
Fazer esquemas para estudar é uma boa maneira de sintetizar informações a fim de lembrar melhor de conceitos e conhecimentos. É conveniente ensinar essa técnica de estudo para as crianças desde pequenas, para que elas aprendam a estudar de uma…
Você prefere um estilo de criação tradicional ou quer inovar? Descubra no que consiste a diferença entre castigos e consequências.
As crianças colocam os limites à prova e quebram as regras. Isso faz parte da sua experiência de aprendizagem. Por outro lado, nós, como pais, podemos escolher como reagir perante cada situação para educar nossos filhos. Essa é a importância de saber diferenciar entre castigo e consequência.
Perante os desafios da vida diária, é importante manter a calma e agir como um adulto. Não se deixar vencer pelos impulsos e pela emoção negativa do momento, e evitar o confronto pouco saudável.
E por quê? Porque assim evitaremos fazer mal aos nossos filhos e distanciá-los de nós. É nos momentos de dificuldade que precisamos sempre seguir em frente, pensar e colocar na balança os nossos métodos educativos.
Vale destacar o que o doutor Alberto Soler explica a seguir sobre os métodos mais retrógrados e prejudiciais:
“Uma maneira de transmitir disciplina às crianças é por meio de recompensas e castigos, que são os métodos usados para educar a maioria dos pais de hoje em dia e os que são mais frequentemente empregados com o objetivo de garantir bons comportamentos. No entanto, os métodos baseados em recompensas e castigos não estão isentos de várias desvantagens”.
Os castigos sempre provocam, no mínimo, desconforto. Esse método busca fazer com que as crianças se sintam mal e não repitam o comportamento pelo medo de decepcionar os pais.
As crianças não aprendem valores para a vida quando recebem ameaças e sentem medo de executar uma ação sem entender muito bem o porquê.
O principal objetivo de um castigo é garantir o cumprimento das regras através do autoritarismo. Pode parecer que funciona no momento, mas não vai gerar senso de responsabilidade nas crianças.
Pelo contrário, causa sentimentos de ódio, ressentimento e falta de motivação. Esses fatores, mais tarde, levam as crianças a enganar e fugir.
O lado mais nocivo do castigo é que a criança é julgada por quem é, e não pelo que fez. Em outras palavras, o castigo acrescenta um rótulo negativo à pessoa, não à ação, o que prejudica a autoestima.
Assim, a situação se transforma em uma bola de neve na qual quem é mais prejudicada é a própria criança. A degradação no conceito de si mesmo provoca mais comportamentos inapropriados no futuro.
Na balança, também temos as consequências. Quando expomos as consequências e explicamos às crianças, elas podem compreender realmente o porquê das nossas decisões e, também, os efeitos das próprias ações.
Diferentemente do castigo, ao explicar as consequências das ações para as crianças, elas não são oprimidas pela vergonha. Na verdade, sentem que se promove a reflexão, o entendimento, a boa comunicação e, inclusive, a empatia.
Os erros são os melhores professores e, quando são encarados de forma positiva, trazem ensinamentos muito valiosos.
As consequências estão focadas nos resultados das ações, não nos indivíduos em si. Elas podem identificar que há comportamentos problemáticos, mas nunca crianças problemáticas. Como consequência, não ferem a autoestima e fortalecem o caráter.
Em outras palavras, quando as consequências das ações são explicadas, não se cria um ambiente negativo no qual tudo vira confronto e luta pelo poder.
Para que uma consequência tenha valor, deve respeitar três características:
Embora muitos pais dessa geração tenham sido educados por meio do castigo, essa metodologia pode ser modificada.
A disciplina deve ser firme e pontual, mas baseada no respeito e na consciência do outro como ser humano. A forma como as crianças assimilam a sua autoridade depende das suas reações e decisões.