5 conselhos para você se recuperar da diástase abdominal
A diástase abdominal acontece com toda mulher durante a gravidez. No entanto alguns corpos são mais afetados que outros. Portanto, a recuperação após o parto pode demorar um pouco mais em determinadas situações. No caso da diástase não se trata apenas de uma questão estética.
Recuperar a forma depois da gravidez é um processo que leva um tempo. Embora pareça um pouco complicado e impossível de conseguir, existem certas medidas que podemos adotar desde o exato momento em que damos à luz.
Sabemos que o nascimento do bebê nos levará a nos comprometermos mais com a vida desse ser que chegou ao mundo com a nossa ajuda. No entanto, não devemos nos esquecer de que a nossa recuperação também é importante para o pequeno. Não se trata apenas do fato de a mãe estar disponível para cuidar do seu filho, mas sim, de que quanto melhor ela se sentir consigo mesma, melhor será a qualidade de vida de ambos.
Para evitar possíveis casos de depressão é importante que a mãe comece a recuperar o controle da própria vida após dar à luz. Isso também é conveniente para uma melhor relação com a família e para que o bem-estar do recém-nascido seja completamente garantido. É normal nos preocuparmos muito mais com o bebê do que com a mãe. Mas ambos são importantes.
Diga adeus à diástase abdominal
O problema provocado pela diástase abdominal é um dos mais comuns. Trata-se da expansão dos músculos retos do abdômen, que ocorre para abrir espaço para o bebê. O útero começa a se expandir à medida que a gravidez evolui e isso faz com que os músculos abdominais se separem.
Esses músculos não voltam ao seu estado natural imediatamente após o parto. Eles não voltam ao seu devido lugar como acontece com outros tecidos e, inclusive, com a cavidade uterina e vaginal. No caso dos músculos distendidos, uma recuperação especial é necessária. Os seguintes conselhos podem ajudar você.
Alimentação adequada
Assim como em outros aspectos da gravidez e do pós-parto, a alimentação é essencial. O melhor é optar por uma dieta saudável. No entanto, é importante equilibrar nossa alimentação para a etapa do aleitamento.
Hidratação adequada
Para esse tipo de problema em particular, é recomendado manter o corpo adequadamente hidratado. Tomar muito água e líquidos beneficia a recuperação dos músculos.
Além disso, é bom para melhorar a produção de leite. Também é recomendável manter a pele hidratada por fora, através de óleos naturais que ajudem a recuperar a elasticidade.
Exercícios específicos
Depois do parto a diástase abdominal pode acarretar a persistência de um volume na região mesmo após várias semanas. É por isso que podemos ficar com uma barriga parecida com a de uma grávida de três meses.
A expansão que aconteceu ao longo de vários meses não é revertida de um dia para o outro. No entanto, nem todos os exercícios são recomendados para esse tipo de recuperação.
O fisioterapeuta Rafael Vicetto explica que não é adequado realizar abdominais. Esse exercício ajuda a separar os músculos do abdômen e não é isso que desejamos.
Portanto, são recomendados exercícios leves que sejam de baixo impacto para a região. Pular ou correr não são bons exercícios para o assoalho pélvico nessa fase. Em contrapartida, uma caminhada de uns 45 minutos diários é muito benéfica.
Se sentir gorda dura nove meses, mas a alegria de se tornar mãe dura para sempre
–Nikki Dalton-
Avaliação médica
Antes de começar qualquer tratamento ou exercício é importante consultar um especialista um mês e meio após ter dado à luz. Às vezes a diástase abdominal provoca lesões como a ruptura da linha alba. Quando isso acontece, aparecem sintomas desagradáveis como dor, problemas digestivos, liberação involuntária de urina, entre outros.
Após uma avaliação médica, é possível estabelecer um tratamento personalizado. Enquanto isso, não é recomendável exercitar ou forçar a região abdominal. Dependendo da gravidade do problema haverá uma recomendação específica.
Stopdiástasis
Durante muito tempo o tratamento por excelência para cuidar a diástase abdominal foi a cirurgia. No entanto, recentemente foi desenvolvido um sistema conhecido como Stopdiástasis. Trata-se de um tratamento não invasivo que tem como função ajudar a recuperar a expansão dos músculos de muitas maneiras.
Para começar, um fisioterapeuta deve conduzir o tratamento. É comum a indicação da utilização de uma cinta especial. Depois, se recomenda a realização de exercícios básicos que se incorporam às nossas atividades diárias. A ideia é criar hábitos relacionados com a nossa maneira de nos movimentar, sentar, agachar, ou pegar o bebê no colo.
Esse método também inclui a realização dos conhecidos exercícios hipopressivos. Sabe-se que esse sistema produz resultados favoráveis nas primeiras semanas de prática. Quando realizado de maneira correta pode permitir uma recuperação visível nos primeiros 21 dias.