5 e 10 anos e ficar imunizado pelo resto da vida.
Catapora: uma infecção comum na infância
Como a catapora é um vírus, ela se propaga pelo ar. Agora, o que muitas pessoas não levam em consideração é que essa doença só se manifesta fisicamente entre 10 e 15 dias após o vírus infectar o organismo. No entanto, pode haver exceções.
A catapora é contagiosa cerca de 2 a 4 dias antes do aparecimento das erupções e dura cerca de 7 dias, até que as crostas caiam. As vesículas não são mais contagiosas quando se tornam crostas.
Sintomas claros
Para responder à pergunta: Como saber se meu filho está com catapora? Para muitas mães, a primeira medida é revisar os sintomas da doença.
No início, a pele do seu filho ficará com manchas vermelhas que coçam muito. Geralmente, as manchas aparecem na face, no couro cabeludo, no tronco e depois se espalham para as costas e até mesmo os órgãos genitais. Essas manchas serão acompanhadas de febre (que pode ser alta).
As manchas causarão pequenas bolhas que se encherão de líquido. Em poucos dias, essas bolhas começarão a se abrir e produzir crostas amarelas ou vermelhas. Com o tempo, as marcas irão cicatrizar e a pele deixará de parecer tão machucada.
Em menos de um ano, os vestígios de catapora desaparecem da pele, na grande maioria dos casos.
Meu filho está com catapora, e agora?
Uma vez que o médico tenha diagnosticado a catapora e descartado outras doenças contagiosas, como o sarampo, o descanso será o melhor aliado para a recuperação.
Mas se meu filho estiver com catapora, o que devo fazer para ajudá-lo? Bem, a primeira coisa a fazer é manter a criança bem hidratada. Água e sucos naturais são excelentes aliados para isso, ao lado de uma alimentação balanceada.
Naturalmente, sempre que uma criança está com catapora, a primeira coisa a fazer é evitar que ela tenha contato com outras crianças. Portanto, se ela já está em idade escolar ou frequenta creches regularmente, é melhor mantê-la em casa até que esteja totalmente recuperada.
O contágio da catapora ocorre desde o momento da incubação da doença até 7 dias após a queda das crostas.
Como a catapora é uma doença que faz com que a criança se coce muito por causa das feridas produzidas na pele, é fundamental que suas unhas estejam bem cortadas e limpas. Caso contrário, ela mesma pode infectar e piorar suas feridas.
Existem diversos produtos com propriedades calmantes para a pele. Podemos perguntar ao médico qual é o mais indicado para aliviar a coceira causada pela catapora. Não se recomenda em hipótese alguma a aplicação de medicamentos naturais ou afins sem consultar previamente o profissional.
Se as pústulas surgirem na boca, vão causar muita dor na criança. Nesse caso, será necessário que o pediatra prescreva um anestésico oral.
Também pode ocorrer o aparecimento de pústulas na região genital e, consequentemente, a sensação de coceira ou ardência ao urinar. Nesses casos, o médico pode recomendar uma pomada para aliviar a dor.
O que você nunca deve fazer é medicar à criança por conta própria. Para dar um exemplo simples: a administração de ibuprofeno durante a catapora pode levar a uma complicação séria da doença.
Esse medicamento, que serve como anti-inflamatório e pode ser utilizado em outros tratamentos, não tem o efeito desejado nos quadros de catapora. Pelo contrário, ele impede o crescimento e o desenvolvimento normal das pústulas e a sua cicatrização, causando uma grande infecção no corpo da criança.
Se a febre continuar alta e for acompanhada por outros sintomas mais incômodos, como rigidez no pescoço, será necessário levar a criança ao pronto-socorro com urgência.
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