A síndrome pós-férias em crianças
A volta à normalidade após as férias afeta não apenas os mais velhos, mas também as crianças. O ato de programar o despertador novamente e trocar os dias de sol e praia pelas infinitas explicações dos professores traz um contraste que nem sempre é fácil de digerir. Por esse motivo, neste artigo, vamos discutir os efeitos da síndrome pós-férias em crianças e como lidar com ela.
O verão é uma época para se desconectar dos meses escolares e recuperar as forças para o próximo ano. É uma época marcada pelo tempo livre, pelos dias de piscina e pelos passeios em família.
Além disso, as crianças são especialmente vulneráveis a mudanças, por isso é normal que também sofram com uma espécie de síndrome pós-férias após o fim dos meses de verão, quando retomam seu ritmo natural.
Como mãe, seu papel e suas estratégias motivacionais são essenciais. Porém, se você perceber que seu filho não está melhorando após duas ou três semanas, recomendamos consultar um especialista para verificar as causas que estão levando a esse sentimento.
Como combater a síndrome pós-férias em crianças?
A seguir, vamos mostrar como você pode reduzir as consequências da síndrome pós-férias em crianças. Tome nota!
1. Sua atitude importa
A primeira das dicas para aprender a lidar com a síndrome pós-férias em crianças tem a ver com a sua atitude, que é um dos aspectos mais importantes. Se os seus filhos perceberem que você é a primeira a ter dificuldade para retomar os horários de trabalho, então é muito normal que o mesmo aconteça com eles.
2. Reajustar horários
O fim do verão faz com que seja hora de programar o despertador novamente, colocando um fim aos horários descontrolados e introduzindo um pouco de disciplina. Portanto, recomendamos dormir mais cedo até que o corpo se adapte ao novo horário. Dessa forma, a criança vai se sentir menos cansada na hora de acordar.
3. Procure o lado positivo
Qualquer decepção pode ser superada com positividade. Por isso, sugerimos que você incentive seu filho a enfrentar esse momento com felicidade e de uma forma positiva.
Se pararmos para pensar um pouco, é muito provável ele tenha várias razões para sorrir com a volta às aulas. Pode ser por ver os amigos novamente ou pela motivação para superar mais um ano escolar.
“As crianças são especialmente vulneráveis a mudanças, por isso é normal que também sofram com uma espécie de síndrome pós-férias após o fim dos meses de verão, quando retomam o seu ritmo natural”.
4. Preparem-se juntos para a volta às aulas
Por fim, recomendamos que você se prepare junto com o seu filho para a volta às aulas, a fim de tentar motivá-lo, conversando com ele sobre o que o espera no próximo ano.
Uma das maneiras de fazer isso é comprar os itens do material escolar, tais como lápis, pastas, mochilas, etc. Use esse argumento como um ponto forte para se preparar para a volta às aulas com uma dose extra de motivação.
Reconheça os sinais da síndrome pós-férias
Para saber se a síndrome pós-férias está afetando o seu filho, é muito importante que você fique atenta para reconhecer os sinais que podem indicar que algo está acontecendo com ele. Por exemplo, se seu filho estiver discutindo em casa muito mais do que o habitual ou se parecer triste, você pode começar a se questionar se algo está acontecendo.
Nesse momento, é hora de ouvir as preocupações da criança e motivá-la para a nova etapa escolar. Da mesma forma, recomendamos que, nesse processo de transição, você tente manter as crianças próximas das conexões que elas tiveram durante as férias, tais como a família, os amigos ou um espaço natural.
No entanto, se você observar que seu filho está com muita dificuldade para se levantar, juntamente com pouca motivação para ir à escola, é possível que esses sejam sinais mais óbvios da síndrome pós-férias. De qualquer forma, é preciso ter paciência, pois qualquer volta à normalidade sempre tem as suas dificuldades.
Em resumo, a síndrome pós-férias em crianças é algo que afeta um número muito alto de estudantes quando eles retomam os horários habituais. Como mãe, você deve saber que isso é algo totalmente comum e que não deve causar nenhum tipo de preocupação.
Na maioria dos casos, algumas semanas de transição serão as melhores aliadas. Por fim, conforme mencionamos anteriormente, se a situação não melhorar, será necessário consultar um especialista.
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