O que fazer se seu filho tiver febre

O que fazer se seu filho tiver febre

Última atualização: 01 janeiro, 2017

Esta é uma das principais preocupações dos pais; que uma criança tenha febre é delicado e não saber o que fazer é angustiante. Às vezes, a febre é transitória e não é muito alta, mas sempre é uma indicação de que algo não está bem. Levá-los ao médico é a principal medida que tomamos, mas há muitas coisas que podem ser feitas em casa.

A febre em si não é uma doença, na realidade é um alarme natural do corpo para avisar que há algum problema maior; pode se tratar de uma infecção ou algum problema bastante sério, mas é apenas um sintoma. Em todas as crianças a febre acontece por alguma razão, mesmo quando saudáveis, embora isso aconteça com pouca frequência.

A maior preocupação existe quando esta condição persiste por várias horas, a temperatura excede 39 °C e a criança apresenta debilidade e outros sintomas desconfortáveis. Embora seja normal que a criança não queira comer deve-se levar em conta possíveis processos de desidratação.

Por outro lado, quando sabemos as causas da febre é aconselhável mantê-la controlada para que a temperatura não suba, para isso não é necessário realizar uma consulta. É suficiente termos um termômetro e conhecimentos básicos para tratar a febre com técnicas cotidianas.

Medidas a tomar se seu filho tiver febre

Falamos de febre quando a temperatura do corpo excedeu os 38 °C, e ainda neste nível não há razões para se preocupar muito, mas você deve estar atenta. Para completar o diagnóstico podemos olhar para outros sintomas como vermelhidão dos olhos e do rosto, presença de arrepios ou pulsações aceleradas.

É muito comum que os pais recorram à consultas antes do processo febril nas crianças, nestes casos o pediatra realizará as indicações correspondentes. A partir disso as mães poderão ter os medicamentos geralmente usados para tratar a febre, e terão a oportunidade de administrá-los em casa.

No entanto, existem muitas maneiras de se proceder nestes eventos; por exemplo, podemos considerar as seguintes recomendações:

  • Recomenda-se medir a temperatura na axila utilizando um termômetro digital. Isto a fim de assegurar se de fato é febre o que a criança tem.
  • É aconselhável manter uma temperatura natural também no ambiente onde ela está, porque às vezes colocamos mais cobertas do que o necessário ou a deixamos descoberta. O ideal é não cair em excessos que tornam o quarto muito frio ou muito quente.
  • Normalmente tentamos reduzir a febre a todo custo, mas isso nem sempre é bom. A febre é um sintoma positivo de que o corpo está lutando contra uma infecção que pode ser causada por um vírus ou por bactérias.
  • Algumas mães costumam tratar casos de temperatura elevada com medicamentos anteriormente prescritos pelo pediatra, neste caso, é essencial que tenham sido prescritos e não devem ser alternados entre um e outro, não importa se tenha passado tempo suficiente. São o ibuprofeno e paracetamol os medicamentos prescritos com mais frequência.
  • Manter a criança hidratada a todo o momento e dar alimentos açucarados e sucos de fruta.
  • Colocar compressas de água fria na testa e mãos é uma ação típica; também se aconselha a colocar as mãos ou enfiar os pés em água para restaurar a temperatura normal do corpo.
  • Dar banho é uma opção muito comum nesses casos, mas não é aconselhável utilizar água muito fria ou gelada; tudo bem se você quiser dar um banho, mas a água deve estar em temperatura ambiente.
  • Quando se trata de bebês com menos de três meses é aconselhável consultar o pediatra se observamos que a febre é persistente.
  • Os antibióticos às vezes funcionam, mas apenas quando receitados porque nem todos são eficazes contra o vírus.
  • Deve-se consultar o pediatra se a febre se mantiver por mais de 72 horas ou se a temperatura atingir os 40 °C.
  • Outros sintomas de preocupação são a debilidade física, a presença de vômitos e problemas respiratórios.

 


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.