Como apadrinhar uma criança carente

O apadrinhamento pode ser uma excelente alternativa para aqueles pais que desejam ajudar os menos favorecidos sem tantas responsabilidades associadas. Descubra tudo abaixo.
Como apadrinhar uma criança carente

Última atualização: 17 setembro, 2021

Vivemos em um mundo dividido. Um planeta enviesado, onde a desigualdade entre ricos e pobres é cada vez mais notória. Enquanto alguns morrem de fome, outros não param de enriquecer. Devido a esse contexto de injustiça social, muitas pessoas começaram a buscar alternativas para ajudar. Uma das mais úteis e famosas é apadrinhar uma criança carente.

Todos os dias vemos coisas terríveis na televisão. Famílias que não têm o que dar de comer aos filhos, principalmente por falta de recursos. Os governos ignoram essas pessoas, porque nem mesmo as consideram seres humanos.

Suas casas são frágeis e inseguras, assim como seus bairros e cidades. É comum que as crianças comecem a trabalhar muito cedo e com um salário irrisório, só para ajudar em casa. Muitas delas nunca poderão aprender a ler ou saberão o que é uma escola.

Em situações como essa, o ser humano deve ser solidário. Aqueles de nós que têm a sorte de nascer mais condições têm a responsabilidade de agir. Podemos não ser os culpados diretamente, mas é cruel e egoísta virar o rosto e olhar para o outro lado.

O pior é que os mais afetados são sempre as crianças. Elas são criaturas inocentes que estão condenadas a um futuro incerto e dramático se não tiverem nossa ajuda. Fingir que elas não existem, assim como ignorar suas necessidades, é desumano.

Como apadrinhar uma criança carente?

 

Como patrocinar uma criança carente?

Apadrinhar uma criança carente é mais fácil do que você imagina. Centenas de organizações solidárias há anos são responsáveis por fornecer recursos de educação, alimentação e saúde para aqueles que mais precisam.

Devido ao número de crianças em situação desfavorável, é muito importante poder contar com alguma ajuda externa. Por cerca de 100 reais por mês podemos ajudar não só uma criança, mas também 5 pessoas à sua volta.

Isto é, não vamos melhorar apenas a vida dela, mas também a das pessoas ao seu redor. É inútil prestar assistência isoladamente se for possível que outras pessoas com os mesmos problemas possam se beneficiar. Isso inclui desde a família até vizinhos, bem como infraestruturas como escolas ou hospitais.

Cada ONG contém em seu site todos os formulários e informações relevantes sobre como apadrinhar uma criança.

Não pode haver revelação mais intensa da alma de uma sociedade do que a maneira como suas crianças são tratadas.

-Nelson Mandela-

Fatos relevantes sobre o apadrinhamento

Apadrinhar não é uma adotar

Muitos acreditam que apadrinhar uma criança carente é o mesmo que adotar ou ser seu tutor legal. Não é assim. O padrinho ou a madrinha da criança tem apenas um vínculo legal com a organização pertinente. A associação entre ambos é voluntária, podendo ser interrompida a qualquer momento.

 

Você pode ir visitar a criança

É possível conhecer a criança que você apadrinha, mas sempre contatando primeiro a ONG responsável. Dessa forma, a organização garante que a criança está segura e não corre perigo.

Não é aconselhável levar a criança ao local de origem dos padrinhos, nem mesmo por um período curto. Muitas organizações relatam que as mudanças ambientais costumam ser traumáticas. É mais provável que isso a prejudique do que a beneficie.

Vocês se comunicarão regularmente

O padrinho ou a madrinha e a criança apadrinhada se comunicam regularmente por carta, assim como a organização. Dessa forma, você pode acompanhar a situação da criança, seu progresso na escola e suas motivações.

O padrinho, portanto, se certifica de que sua contribuição monetária está sendo útil, ao mesmo tempo em que a criança descobre que há alguém zelando por ela. Todas as cartas são revisadas antes de serem entregues aos menores, a fim de evitar que caiam tenham contato com redes de pedófilos e traficantes.

Não há limite de tempo

Muitos padrinhos decidem parar de patrocinar a criança quando ela atinge uma certa idade. Outros, por outro lado, acabam pagando até a universidade. É uma decisão pessoal e sempre dependerá de fatores particulares e totalmente aceitáveis.

Por ser uma escolha econômica, é muito importante poder se comprometer. Do contrário, estaremos privando a criança de outros patrocinadores que podem realmente ajudá-la. A contribuição pode cessar quando julgarmos conveniente, avisando previamente a ONG competente.


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